Internacionalização de empresas: ApexBrasil e Sebrae lançam websérie “Destino Exportação” com foco em acesso ao mercado externo

O programa, que estreia em 7 de outubro no canal do YouTube da Agência, terá sete episódios que abordarão temas essenciais para quem deseja entrar no universo da exportação_

Da Redação (*)

Brasília – A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), lança, no dia 7 de outubro, a websérie Destino Exportação, criada para apoiar empresários brasileiros que desejam iniciar sua jornada no mercado internacional.

Com linguagem leve e acessível, a produção foi pensada como um convite para embarcar em uma viagem rumo à internacionalização. Em cada episódio, o espectador será transportado para uma Sala VIP de aeroporto, recebendo orientações práticas para que sua empresa “decole” direto para os mais diversos destinos do mundo.

A série, que terá dois episódios por semana, é apresentada pela atriz e influenciadora Luana Xavier, conhecida por sua atuação em televisão, teatro e cinema, além de sua forte presença digital.  Luana receberá, em cada episódio, convidados especialistas em comércio internacional que responderão às principais dúvidas que geralmente empresas interessadas em começar a exportar buscam encontrar.

“A websérie Destino Exportação foi desenvolvida a partir das perguntas mais frequentes que a ApexBrasil recebeu ao longo do ano pelas redes sociais e pela Central de Atendimento ao Cliente, de empresários interessados em exportar, mas que ainda não sabem por onde começar. Reunimos essas dúvidas e transformamos as respostas nessa série de conteúdos práticos e acessíveis, que conversam diretamente com empreendedores que desejam iniciar sua jornada rumo ao mercado internacional”, explica a coordenadora de Comunicação da ApexBrasil, Fernanda Cornils.

“O Brasil tem mais de 21 milhões de pequenos negócios, que representam 97% do total de empresas. Porém, apenas 11.400 dessas micro e pequenas empresas já exportaram. Há muito potencial de crescimento no mercado exterior. Essa websérie é um bom ponto de partida para tirar dúvidas e começar a se preparar para esse desafio. Em 2025, cerca de 1.500 empresas já foram atendidas no âmbito do programa de internacionalização do Sebrae e atuamos para que o número de pequenos negócios exportadores siga crescendo”, afirma Roberta Aviz, coordenadora de negócios internacionais do Sebrae Nacional.

Primeira temporada: do planejamento à conquista de mercados

Ao longo da primeira temporada, os episódios da websérie vão abordar desde técnicas para identificar mercados promissores até estratégias para adaptar comunicação e embalagens, passando por orientações sobre como superar barreiras culturais, aproveitar oportunidades no comércio eletrônico e se preparar para participar de eventos internacionais. Também estão incluídas dicas sobre planejamento financeiro e formas de lidar com a burocracia, garantindo que as empresas estejam mais seguras para dar seus primeiros passos no comércio exterior. Cada episódio tem de 15 a 20 minutos de duração.

Entre os convidados desta primeira temporada estão: Igor Celeste, gerente Regional da ApexBrasil; Pedro Trevisan, confundador da GlobalD; Marcos Stahl, consultor do Sebrae de São Paulo; Vanessa Queiroz, designer e cofundadora do Estúdio Colletivo Brasileiro de Design e Comunicação; Angelina Brejgrowicz, estrategista de negócios globais e especialista em barreiras culturais; Vinícius Lages, gerente da Assessoria Internacional do Sebrae e ex-ministro do Turismo;  Neusa Nunes, doutora em administração com foco em gestão internacional e especialização em Marketing, professora da ESPM; e Jacy Braga, especialista da ApexBrasil.

Além dos episódios em vídeo, cada tema contará com materiais complementares em formato de resumo, garantindo que nada importante passe despercebido.

E a jornada não para por aí: o programa já nasce com uma segunda temporada em vista, ampliando ainda mais os conteúdos e oportunidades para empreendedores brasileiros que querem conquistar o mercado internacional.

Serviço

Lançamento da websérie Destino Exportação: 7 de outubro de 2025

Onde assistir: Destino Exportação (https://apexbrasil.com.br/destinoexportacao) pelos canais digitais da ApexBrasil e do Sebrae

Acesso gratuito

(*) Com informações da ApexBrasil

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Após invadir o Brasil com seus carros elétricos, a China agora mira oficinas mecânicas e lojas de autopeças brasileiras

 

  • Metade dos 200 expositores da sexta edição da Rioparts é de empresas chinesas, boa parte trazendo novidades para veículos elétricos e híbridos
  • Evento traz as principais tendências da transformação automotiva no Brasil em quatro dias de negócios, inovação e conhecimento
  • Aberta nesta quarta (1), com entrada gratuita, Rioparts 2025 espera atrair mais de 15 mil pessoas até sábado (4)

Da Redação (*)

Brasília – Carros antigos, scooters elétricas e até o protótipo de um veículo, desenvolvido por estudantes de Engenharia da Baixada Fluminense, são alguns dos atrativos da  Rioparts 2025 – Feira da Indústria e Comércio de Autopeças e Reparação do Rio de Janeiro. Mas o que mais chama atenção é a forte presença da China: quase metade dos cerca de 200 expositores é de empresas chinesas especializadas no setor automotivo. Aberto nesta quarta-feira (1º de outubro), o evento deve receber mais de 15 mil pessoas até sábado (4) no ExpoRio Cidade Nova.

De acordo com os organizadores, as empresas chinesas vêm reforçar o perfil internacional e inovador da Rioparts, trazendo soluções que combinam tecnologia, qualidade e custo-benefício e ampliando as oportunidades para o setor de reparação e reposição automotiva no Brasil. Os expositores apresentam novidades e tendências em componentes elétricos, eletrônicos e equipamentos mecânicos e automotivos.

Além da forte presença chinesa, o evento conta com grandes nomes brasileiros e internacionais, apresentando soluções em peças, componentes e tecnologias para o aftermarket automotivo. Entre os expositores nacionais, estão os fabricantes de peças Doutor IE, Flex Smart,  Click Parts, Holyman, DF  Diesel, Sintech do Brasil, MIC, Aec Arranques, Motorlub, Wisa do Brasil e Engates Bruck. Dentre os distribuidores, destaque para empresas do Rio, como Fuscão Preto, Suporte Um, Vem Que Tem e Riolub. No setor de reparação, destaque para Engecass, Paccini e Pinho Diesel, entre outros.

“Esta combinação de players nacionais e internacionais reflete a força do Rio
de Janeiro no setor de reparação e reposição automotiva. Nosso objetivo é gerar
conexões de negócios, apresentar soluções inovadoras e consolidar a feira como referência no Brasil”, destaca Cássio Dresch, diretor comercial da Diretriz Feiras e Eventos, empresa organizadora da Rioparts.

Veículos elétricos, sustentabilidade e conectividade

O setor automotivo passa por uma revolução sem precedentes e a Rioparts 2025 é
palco privilegiado para acompanhar essa transformação. A feira traz os principais players,
marcas e especialistas para debater os rumos do mercado, com foco em veículos
elétricos, conectividade, sustentabilidade e novas demandas de consumo.

Além de novidades em autopeças, lubrificantes, eletrônicos e equipamentos, a feira traz palestras e debates sobre temas estratégicos para a cadeia automotiva, como logística e eficiência, mobilidade elétrica, sustentabilidade e inovação tecnológica.

Além de cases de sucesso em eletrificação e debates sobre infraestrutura de recarga,
micromobilidade e o futuro do transporte urbano, o evento traz um olhar estratégico
para montadoras, startups e empresas de tecnologia, reforçando a sustentabilidade
como vetor de crescimento do setor.

Entre os grandes temas em pauta, estão:

● Veículos elétricos e híbridos, cada vez mais presentes no Brasil e no mundo;
● Conectividade inteligente, com automóveis se transformando em verdadeiros
computadores sobre rodas;
● Exigências ambientais e regulação verde, que apontam para um futuro com
restrições aos motores a combustão;
● O novo perfil de consumo automotivo, em que sustentabilidade, transparência e
eficiência pesam nas decisões de compra;
● Impactos no aftermarket automotivo, que desafiam oficinas e distribuidoras a se
adaptarem às novas tecnologias.

(*) Com informações da Rioparts

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MDIC intensifica combate a importações irregulares e fortalece a concorrência justa para a indústria nacional

A Secex, que identificou as irregularidades, seguirá monitorando as operações, buscando a correta aplicação das tarifas e preservando a concorrência justa para a indústria nacional

Da Redação (*)

Brasília – A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) concluiu, em setembro, cinco investigações sobre indícios de irregularidades em importações brasileiras. As apurações foram abertas após denúncias de práticas que poderiam afetar indevidamente a concorrência no mercado nacional, como subdeclaração de valores e classificação incorreta de produtos.

Os processos envolveram telas interativas, telas metálicas, fios texturizados de poliéster, poliol (usado na fabricação de móveis, colchões, bancos automotivos e na construção civil) e ácido hialurônico. Em quatro dos cinco casos, foram identificados indícios de irregularidades, levando à inclusão dos importadores no regime de licenciamento não automático, que permite uma apuração detalhada das operações. Nas importações de telas interativas, não foram constatadas práticas inadequadas.

A adoção do regime de licenciamento não automático, baseada em gestão de riscos, está prevista no artigo 43 da Portaria Secex nº 249, de 4 de julho de 2023. Esse mecanismo permite verificar a autenticidade, a veracidade e a exatidão das informações e documentos apresentados pelos importadores na fase prévia ao despacho aduaneiro, em casos de suspeita de infração à legislação de comércio exterior vinculados a condições comerciais declaradas no processo de importação.

Objetivo é coibir irregularidades sem aumentar a burocracia

De acordo com a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, a atuação da Secex busca coibir irregularidades sem aumentar a burocracia para as empresas que seguem corretamente a legislação. “Apenas as empresas monitoradas pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) estarão sujeitas ao licenciamento de importação e deverão apresentar documentos como fatura comercial e catálogo técnico do produto. Quem comprovar a regularidade das operações segue com suas importações normalmente”, afirmou Tatiana Prazeres.

Os resultados foram compartilhados com a Receita Federal, no âmbito do Grupo de Inteligência de Comércio Exterior (GI-CEX). No caso do ácido hialurônico, utilizado em cosméticos e procedimentos estéticos, a denúncia indicava classificação incorreta da mercadoria na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), possivelmente para enquadrar o produto em um código com tarifa zero e evitar o pagamento da alíquota de 16,2% do Imposto de Importação. A Secex identificou indícios dessa prática e seguirá monitorando as operações, buscando a correta aplicação das tarifas e preservando a concorrência justa para a indústria nacional.

Denúncias de práticas que violem a legislação de comércio exterior podem ser registradas no portal do governo, seguindo as orientações disponíveis em: gov.br/siscomex.

(*) Com informações da Secex/MDIC

 

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A ascensão da IA Generativa está abrindo as portas para um novo boom de startups 

Fabiano Nagamatsu (*)

A ascensão da IA generativa está realmente impulsionando um novo boom de startups, tornando o empreendedorismo mais acessível, ágil e técnico do que nunca. Ferramentas que antes exigiam grandes equipes e meses de desenvolvimento podem hoje ser construídas com poucos cliques, graças à automação inteligente e aos modelos generativos.

Esse novo cenário já se traduz em números expressivos. A Bessemer Venture Partners, em seu relatório State of AI 2025, introduziu o conceito de crescimento “Q2T3” (quadruple, quadruple, triple, triple, triple), superando os benchmarks tradicionais da era SaaS.

Startups de IA agora quadruplicam sua receita recorrente anual nos primeiros dois anos e triplicam nos três anos seguintes. Esse ritmo acelerado só é possível graças à diminuição do tempo de desenvolvimento e das barreiras para lançamento de produtos impulsionada pela IA generativa (Google for Startups, Business Insider).

Mais do que teoria, esses padrões de crescimento estão sendo observados na prática: startups “Shooting Stars” atingem margens robustas (~60%), enquanto os mais ousados “Supernovas” chegam a US$ 100 milhões em ARR em apenas 1,5 ano.

No Brasil, a onda também está forte. Uma sondagem revelou que 68% dos profissionais brasileiros já usam ferramentas de IA no dia a dia, enquanto 90% acreditam que a IA melhora sua eficácia no trabalho e 84% estão entusiasmados com o futuro em que a IA é ferramenta (read.ai). Isso demonstra uma base cultural e operacional aberta à inovação tecnológica.

Do ponto de vista de investimentos, o ritmo também impressiona. Nos Estados Unidos, a captação de recursos para startups de IA cresceu 75,6% no primeiro semestre de 2025, totalizando US$ 162,8 bilhões — o segundo maior volume já registrado. As rodadas de IA responderam por 64,1% do total investido nesse período, destacando o empuxo do setor e a confiança dos investidores (Reuters).

No cenário global, exemplos como a Synthesia, que alcançou valuation de US$ 2,1 bilhões criando vídeos realistas com IA generativa, ilustram a força dessa tendência. A empresa recebeu US$ 180 milhões de investidores como New Enterprise Associates, demonstrando o apetite de capital para soluções criativas e baseadas em IA.

E enquanto o suporte à infraestrutura cresce, outros players facilitam a adoção da IA. Startups especializadas em integrar modelos de IA com sistemas legados estão recebendo atenção e dinheiro: Distyl AI levantou US$ 20 milhões, Cohere US$ 500 milhões e Glean Technologies US$ 260 milhões, refletindo o movimento de tornar a IA generativa funcional e útil no mundo real.

Nesse contexto, empreender se tornou não apenas mais ágil, mas também mais inclusivo. Profissionais que não são da área de tecnologia, como designers, médicos ou profissionais de RH, estão criando soluções digitais e produtos em IA com autonomia, agilidade e menor complexidade técnica.

No entanto, esse cenário de euforia exige cautela. Como ressaltado pela Bessemer, metas tão ambiciosas quanto Q2T3 são possíveis, mas podem ser frágeis. A saturação de mercado, produtos commoditizados e baixa diferenciação ameaçam a sustentabilidade dessas empresas. Mais do que lançar algo rápido, é essencial construir com propósito, performance e diferencial — usando a IA certa para o problema do cliente, não apenas a IA disponível.

Dessa forma, a ascensão da IA generativa certamente abriu as portas para uma nova leva de startups: mais rápidas, acessíveis e orientadas por tecnologia. Mas a verdadeira diferença está em saber escolher e montar a IA certa para cada negócio, garantindo que o brilho da inovação se transforme em diferencial competitivo durável.

(*) Fabiano Nagamatsu é CEO da Osten Moove, empresa que faz parte da Osten Group, uma Aceleradora Venture Studio Capital focada no desenvolvimento de inovação e tecnologia. Conta com estratégias e planejamentos baseados no modelo de negócio de startups. – ostenmoove@nbpress.com.br

 

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Como o shutdown dos EUA impacta o mercado na avaliação de especialista da Ebury

Matthew Ryan analisa paralisação do governo americano e suas consequências

Da Redação

Brasília – “O governo americano paralisou suas atividades por um recorde de 35 dias em 2018, em meio ao agora infame impasse entre o presidente Trump e os democratas sobre o financiamento de seu lendário muro na fronteira com o México. Como disse Mark Twain, a história não se repete, mas frequentemente rima. Aqui estamos novamente, desta vez com o “Trump 2.0” em impasse com o Congresso sobre a extensão dos subsídios de seguro de saúde”. A afirmação foi feita por Matthew Ryan, head de estratégia de mercado da Ebury

Segundo o analista, o dólar sofreu alguma pressão de venda, embora os investidores não devam perder o sono por enquanto — desde que vejam o fechamento apenas como uma interrupção breve, e não como uma paralisação prolongada das atividades federais. Um impasse duradouro, que se estenda por mais do que alguns dias, pode desencadear uma fuga para ativos de segurança, com o iene e o franco suíço bem posicionados para se valorizar.

Matthew Ryan destaca que “assim como em 2018, um confronto prolongado pode enfraquecer o dólar se os mercados passarem a acreditar que o shutdown prejudicará a economia dos EUA e poderá levar o Federal Reserve a cortar juros em um ritmo mais acelerado. Esse ainda é um cenário distante, mas os mercados estarão atentos a uma possível repetição do primeiro mandato de Trump”.

Em sua análise, o profissional da Ebury sublinha que “o dólar está sendo negociado levemente mais baixo em relação à maioria das moedas até agora nesta semana, o que pode ser atribuído basicamente às preocupações em torno do shutdown. Embora uma interrupção curta provavelmente seja ignorada pelos mercados e tenha impacto limitado no câmbio, um impasse prolongado, que dure mais do que alguns dias (ou até semanas), certamente aumentaria a incerteza e a volatilidade”.

Queda do dólar registrada em 2018 pode se repetir

O dólar perdeu 1,5% de seu valor durante o último shutdown, em 2018/2019 (que durou um recorde de 35 dias), e é totalmente plausível que vejamos uma repetição caso a situação atual se arraste de forma semelhante.

“Os dados divulgados ontem mostraram um quadro relativamente misto da economia dos EUA. As vagas de emprego subiram inesperadamente para 7,23 milhões em agosto, mas as demissões voluntárias (que tendem a crescer em períodos de expansão, sinalizando confiança dos trabalhadores em encontrar outro emprego) caíram novamente para 3,1 milhões — o nível mais baixo desde novembro. A confiança do consumidor também caiu e, em 94,2, está agora no ponto mais fraco desde abril”, afirmou Matthew Ryan.

Normalmente, todas as atenções estariam voltadas para a divulgação do relatório de empregos de sexta-feira, mas este (assim como outros dados oficiais do governo) será adiado até que um acordo seja alcançado em Washington.”

Comentário completo em relatório em inglês: https://go.on.ebury.com/G3FXUpdate_01.10.2025

 

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Japão estreia na ABAV Expo celebrando 130 anos de relações diplomáticas com o Brasil

Destino turístico está entre os que mais crescem no mundo, registrando recorde também no fluxo de visitantes brasileiros

Da Redaçõ (*)

Brasília – A JNTO – Organização Nacional de Turismo Japonês, órgão oficial do governo responsável por promover o Japão como destino turístico, anuncia sua primeira participação na ABAV Expo, um dos mais prestigiados eventos anuais do setor turístico brasileiro, e que é realizado pela ABAV Nacional – Associação Brasileira de Agências de Viagem.

Susumu Matsumoto, Diretor Executivo da JNTO em Nova York, responsável pelo mercado latino-americano, se mostra entusiasmado com a ocasião: “Este ano marca o 130º aniversário do Tratado de Amizade Brasil-Japão e por isso, a JNTO, em cooperação com o Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro, participa da histórica e tradicional ABAV pela primeira vez. Sentimos que é uma honra fazer parte e estamos muito felizes em promover nosso país em um palco de tanto prestígio.”

O executivo explica sua missão no evento. “Desejamos transmitir a todos o encanto de visitar o Japão, um país que oferece enorme variedade de atrações culturais e gastronômicas e paisagens arrebatadoras, seja pela natureza exuberante ou pela arquitetura de referência mundial. Temos estrutura e atividades para as quatro estações do ano, acolhendo visitantes com eficácia, segurança e uma hospitalidade característica, resultando em uma oferta de destino irresistível. Aguardamos com alegria a visita de profissionais do turismo ao estande do Japão”.

Em sua estreia na ABAV Expo, o Japão  reúne parceiros que irão proporcionar aos agentes de viagens excelentes contatos e negócios. Além do Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro, estarão representadas as agências H.I.S. Brasil e Quickly Travel, e as companhias aéreas ANA (All Nipppon Airways) e JAL (Japan Airlines).

O país registrou, de janeiro a agosto deste ano, 28 milhões de visitantes, batendo recordes históricos para o período. A presença de 85 mil turistas brasileiros em 2024 foi também a mais alta da história, fluxo que deve seguir crescendo, considerando a alta procura pelo destino, que apenas entre janeiro e junho deste ano já recebeu 52 mil viajantes do Brasil. (Japan Tourism Statistics)

O sucesso do Japão, de roteiros tradicionais a experiências exclusivas

Na quinta-feira, 9 de outubro, a JNTO promove um seminário que irá revelar o que torna o Japão tão bem sucedido como destino turístico, e o que os agentes de viagens devem saber para melhor promovê-lo junto a seus clientes. Fatores como alto nível de segurança e eficácia em transportes geram confiança para passear com tranquilidade, enquanto a diversidade sazonal amplia o leque de opções de pacotes ao longo de todo o ano. Cada estação exibe características específicas e atrações marcadas pela temporada, como os pratos típicos de cada época.

O seminário contará com a participação de Marina Tsuge, especialista que promove cursos e  viagens guiadas ao Japão. Marina traz na bagagem orientações valiosas para guiar as agências no desenvolvimento do destino, apontando os benefícios de conhecê-lo profundamente. Somando cada qual sua expertise, os parceiros H.I.S Brasil, ANA e JAL completam a sessão de 45 minutos que será uma introdução completa ao Japão. As inscrições devem ser feitas no site da ABAV Expo.

Além do conteúdo do seminário, a equipe da JNTO irá apresentar, em seu estande, aspectos pouco difundidos que farão toda a diferença no planejamento de viagens. Aprender sobre as características geográficas e climáticas do país permitirá identificar lugares com temperaturas frescas mesmo no alto verão, ou fugir do frio em pleno inverno.

As experiências genuínas também constituem um ponto forte, que agrega competitividade ao destino. Tais vivências podem ser acessadas nas regiões menos divulgadas, ou por meio de aspectos desconhecidos em locais famosos, como é o caso de Hiroshima. Susumu Matsumoto relata sua passagem recente pela cidade, neste ano em que o povo japonês relembra o 80o aniversário do bombardeio nuclear.

O diretor da JNTO explica que a atmosfera de paz é fundamental para o turismo, que, por sua vez, se torna um instrumento de aproximação entre os povos.

“Hiroshima é uma bela cidade, cercada por montanhas e rios, onde a gastronomia local e a vibrante vida noturna se destacam. Degustar o famoso okonomiyaki de Hiroshima e fazer compras nos mercados locais são parte essencial do roteiro. Em meio a outras atrações imperdíveis, os visitantes devem ir ao Itsukushima-jinja, famoso santuário sobre o mar, na ilha de Miyajima. Mas há algo além, profundo e tocante ao se visitar Hiroshima, razão pela qual indico deixar a cidade para o final de um roteiro pelo Japão. Após usufruírem de uma viagem com todos os seus encantos, os visitantes podem continuar a se deliciar em Hiroshima, adicionando, contudo, uma reflexão importante sobre o valor da paz, da segurança, do entendimento entre as diversas culturas. É sobre sentir a paz. É o chamado ‘turismo da paz’”, completa Matsumoto.

Um vasto conteúdo sobre turismo no Japão está disponível no website da JNTO e em suas redes sociais. A organização oferece também um atendimento gratuito e presencial para quem estiver planejando uma viagem ao Japão: o Desk de Informações Turísticas da JNTO atende na Japan House São Paulo (Av. Paulista, 52), aos sábados, domingos e feriados, das 10:00 às 19:00.

SERVIÇO

Evento:      ABAV Expo

Datas:        08, 09 e 10 de outubro de 2025

                   Seminário: dia 09 das 15:00 às 15:45

Local:         Riocentro, Av. Salvador Allende, 6555

Barra Olímpica, Rio de Janeiro

                   JNTO:  Rua L Estande 19  (Pavilhão SENAC)

Horário:     13:00 – 20:00 (visitantes)

Site:            https://abavexpo.com.br/

(*) Com informações da JNTO – Organização Nacional de Turismo Japonês

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Alckmin destaca avanços nas negociações com os EUA, parceria com a indústria e aposta em fim do impasse

Em reunião na CNI, ministro do MDIC destacou reversão de taxação para 8% das exportações impactadas e agradeceu o empenho do setor privado na defesa comercial brasileira

Da Redação (*)

Brasília – O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, destacou na terça-feira (30) a importância do trabalho conjunto entre o governo federal e o setor produtivo na defesa dos interesses comerciais brasileiros frente ao tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros.

Convidado a participar da reunião de diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Alckmin disse que o encontro entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos EUA, Donald Trump, na ONU, foi um passo importante que terá desdobramentos para resolver o impasse tarifário.

Em sua fala, o ministro do MDIC destacou resultados positivos já alcançados nas negociações. “Se pegar essas últimas quatro semanas, foram 8% das exportações brasileiras afetadas pelo tarifaço que saíram. 4% na celulose. Agora mais 4% de madeira e móveis”, explicou.

O vice-presidente ressaltou, ainda, o papel do setor produtivo nas negociações, mencionando a missão empresarial coordenada pela CNI a Washington, no início de setembro. “Foi muito importante a ida da CNI e da delegação de empresários aos Estados Unidos. A Amcham e a US Chambers também têm ajudado, então essa parceria é muito importante para nos ajudar a resolver essa questão,” disse Alckmin, agradecendo o presidente da CNI, Ricardo Alban, pelo “empenho do setor privado brasileiro e americano”.

Coordenando o Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, criado pelo governo federal para fazer frente à tarifa imposta pelos EUA, o vice-presidente realizou dezenas de reuniões com representantes de empresas brasileiras e norte-americanas para buscar soluções para o tarifaço.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou a preocupação com a defesa comercial brasileira em um momento em que diversos países estão aplicando políticas protecionistas e se reposicionando globalmente. Ele também ressaltou o diálogo entre os setores públicos e privado.

“Se falamos tanto em complementariedade entre o setor público e o privado, eles têm e precisam se complementar para serem eficientes e mitigar os hiatos. Queremos transformar os desafios em oportunidades e chegarmos a discussões construtivas. A possibilidade do encontro entre os dois presidentes demostra a força dessa convergência”, disse Alban.

(*) Com informações do MDIC

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