Calendário de Eventos do Turismo para dezembro tem celebrações do fim do ano e chegada do verão

O último mês do calendário chega com o espírito natalino, o início do estação mais quente do ano e as celebrações de Ano Novo. O Brasil oferece eventos de Norte a Sul para quem vai viajar neste período.

Da Redação (*)

Brasília – Com a chegada das festas de fim de ano, das férias escolares e o início do verão, o turismo brasileiro ganha força total. É tempo de reunir a família, viajar para visitar parentes distantes ou curtir as confraternizações com os amigos.

​Neste mês, o Brasil conta com uma programação diversificada que vai de feiras de artesanato e corridas de rua a espetáculos de luzes e grandes festas da virada, movimentando a economia e a cultura nas cinco regiões do país.

​Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, o período é estratégico para o setor. “Dezembro é o mês em que o brasileiro se reencontra com suas raízes e com as belezas do nosso país. Seja para apreciar a iluminação de Natal no interior, participar de eventos esportivos ou celebrar a chegada de 2026 em nossas praias e rios, o turismo se consolida como um grande gerador de emprego e alegria neste fechamento de ciclo”, afirma.

​Confira a seleção de eventos para curtir em dezembro:

​REGIÃO NORTE

A região aposta na cultura local e nas celebrações de fim de ano integradas à natureza amazônica.
​Rota das Pedras (Marabá/PA): Evento artístico e cultural que movimenta a cidade durante todo o mês, de 1º a 30 de dezembro.
​Festival das Pastorinhas (Parintins/AM): A ilha, mundialmente famosa pelos bois-bumbás, celebra a tradição natalina e folclórica das pastorinhas no dia 21 de dezembro.
​Réveillon do Parque Anauá (Boa Vista/RR): A capital de Roraima prepara uma grande festa para a virada do ano, entre 31 de dezembro e 1º de janeiro.

​REGIÃO NORDESTE

O Nordeste mistura a fé, o esporte e o orgulho da diversidade em sua programação de dezembro.
​Picos Run (Picos/PI): Para quem gosta de unir turismo e esporte, a cidade piauiense promove sua tradicional corrida no dia 12 de dezembro.
​Salvador Orgulho (Salvador/BA): Um evento vibrante que celebra a diversidade e a cultura na capital baiana, marcado para o dia 14 de dezembro.
​Natal da Esperança (Delmiro Gouveia/AL): O sertão alagoano se ilumina para celebrar o ciclo natalino de 16 a 22 de dezembro.

​REGIÃO CENTRO-OESTE

No coração do Brasil, as águas e as luzes de Natal são os grandes atrativos para os visitantes.
​Encontro Náutico Amigos do Sucuriú (Três Lagoas/MS): O turismo náutico ganha destaque neste encontro que movimenta as águas de Mato Grosso do Sul no dia 13 de dezembro.
​Natal Luz (Rio Verde/GO): A cidade goiana se transforma com decorações e apresentações culturais, de 15 de dezembro a 05 de janeiro.
​Natal Encantado e Réveillon (Paranaitá/MT): O município mato-grossense une as celebrações de Natal e a festa da virada em uma programação que vai de 05 a 31 de dezembro.

​REGIÃO SUDESTE

A região mais populosa do país oferece desde a maior feira de artesanato do Brasil até o charme das cidades do interior e do litoral.
​Natal de Luz (Armação dos Búzios/RJ): O charmoso balneário fluminense ganha ainda mais brilho com sua decoração especial, de 1º a 31 de dezembro.
​36ª Feira Nacional de Artesanato (Belo Horizonte/MG): Um dos maiores eventos do gênero na América Latina, perfeito para compras de fim de ano. De 03 a 07 de dezembro.
​13º Guararema Cidade Natal (Guararema/SP): Conhecida por sua beleza e preocupação ecológica, a cidade paulista realiza seu tradicional evento natalino de 04 de dezembro a 04 de janeiro.

​REGIÃO SUL

O Sul do país mantém viva a tradição dos natais iluminados e das grandes festas de virada ao ar livre.
​Sinos de Natal (Flores da Cunha/RS): A Serra Gaúcha celebra a magia do Natal com cultura e tradição durante todo o mês, de 1º a 31 de dezembro.
​5º Fantástico Natal de Castro (Castro/PR): A cidade paranaense encanta moradores e turistas com sua programação festiva de 02 a 23 de dezembro.
​Virada no Lago 2026 (Fraiburgo/SC): A “Terra da Maçã” prepara um espetáculo especial para receber o ano novo, de 31 de dezembro a 1º de janeiro.
​Para conferir a lista completa e mais detalhes sobre cada atração, acesse o Calendário Nacional de Eventos do Ministério do Turismo clicando AQUI.

(*) Com informações do MTur

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Estudos da ApexBrasil destacam Argentina e Colômbia como parceiros  estratégicos do Brasil em comércio e investimentos

Confira os Perfis de Comércio e Investimentos Argentina e Colômbia para orientar novos negócios

Da Redação (*)

Brasília – A ApexBrasil lança os estudos Perfil de Comércio e Investimentos Argentina e Colômbia, que apresentam uma análise estratégica das relações econômicas do Brasil com dois dos principais parceiros comerciais na América Latina. Os perfis destacam oportunidades para exportações, além de informações sobre acesso a esses mercados e investimentos entre o o Brasil e os dois países vizinhos.

No que diz respeito ao mercado argentino, os principais pontos do estudo revelaram que o Brasil é o principal país exportador para a Argentina, respondendo por 23,6% do market share. Além disso, destaca-se que o Brasil lidera o mercado nos cinco principais produtos que exporta para o país, que é parceiro estratégico no Mercosul.

Somente no período janeiro-outubro de 2025, nossas exportações para a Argentina alcançaram US$ 15,8 bilhões, superando o total de 2024 e crescendo 41,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os principais produtos exportados estão automóveis, caminhões, tratores, insumos de ferro e aço, papel e cartão, pneus e cacau. Ao todo, foi mapeada uma variedade de mais de 2.000 produtos como oportunidades comerciais.

Em relação à Colômbia, as oportunidades se destacam por ser um mercado em expansão e diversificação. Assim como a Argentina, o país também é um importante parceiro comercial do Brasil, tanto que a ApexBrasil possui 26 projetos setoriais com foco no mercado colombiano. Além disso, a Agência tem um Escritório (EA) em Bogotá desde 2012, evidenciando a importância do mercado colombiano para as empresas atendidas pela Agência.

O Brasil é o terceiro maior fornecedor da Colômbia, atrás dos Estados Unidos e da China. A Colômbia também tem o Brasil como o seu maior provedor em setores como papel e cartão e açúcares e melaços.

Para mais detalhes sobre cada um dos estudos, acesse aqui os Perfis Argentina e Colômbia.

Perfil Argentina

Perfil Colômbia

(*) Com informações da ApexBrasil

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A voz de Tóquio: liderança firme contra avanço autoritário chinês na Ásia 

Márcio Coimbra (*)

A ascensão de Sanae Takaichi ao cargo de primeira-ministra marca o encerramento da era da timidez diplomática do Japão. Ao declarar inequivocamente que uma agressão chinesa a Taiwan constituiria “situação de ameaça à sobrevivência” do seu país, Takaichi alinhou a política externa japonesa à dura realidade do século XXI: a segurança de Taiwan é, de fato e indissociavelmente, a segurança da Ásia. Esta postura não deve ser lida como belicismo, mas como um necessário realismo geográfico e estratégico.

A decisão da primeira-ministra de abandonar a tradicional “ambiguidade estratégica” em favor de uma “clareza tática” foi recebida com a previsível fúria de Pequim. As retaliações chinesas, que variam desde a suspensão de importações de produtos japoneses até o congelamento do turismo e uma retórica inflamada sobre ultrapassar “linhas vermelhas”, acabam por expor a fragilidade dos argumentos do vizinho comunista. Quando uma nação soberana reage a uma postura defensiva de um vizinho com coerção econômica e ameaças veladas, ela apenas valida a necessidade urgente dessa defesa. A liderança de Takaichi, ao recusar-se a ceder a essa chantagem, envia uma mensagem crucial ao mundo: o Japão não será refém de seu maior parceiro comercial quando sua existência estiver em jogo.

Essa audácia política não ocorre no vácuo, encontrando forte ressonância na renovada aliança com Washington e no apoio de uma comunidade internacional cada vez mais cautelosa com o expansionismo chinês. A comunicação direta com a Casa Branca sugere que Washington vê em Takaichi a parceira ideal para a manutenção de um “Indo-Pacífico livre e aberto”. Ao verbalizar o que muitos líderes ocidentais pensam, mas hesitam em dizer por temor econômico, o Japão assume a liderança política que condiz com seu peso global. No centro desta disputa está a recusa em aceitar a ficção diplomática de que a ilha democrática de Taiwan seria apenas uma simples província rebelde.

A análise técnica e jurídica corrobora a posição japonesa, pois Taiwan opera como um país pleno sob qualquer critério objetivo de direito internacional. A ilha preenche todos os requisitos da clássica Convenção de Montevidéu para a personalidade jurídica de um Estado: possui uma população permanente de 23 milhões de habitantes com identidade própria, detém território definido com fronteiras claras e jurisdição efetiva, é gerida por um governo democrático, funcional e autônomo que cobra impostos, emite passaportes e demonstra plena capacidade de estabelecer relações com outras nações. Ao tratar Taiwan como parceiro estratégico, Takaichi não está inventando uma nova realidade, mas apenas reconhecendo a existência de um Estado que possui suas próprias leis, forças armadas, moeda e plena autonomia.

Em última análise, a atitude de Sanae Takaichi representa um divisor de águas na geopolítica asiática. Diante das ameaças de Pequim, a resposta do Japão sob sua liderança não foi o recuo habitual, mas a firmeza baseada em princípios. Ao defender o direito de Taiwan de existir livre de coerção, a primeira-ministra defende também a ordem internacional baseada em regras, lembrando que a complacência com regimes expansionistas historicamente apenas convida a maiores agressões. O Japão posiciona-se agora não apenas como um observador ansioso, mas como um guardião ativo da liberdade e da estabilidade no Pacífico.

(*) Márcio Coimbra é CEO da Casa Política e Presidente-Executivo do Instituto Monitor da Democracia. Conselheiro e Diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig). Mestre em Ação Política pela Universidad Rey Juan Carlos (2007). Ex-Diretor da Apex-Brasil e do Senado Federal.

 

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Tarifaço de Trump: decisão americana anima empresas mas clima nas relações com os EUA para 2026 é marcado por incertezas

Da Redação

Brasília – O Encontro Empresarial BR–US, realizado pela Amcham na terça-feira (25), marcou um ponto relevante na relação comercial entre os dois países em um ano que se tornou o mais desafiador da década. Após meses de tensões provocadas pelas sobretaxas aplicadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o setor privado avalia que o ambiente começa a mostrar sinais consistentes de melhora — embora persistam incertezas e negociações ainda em curso.

Na abertura, o presidente da Amcham, Abrão Neto, destacou que a eliminação das sobretaxas de 50% para um conjunto expressivo de produtos agroindustriais trouxe “um alívio importante” para segmentos que exportam cerca de US$ 4 bilhões ao mercado americano. Ele reforçou, no entanto, que aproximadamente 37% das exportações brasileiras ainda enfrentam tarifas de 40% a 50%, um patamar mais realista sobre o que resta a ser negociado e que demonstra o tamanho do desafio para a competitividade e previsibilidade das empresas.

As discussões refletiram uma percepção convergente entre especialistas, autoridades e lideranças empresariais: o momento é de avanço, mas a resolução completa do tema tarifário está diretamente condicionada ao calendário eleitoral de 2026 no Brasil e nos Estados Unidos e a renegociação do acordo com Canadá e México. “É importante aproveitar essa janela de oportunidade”, afirmou Neto, observando que o próximo ano tende a concentrar a atenção doméstica dos dois países, exigindo progressos ainda em 2025 e no início de 2026.

Solução antes das eleições de meio de mandato

O embaixador Roberto Azevêdo, ex-diretor da OMC, reforçou que a questão tarifária precisa avançar antes de o ciclo eleitoral americano ganhar força. “O horizonte de tempo é curto”, disse, defendendo que os próximos meses sejam utilizados para consolidar entendimentos.

O governo brasileiro também enfatizou a urgência. A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, afirmou que o país tem “pressa” em buscar novas exclusões tarifárias e reduzir alíquotas. Ela observou ainda que existe uma agenda de temas de interesse mútuo que pode ampliar a cooperação entre Brasil e Estados Unidos ao mesmo tempo em que melhora o ambiente de negócios doméstico. Entre eles, destacou propriedade intelectual, citada como exemplo de área capaz de gerar avanços de “ganho recíproco” para os dois países e destravar etapas importantes da negociação comercial.

Na análise dos setores afetados, ficou claro que, embora ainda existam itens do agro — como pescado e mel — sujeitos às sobretaxas, a imensa maioria dos produtos remanescentes é composta por bens industrializados. Esse é hoje o principal foco de atenção: trata-se de segmentos de maior valor agregado, fortemente conectados a cadeias produtivas longas e intensivos em emprego no Brasil. As entidades industriais relataram impactos significativos. A Abimaq apontou queda de 42% nas exportações de máquinas e equipamentos em outubro, enquanto a CNI destacou a dependência elevada de segmentos como metalurgia em relação ao mercado americano.

No campo das possibilidades de convergência, foram discutidos temas que podem compor soluções equilibradas para ambos os países. Abrão Neto mencionou oportunidades em minerais críticos, lembrando que os Estados Unidos buscam diversificar fornecedores e que o Brasil possui reservas significativas, potencial industrial e necessidade de investimentos para avançar em processamento e beneficiamento. Outras áreas citadas incluem cooperação energética e reforço em propriedade intelectual — temas com potencial de compor uma agenda positiva e pragmática.

O encontro ainda ofereceu aos participantes um panorama sobre o Plano Brasil Soberano e como ele pode ajudar empresas impactadas, diretamente com a área de Comércio Exterior do BNDES. Além disso, a EY apresentou possibilidades de planejamento tributário e aduaneiro que podem, temporariamente, trazer competitividade às empresas.

A avaliação final do encontro foi de que houve progresso relevante, melhoria no ambiente político e técnica nas conversas, mas com a consciência de que a janela para avançar é limitada. O setor privado permanece mobilizado e atento à evolução das negociações, reforçando a importância de uma solução abrangente que reduza incertezas, preserve competitividade e ofereça estabilidade ao comércio bilateral.

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Tarifaço de Trump: decisão americana anima empresas mas clima nas relações com os EUA para 2026 é marcado por incertezas

 Eliminação de tarifas pelos EUA traz “alívio importante”, mas 37% das exportações seguem enfrentando problemas, diz CEO da Amcham

Da Redação (*)

Brasília – O Encontro Empresarial BR–US, realizado pela Amcham na terça-feira (25), marcou um ponto relevante na relação comercial entre os dois países em um ano que se tornou o mais desafiador da década. Após meses de tensões provocadas pelas sobretaxas aplicadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o setor privado avalia que o ambiente começa a mostrar sinais consistentes de melhora — embora persistam incertezas e negociações ainda em curso.

Na abertura, o presidente da Amcham, Abrão Neto, destacou que a eliminação das sobretaxas de 50% para um conjunto expressivo de produtos agroindustriais trouxe “um alívio importante” para segmentos que exportam cerca de US$ 4 bilhões ao mercado americano. Ele reforçou, no entanto, que aproximadamente 37% das exportações brasileiras ainda enfrentam tarifas de 40% a 50%, um patamar mais realista sobre o que resta a ser negociado e que demonstra o tamanho do desafio para a competitividade e previsibilidade das empresas.

As discussões refletiram uma percepção convergente entre especialistas, autoridades e lideranças empresariais: o momento é de avanço, mas a resolução completa do tema tarifário está diretamente condicionada ao calendário eleitoral de 2026 no Brasil e nos Estados Unidos e a renegociação do acordo com Canadá e México. “É importante aproveitar essa janela de oportunidade”, afirmou Neto, observando que o próximo ano tende a concentrar a atenção doméstica dos dois países, exigindo progressos ainda em 2025 e no início de 2026.

O embaixador Roberto Azevêdo, ex-diretor da OMC, reforçou que a questão tarifária precisa avançar antes de o ciclo eleitoral americano ganhar força. “O horizonte de tempo é curto”, disse, defendendo que os próximos meses sejam utilizados para consolidar entendimentos.

O governo brasileiro também enfatizou a urgência. A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, afirmou que o país tem “pressa” em buscar novas exclusões tarifárias e reduzir alíquotas. Ela observou ainda que existe uma agenda de temas de interesse mútuo que pode ampliar a cooperação entre Brasil e Estados Unidos ao mesmo tempo em que melhora o ambiente de negócios doméstico. Entre eles, destacou propriedade intelectual, citada como exemplo de área capaz de gerar avanços de “ganho recíproco” para os dois países e destravar etapas importantes da negociação comercial.

Alívio no agro e apreensão na indústria

Na análise dos setores afetados, ficou claro que, embora ainda existam itens do agro — como pescado e mel — sujeitos às sobretaxas, a imensa maioria dos produtos remanescentes é composta por bens industrializados. Esse é hoje o principal foco de atenção: trata-se de segmentos de maior valor agregado, fortemente conectados a cadeias produtivas longas e intensivos em emprego no Brasil. As entidades industriais relataram impactos significativos. A Abimaq apontou queda de 42% nas exportações de máquinas e equipamentos em outubro, enquanto a CNI destacou a dependência elevada de segmentos como metalurgia em relação ao mercado americano.

No campo das possibilidades de convergência, foram discutidos temas que podem compor soluções equilibradas para ambos os países. Abrão Neto mencionou oportunidades em minerais críticos, lembrando que os Estados Unidos buscam diversificar fornecedores e que o Brasil possui reservas significativas, potencial industrial e necessidade de investimentos para avançar em processamento e beneficiamento. Outras áreas citadas incluem cooperação energética e reforço em propriedade intelectual — temas com potencial de compor uma agenda positiva e pragmática.

O encontro ainda ofereceu aos participantes um panorama sobre o Plano Brasil Soberano e como ele pode ajudar empresas impactadas, diretamente com a área de Comércio Exterior do BNDES. Além disso, a EY apresentou possibilidades de planejamento tributário e aduaneiro que podem, temporariamente, trazer competitividade às empresas.

A avaliação final do encontro foi de que houve progresso relevante, melhoria no ambiente político e técnica nas conversas, mas com a consciência de que a janela para avançar é limitada. O setor privado permanece mobilizado e atento à evolução das negociações, reforçando a importância de uma solução abrangente que reduza incertezas, preserve competitividade e ofereça estabilidade ao comércio bilateral.

O post Tarifaço de Trump: decisão americana anima empresas mas clima nas relações com os EUA para 2026 é marcado por incertezas apareceu primeiro em Comex do Brasil.