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Prêmio ApexBrasil e revista EXAME destaca empresas com impacto global e presença no cenário internacional

 

Da Redação (*)

Brasília – Pelo segundo ano consecutivo, a ApexBrasil e a EXAME se unem para reconhecer as empresas que geram impacto global e se destacam no cenário internacional, com o objetivo de reconhecer e celebrar as organizações que mais têm impulsionado o Brasil no mundo.

Serão premiadas as empresas, cooperativas, startups, comerciais exportadoras, entidades dos setores, fundos de participação e sociedades de investimentos que mais se destacaram com iniciativas transformadoras para o fortalecimento da posição do Brasil no mercado internacional.

CORREALIZAÇÃO: ApexBrasil e EXAME

APOIO: ApexBrasil e EXAME

PRÊMIO APEXBRASIL + EXAME

MELHORES  DOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS 2025

Celebrando as organizações que mais têm impulsionado o Brasil no mundo

Cerimônia de premiação

03 de Dezembro de 2025 as 18h

📍Local: Teatro B32 – R. Lício Nogueira, 92 – Itaim Bibi, São Paulo – SP, 04543-060

CATEGORIAS

CATEGORIA 1 – EMPRESA EXPORTADORA DO ANO – Micro, Pequenas ou Médias Empresas

Homenagear a empresa brasileira exportadora, classificada como Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EEP) ou Empresa de Médio Porte (EMP), que seja cliente ApexBrasil, e que tenha se destacado em seu processo de internacionalização.

Não haverá inscrição para esta categoria.

CATEGORIA 2 – EMPRESA EXPORTADORA DO ANO – Grandes Empresas

Homenagear a empresa brasileira exportadora, classificada como Empresa de Grande Porte (EGP) que seja cliente ApexBrasil e que  tenha mais se destacado em seu processo de internacionalização.

Não haverá inscrição para esta categoria.

CATEGORIA 3 – PROMOÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE:

Reconhece empresas exportadoras que adotam práticas inovadoras de sustentabilidade ambiental e social, promovendo o conhecimento cultural das populações tradicionais e o desenvolvimento das comunidades locais.

CATEGORIA 4 – DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Destaca empresas que impactam positivamente o desenvolvimento econômico, social e ambiental das regiões Norte e Nordeste, a partir da atividade exportadora.

CATEGORIA 5 – LIDERANÇA E DIVERSIDADE

Reconhece empresas exportadoras que adotam o compromisso público com a diversidade e a inclusão em sua liderança, promovendo a equidade de oportunidades e a valorização de grupos historicamente sub-representados.

CATEGORIA 6 – COOPERATIVISMO

Reconhece a cooperativa que mais se destacou na promoção da inclusão produtiva, geração de renda e desenvolvimento sustentável por meio da atividade exportadora, com impacto positivo nas comunidades envolvidas.

CATEGORIA 7 – INDÚSTRIA – Micro, Pequenas ou Médias Empresas

Reconhece empresas do setor industrial, classificadas como Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EEP) ou Empresa de Médio Porte (EMP), que adotaram estratégias e iniciativas impactantes para melhorar seu desempenho exportador, expandindo mercados e parcerias.

CATEGORIA 8 – INDÚSTRIA – Grandes Empresas

Reconhece empresas do setor industrial,  classificadas como Empresa de Grande Porte (EGP), que adotaram estratégias e iniciativas impactantes para melhorar seu desempenho exportador, expandindo mercados e parcerias.

CATEGORIA 9 – COMERCIAIS EXPORTADORAS

Reconhece comerciais exportadoras, cujas estratégias, iniciativas ou projetos tenham gerado impacto significativo no desempenho exportador

CATEGORIA 10 – SERVIÇOS – Micro, Pequenas ou Médias Empresas

Reconhece empresas do setor de serviços, classificadas como Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EEP) ou Empresa de Médio Porte (EMP), que adotaram estratégias e iniciativas impactantes para melhorar o seu desempenho exportador, expandindo a sua presença internacional.

CATEGORIA 11 – SERVIÇOS – Grandes Empresas

Reconhece empresas do setor de serviços, classificadas como Empresa de Grande Porte (EGP), que adotaram estratégias e iniciativas impactantes para melhorar o seu desempenho exportador, expandindo a sua presença internacional.

CATEGORIA 12 – AGRO – Micro, Pequenas ou Médias Empresa

Reconhece empresas do setor de alimentos, bebidas e agronegócios, classificadas como Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EEP) ou Empresa de Médio Porte (EMP), que adotaram estratégias e iniciativas impactantes para melhorar o seu desempenho exportador, expandindo a sua presença internacional.

CATEGORIA 13 – AGRO – Grandes Empresas

Reconhece empresas do setor de alimentos, bebidas e agronegócios, classificadas como Empresa de Grande Porte (EGP), que adotaram estratégias e iniciativas impactantes para melhorar o seu desempenho exportador, expandindo a sua presença internacional.

CATEGORIA 14 – PROMOÇÃO DIGITAL

Destaca empresas que utilizaram soluções digitais para impulsionar as suas exportações, melhorando o posicionamento de marca no exterior através de estratégias digitais inovadoras.

CATEGORIA 15 – STARTUP

Destaca startups que combinam inovação, sustentabilidade e impacto econômico e social, demonstrando adaptação e crescimento internacional.

CATEGORIA 16 – INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

Destaca empresas, com operação no Brasil, que investiu recursos estrangeiros no Brasil ou recebeu investimento estrangeiro direto, cujos investimentos tenham gerado impacto positivo econômico e social.

CATEGORIA 17 – DESTAQUE PROJETO SETORIAL AGRO

Reconhece o projeto setorial de alimentos, bebidas ou agronegócio, que melhor articulou ações de promoção comercial e fortalecimento da imagem do setor no exterior, com foco em resultados concretos de internacionalização, diversificação de empresas atendidas, sustentabilidade e abertura de novos mercados.

CATEGORIA 18 – DESTAQUE PROJETO SETORIAL INDÚSTRIA E SERVIÇOS

Reconhece o projeto setorial de indústria ou serviços, que melhor articulou ações de promoção comercial e fortalecimento da imagem do setor no exterior, com foco em resultados concretos de internacionalização, diversificação de empresas atendidas, sustentabilidade e abertura de novos merca

Categoria exclusiva para entidades setoriais

(*) Com informações da ApexBrasil

 

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Crescimento histórico do turismo nacional é destacado pelo ministro Celso Sabino em Seminário Esfera Rio de Janeiro

O evento reuniu lideranças políticas, empresariais e da sociedade para debater temas estratégicos para o desenvolvimento do país

Da Redação (*)

Brasília – O ministro do Turismo, Celso Sabino, participou nesta sexta-feira (28.11) do painel de abertura do Seminário Esfera Rio de Janeiro. O evento reuniu lideranças políticas, empresariais e da sociedade para debater temas estratégicos para o desenvolvimento do estado e do país, como segurança pública, turismo, cidades conectadas e soluções que integrem investimentos públicos e privados.

Em sua fala, o ministro destacou o momento histórico vivido pelo setor no Brasil. Segundo ele, o país está muito próximo de alcançar a marca de 10 milhões de visitantes internacionais até o final de 2025, resultado impulsionado por políticas públicas integradas, expansão da malha aérea, promoção internacional e maior articulação com estados e municípios.

“O turismo segue como um dos vetores mais dinâmicos da economia brasileira e desempenha papel essencial no desenvolvimento econômico e social. É um setor capaz de atrair investimentos, gerar emprego e renda e conectar soluções entre o público e o privado”, afirmou Sabino.

O ministro também ressaltou a importância estratégica do Rio de Janeiro para o turismo brasileiro. Apenas este ano, o estado já recebeu mais de 1,7 milhão de turistas estrangeiros, reforçando sua posição como uma das principais portas de entrada no país.

“O Rio de Janeiro é um cartão postal internacional. Turistas de diversas partes do nosso país e do mundo querem conhecer as belezas da cidade maravilhosa”, complementou.

O painel mediado pela CEO da Esfera Brasil, Camila Camargo Dantas, contou também com a presença do prefeito da capital carioca, Eduardo Paes. Em sua fala, Paes destacou a revitalização do Porto Maravilha como um marco para o turismo na cidade. “Sem dúvida essa revitalização foi um passo importante para que o Rio abraçasse ainda mais seus cartões postais”, afirmou o prefeito.

VITRINE

A cidade do Rio de Janeiro lidera o ranking global de destinos mais procurados para as festas de fim de ano. De acordo com levantamento da Embratur, a procura por voos internacionais para o Brasil no período cresceu 35,3%, com destaque para mercados da América do Sul e da Europa.

A pesquisa da Agência mostra que o Rio de Janeiro é o estado do Brasil mais desejado pelos viajantes internacionais entre 21 de dezembro de 2025 e 4 de janeiro de 2026, com um crescimento de 26% na reserva de passagens aéreas, em relação ao período equivalente do ano anterior. Para se ter uma ideia de que o País promete ter um Natal e Réveillon de sucesso em 2025, até 30  de setembro já foram emitidos 189.107 bilhetes aéreos de todo o mundo com destino ao Brasil, contra 148.957 em 2024, o que representa, até o momento, um crescimento de 27%.

TURISTRÔMETRO

O Brasil já registra 8 milhões de turistas internacionais viajando por diferentes destinos. Para acompanhar a entrada desses visitantes no país, a Embratur, com o apoio do Ministério do Turismo, instalou turistrômetros em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ). A partir de projeções de inteligência artificial, os painéis atualizarão, em tempo real, a chegada de novos visitantes até o Réveillon. A iniciativa visa dar visibilidade diária ao fluxo de visitantes estrangeiros, que já superou todos os índices da série histórica.

ESFERA BRASIL

O Esfera Brasil é uma organização criada para fomentar o pensamento e o diálogo sobre o Brasil, reunindo empresários, empreendedores e a classe produtiva. A missão é engajar líderes em prol do Brasil, gerando discussões que levem à construção de um país melhor. A Esfera Brasil atua como polo aglutinador do empreendedorismo nacional, promovendo diálogos entre empresas, governos e instituições e estimulando debates produtivos.

A participação do ministro no Seminário Esfera Rio de Janeiro reafirma o compromisso do Ministério do Turismo com políticas que fortaleçam o setor, ampliem oportunidades e impulsionem o crescimento sustentável em todo o país.

(*) Com informações do MTur

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Quando o sistema para: continuidade de negócios é a nova prioridade das empresas digitais

Sylvio Sobreira Vieira (*)

Um clique errado, uma atualização malsucedida ou uma falha em nuvem — e de repente o mundo corporativo trava. E não precisamos ir muito longe para buscar exemplos: em outubro passado, um apagão global causado por instabilidade no AWS afetou mais de 6,5 milhões de usuários e expôs uma verdade incômoda: a dependência tecnológica das empresas nunca foi tão grande, e sua fragilidade tão evidente. A continuidade de negócios, antes restrita a planos de contingência, tornou-se assunto de sobrevivência estratégica.

O incidente escancarou como um erro técnico pode paralisar economias inteiras. Bancos ficaram sem acesso a sistemas de pagamento, hospitais suspenderam atendimentos e companhias aéreas enfrentaram atrasos em massa. A interrupção, que durou poucas horas, custou centenas de milhões de dólares e deixou claro que nenhuma organização – nem mesmo as mais avançadas digitalmente – está imune a falhas. Nesse novo cenário, a pergunta que ecoa entre executivos e diretores de tecnologia é simples: quanto tempo sua empresa aguentaria parada?

A resposta, em muitos casos, é desconfortável. O custo médio de uma hora de inatividade de sistemas críticos já ultrapassa US$ 1,4 milhão em grandes empresas, segundo estudos internacionais. Falhas em serviços de nuvem, ataques de ransomware e interrupções de cadeia digital colocam operações inteiras em risco – e o prejuízo não é apenas financeiro. Quando o sistema para, param também a reputação, a confiança do cliente e a credibilidade institucional. Ainda assim, boa parte das organizações continua subestimando o problema, confiando em planos antigos e em uma ilusão de resiliência que raramente resiste ao primeiro teste real.

Falhas recentes e seus impactos financeiros

O apagão da AWS em outubro de 2025 não foi um ponto fora da curva — foi mais um episódio em uma sequência de falhas que vem testando a capacidade de reação das empresas. Poucos meses antes, em julho, uma atualização defeituosa em um software global de segurança havia derrubado mais de 8 milhões de computadores no mundo, afetando companhias aéreas, bancos e redes hospitalares.

Cada minuto de inatividade pode significar milhares de transações não processadas, contratos atrasados, clientes insatisfeitos e danos reputacionais duradouros. Estimativas recentes da New Relic apontam que o custo médio global de downtime ultrapassou US$ 25 mil por minuto em 2025, e que as grandes corporações já acumulam mais de US$ 400 bilhões anuais em perdas por falhas de TI. No Brasil, o cenário não é diferente: metade das empresas brasileiras admite prejuízos entre US$ 1 milhão e US$ 5 milhões por ano devido a interrupções tecnológicas, seja por erros humanos, panes em nuvem ou ataques cibernéticos.

O impacto também é estrutural. Uma falha em um serviço crítico de nuvem pode afetar simultaneamente milhares de negócios dependentes da mesma infraestrutura — e é isso que torna o risco tecnológico hoje tão sistêmico. Pequenas startups e grandes indústrias operam sobre as mesmas plataformas digitais, o que transforma um erro técnico isolado em um problema coletivo. A economia global, afinal, roda sobre sistemas interconectados — e a cada nova falha, fica mais claro que o elo fraco da cadeia digital pode estar em qualquer lugar.

Percepção e preparo: o grande descompasso da gestão

Apesar da frequência e do impacto dessas falhas, muitas organizações ainda acreditam que estão mais preparadas do que realmente estão. Pesquisas recentes revelam um descompasso preocupante entre a confiança da alta direção e a maturidade operacional das equipes responsáveis pela continuidade. Um levantamento global da PwC em 2025 mostrou que 46% dos executivos C-level se declaram “muito confiantes” na capacidade da empresa de reagir a incidentes tecnológicos graves — mas apenas 18% dos gestores técnicos compartilham dessa percepção.

No Brasil, esse distanciamento é ainda mais evidente. Segundo dados da Grant Thornton, 79% das companhias reconhecem estar mais expostas a ataques e falhas digitais do que há três anos, mas apenas 44% têm a alta administração diretamente envolvida na gestão de continuidade e cibersegurança. Em outras palavras, a maioria dos conselhos e diretorias ainda trata o tema como responsabilidade do setor de TI, não como parte essencial da estratégia corporativa.

A consequência é um ciclo de vulnerabilidade. Muitas empresas possuem planos de continuidade desatualizados, raramente testados e, em alguns casos, sem orçamento definido para recuperação de desastres. Pesquisas de 2025 indicam que apenas uma em cada dez organizações mantém um plano de continuidade operacional abrangente e ativo, e 43% admitem desalinhamento entre as estratégias de risco e os objetivos do negócio. O resultado é previsível: quando a falha acontece, a resposta é lenta, fragmentada e frequentemente improvisada — o que amplia o tempo de inatividade e os custos de retomada.

Governança, tecnologia, processos e cultura: a equação da resiliência

A continuidade de negócios não depende apenas de um bom plano técnico. Ela nasce da integração entre governança, tecnologia, processos e cultura — um equilíbrio que poucas empresas realmente alcançam. No nível de governança, o primeiro passo é deslocar o tema do departamento de TI para o centro da estratégia corporativa. Empresas mais maduras criam comitês de resiliência compostos por executivos de tecnologia, finanças, riscos e operações, com reuniões periódicas para revisar indicadores de disponibilidade e testar respostas a incidentes. Esse envolvimento direto da alta direção é o que diferencia organizações que apenas reagem de aquelas que antecipam falhas e mitigam perdas.

Do ponto de vista tecnológico, a lição é clara: prevenir é mais barato do que reparar. Infraestruturas distribuídas, observabilidade avançada e automação de resposta se tornaram pilares da continuidade digital. Relatórios recentes mostram que empresas que implementaram monitoramento full-stack — com visibilidade sobre cada camada do ambiente — reduziram pela metade o custo de incidentes críticos.

Da mesma forma, a redundância de dados e a replicação entre diferentes provedores de nuvem, antes vista como custo extra, passou a ser tratada como investimento em sobrevivência. O mesmo vale para práticas de backup imutável, segmentação de redes e restrição de acessos privilegiados, que hoje fazem parte da rotina das corporações com maior maturidade em segurança e disponibilidade.

Mas tecnologia sozinha não sustenta uma operação resiliente. É nos processos que a continuidade ganha forma. Planos de recuperação de desastres e de resposta a incidentes precisam ser vivos — testados, revisados e adaptados constantemente. As organizações que se destacam nesse aspecto realizam simulações regulares de falhas para avaliar o tempo de reação e a clareza das responsabilidades.

Cada simulação revela falhas humanas, lacunas de comunicação e dependências ocultas, permitindo ajustes antes que o cenário real aconteça. Esse tipo de exercício, cada vez mais comum em bancos e empresas de infraestrutura crítica, tem mostrado resultados expressivos em reduzir o tempo de parada.

Por fim, a cultura organizacional é o elemento que sustenta todo o sistema. Resiliência não se decreta — se constrói. Ela surge quando todos os colaboradores entendem que continuidade de negócios é responsabilidade coletiva, e não um plano guardado no servidor. Programas de conscientização sobre segurança, boas práticas de TI e treinamentos periódicos ajudam a criar o senso de pertencimento e urgência necessários para agir rápido diante de falhas. Empresas que cultivam essa mentalidade tendem a se recuperar mais rapidamente, porque a reação não depende de ordens hierárquicas: ela acontece de forma coordenada e natural.

A dependência tecnológica das empresas atingiu um ponto em que a continuidade de negócios deixou de ser uma escolha — é uma questão de sobrevivência. A cada incidente fica mais claro que nenhuma organização está imune a falhas e que o verdadeiro diferencial competitivo está na capacidade de reagir rapidamente. Empresas que tratam resiliência como parte da governança, investem em infraestrutura inteligente e cultivam uma cultura de preparo reduzem drasticamente o impacto das crises.

Em um mercado em que minutos equivalem a milhões, estar preparado é o novo seguro de reputação e receita. A continuidade de negócios não é mais um plano de contingência esquecido em gavetas: é uma disciplina estratégica que protege o valor, a confiança e a operação das empresas que sustentam a economia digital.

(*) Sylvio Sobreira Vieira, CEO & Head Consulting da SVX Consultoria

 

 

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Qual é o melhor destino turístico no Brasil para viagens domésticas? Uma pista: não é o Rio de Janeiro

Quer viajar e ainda não sabe para onde?

Da Redação

Brasília – O turismo no Brasil já bateu recordes históricos com quase 8 milhões de estrangeiros, com crescimento de 48% em relação a períodos anteriores, segundo dados da Embratur e do Ministério do Turismo.

Se for obrigado a escolher apenas um como o mais completo, icônico e visitado tanto por brasileiros quanto por estrangeiros, **o Rio de Janeiro segue imbatível**.

Por que o Rio de Janeiro é o grande campeão?

A Cidade Maravilhosa recebeu mais de 10,3 milhões de turistas. É o destino mais reservado por visitantes internacionais no Google em anos recentes e continua liderando.

O Rio mistura praia urbana (Copacabana, Ipanema), natureza (Floresta da Tijuca, Pão de Açúcar), cartão-postal mundial (Cristo Redentor) e cultura (samba, carnaval fora de época, Lapa). Nenhum outro lugar no Brasil entrega essa combinação tão explosiva em uma única cidade.

Ranking real de buscas e preferências dos brasileiros

Para viagens domésticas:

  1. Gramado (RS) – líder absoluto
  2. Porto de Galinhas (PE)
  3. Rio de Janeiro (RJ)
  4. Maceió (AL)
  5. Maragogi (AL)
  6. Natal (RN)
  7. Fortaleza (CE)
  8. São Paulo (SP)
  9. Jericoacoara (CE)
  10. Campos do Jordão (SP)
  11. Guapimirim (RJ)

Gramado destronou o Rio nas buscas dos brasileiros porque oferece clima europeu, Natal Luz (o maior evento natalino da América Latina), fondue, parques temáticos e segurança sendo perfeito para famílias e casais.

Melhores destinos por categoria

**Melhor praia do Brasil** → Maragogi (AL) – 1º lugar pelo segundo ano seguido, com as famosas Galés e piscinas naturais.

**Melhor praia do planeta (segundo rankings mundiais recentes)** → Baía do Sancho, Fernando de Noronha (PE) – eleita várias vezes a nº 1 do mundo.

**Melhor ecoturismo/aventureiro** → Bonito (MS) – flutuação em rios cristalinos continua imbatível.

**Melhor destino romântico/inverno** → Gramado/Canela (RS)

**Melhor destino de natureza extrema** → Lençois Maranhenses (MA) ou Chapada dos Veadeiros (GO)

**Melhor destino de luxo + sustentabilidade** → Fernando de Noronha

Tendências em tempos mais quentes

– Nordeste domina absoluto (8 dos top 10 mais buscados são nordestinos ou Rio).

– Ecoturismo e destinos sustentáveis explodiram: Bonito, Noronha e Chapada dos Veadeiros cresceram mais de 40% em buscas.

– Destinos emergentes: Búzios (RJ), Cajueiro da Praia (PI), São Miguel dos Milagres (AL).

O Brasil está vivendo seu melhor momento turístico da história. Escolha de acordo com o seu perfil.

 

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Embrapa e a cannabis medicinal: um passo que pode mudar o setor

Michele Farran (*)

A recente autorização da Anvisa para que a Embrapa pesquise o cultivo de cannabis sativa ocorre em um momento de expansão do setor no Brasil. Segundo o anuário da consultoria Kaya Mind, o mercado nacional deve fechar 2025 com uma movimentação de R$ 971 milhões, enquanto o número de pacientes em tratamento com medicamentos à base de cannabis saltou para 672 mil. Esses dados mostram que o país não pode mais tratar a cannabis medicinal como um tema periférico.

Permitir que uma instituição pública com o prestígio da Embrapa conduza pesquisas estruturadas representa um avanço científico e regulatório. Essa etapa é essencial para que o Brasil desenvolva conhecimento próprio, genética adaptada às condições nacionais e protocolos agrícolas seguros — base indispensável para futuras discussões sobre cultivo regulado.

Do ponto de vista prático, essa pesquisa abre portas para resultados que podem transformar completamente o setor. A Embrapa poderá identificar cultivares mais estáveis e produtivas, desenvolver técnicas de plantio que reduzam custos, aprimorar formas de controle de qualidade e padronização, além de gerar dados robustos sobre segurança e eficácia dos compostos medicinais. Isso também cria oportunidades para que pequenas empresas, laboratórios e polos tecnológicos se conectem a uma cadeia produtiva nacional, incentivando inovação e competitividade.

A autorização também traz um impacto simbólico importante: reforça que a cannabis medicinal é, de fato, um tema de saúde pública. O respaldo de órgãos como a Anvisa e a Embrapa ajuda a reduzir o estigma que ainda envolve o assunto e oferece mais segurança a pacientes, profissionais e investidores. É um recado claro de que o país está preparado para tratar o tema com seriedade, técnica e responsabilidade.

Com pesquisas avançadas, o Brasil poderá ampliar o conhecimento sobre a planta, descobrir novas aplicações terapêuticas e desenvolver produtos mais acessíveis. Hoje, boa parte dos tratamentos depende de importações, o que encarece o custo final para as famílias. Um ecossistema produtivo nacional, baseado em ciência e regulação eficiente, pode reduzir preços e democratizar o acesso.

A decisão da Anvisa não encerra o debate — ela abre o caminho para uma nova fase. Se conduzido com rigor e transparência, esse movimento permitirá que o país avance para modelos de cultivo controlado, fortaleça sua indústria, gere inovação e finalmente coloque a cannabis medicinal em um lugar estratégico dentro da bioeconomia brasileira. É um passo que reconhece o presente e projeta um futuro mais justo, científico e acessível para todos.

(*) Michele Farran é empresária e fundadora da Cannabis Company, primeira farmácia do Brasil exclusiva para cannabis medicinal e com produtos à pronta-entrega.

 

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Turismo de negócios fatura mais de R$ 11 bilhões até outubro e avança para registrar recorde histórico em 2025

No recorte mensal de outubro, as receitas do setor de viagens corporativas alcançaram R$ 1,34 bilhão, uma alta de 5,33% na comparação com o mesmo mês de 2024

Da Redação (*)

Brasília – O setor de viagens corporativas segue aquecido no Brasil: de janeiro a outubro de 2025, o segmento registrou um faturamento de R$ 11,6 bilhões. A informação consta de um levantamento da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (ABRACORP), que analisa mensalmente 11 setores de mercado. Ainda de acordo com a entidade, o faturamento das viagens corporativas no país deverá somar R$ 14,3 bilhões neste ano, um recorde histórico do ramo.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, aponta benefícios dos avanços no segmento. “O turismo de negócios está alcançando números expressivos, se mantendo como fundamental para o nosso setor, pois movimenta toda uma cadeia de serviços, estimulando investimentos e impulsionando o dinamismo dos negócios no nosso país, gerando emprego e renda para a população brasileira”, ressalta.

Em outubro, o faturamento das viagens corporativas alcançou R$ 1,34 bilhão, alta de 5,33% ante o mesmo mês de 2024. Conforme a pesquisa, hotéis (R$ 785,4 milhões) e serviços aéreos (R$ 423 milhões) responderam por 88% do total. Demais serviços colaboraram com R$ 85,7 milhões, e a locação de veículos somou R$ 35 milhões. Já o setor de cruzeiros, com o início antecipado da temporada, teve o maior aumento percentual ante outubro de 2024: 535,39%.

“Apesar de toda movimentação geopolítica no mundo no período, o mercado de viagens segue fortalecido, com expansão em diferentes frentes e evolução constante da demanda por serviços especializados”, observa Douglas Fernandes e Camargo, diretor executivo da ABRACORP.

AVANÇOS

Os dados da ABRACORP se somam a outros números positivos recentes do turismo nacional. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o setor aéreo brasileiro movimentou mais de 9 milhões de passageiros em voos domésticos ao longo do último mês de outubro, maior número já registrado no período desde janeiro de 2000.

O segmento aéreo internacional também apresentou recorde de movimentação para outubro no Brasil, com 2,3 milhões de passageiros. O crescimento é de 9,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

(*) Com informações do MTur

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O Brasil já ultrapassou os EUA no uso do ChatGPT: sua empresa está preparada para acompanhar esse ritmo?  

Fabiano Nagamatsu (*)

O Brasil acaba de conquistar uma posição de destaque mundial na adoção da inteligência artificial generativa. Segundo dados da OpenAi, mais de 54 milhões de brasileiros utilizam o ChatGPT todos os meses, superando o número de usuários ativos nos Estados Unidos, país onde a ferramenta foi criada.

Esse marco representa uma transformação cultural e empresarial profunda que redefine a forma como os brasileiros se relacionam com a tecnologia, a informação e o consumo. O brasileiro é conhecido por sua rápida adoção de novas tecnologias. Desde o Orkut até o Pix, o país demonstra uma disposição incomum para experimentar o novo e transformar inovação em hábito. O ChatGPT segue essa mesma trilha. Em poucos meses, passou de curiosidade para ferramenta cotidiana em escolas, escritórios e até pequenas empresas.

A razão está na combinação entre curiosidade, criatividade e necessidade. Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, milhões de brasileiros perceberam que a IA pode multiplicar produtividade, ampliar repertório e acelerar decisões. Profissionais usam o ChatGPT para redigir textos, planejar campanhas, analisar dados, estudar idiomas e até desenhar estratégias de negócio. O que antes exigia horas de pesquisa e produção hoje pode ser feito em minutos — com qualidade crescente e personalização.

Essa relação natural entre o brasileiro e a IA explica por que o país ultrapassou economias muito mais ricas em adoção. Aqui, a inovação não espera políticas públicas ou infraestrutura perfeita, ela acontece no improviso, na necessidade e na busca por eficiência.

O impacto nas empresas

Mas a questão central é: sua empresa está preparada para acompanhar esse ritmo?

O avanço do uso do ChatGPT entre consumidores e profissionais cria um novo tipo de expectativa. Clientes agora esperam respostas rápidas, personalizadas e consistentes. Colaboradores desejam ferramentas inteligentes que simplifiquem tarefas repetitivas. E o mercado, de forma geral, começa a medir competitividade pela capacidade de usar IA de forma estratégica.

Empresas que ainda tratam a inteligência artificial como algo “para o futuro” estão ficando para trás. Hoje, já é possível automatizar atendimentos com agentes de IA treinados com dados internos, gerar relatórios automáticos, criar campanhas publicitárias personalizadas e até otimizar fluxos de cobrança e retenção.

Grandes marcas brasileiras, de bancos a varejistas, estão implementando o ChatGPT e modelos similares para melhorar processos internos e elevar a experiência do cliente. O resultado é mensurável com a redução de custos operacionais, aumento de produtividade e crescimento da satisfação do consumidor.

O desafio, no entanto, está em transformar o uso individual em vantagem corporativa. Ter funcionários que usam IA é bom; mas ter uma empresa que estrutura o uso da IA com governança, segurança e propósito é o que define os líderes do novo mercado.

Isso exige planejamento. É preciso capacitar equipes, criar diretrizes éticas, proteger dados e, principalmente, integrar os modelos de IA aos sistemas já existentes. Sem isso, o uso se torna pontual e disperso, perdendo seu poder transformador.

O momento é agora. O ritmo de adoção da IA no Brasil mostra que a próxima vantagem competitiva não virá apenas de quem tem capital, mas de quem tem inteligência aplicada. Assim como o Pix redefiniu os pagamentos, o ChatGPT e outras IAs generativas estão redefinindo a comunicação, o marketing e a operação empresarial.

Empresas que compreenderem essa virada cedo terão a chance de criar novos modelos de negócio, explorar dados de forma estratégica e construir marcas mais próximas das pessoas.

(*) Fabiano Nagamatsu é CEO da Osten Moove, empresa que faz parte da Osten Group, uma Aceleradora Venture Studio Capital focada no desenvolvimento de inovação e tecnologia. Conta com estratégias e planejamentos baseados no modelo de negócio de startups. – ostenmoove@nbpress.com.br

 

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Fortaleza Meetings é finalista do Prêmio Nacional do Turismo 2025 e reforça protagonismo da cidade no turismo de negócios

Da Redação (*)

Brasília O Fortaleza Meetings, programa dedicado à captação e ao fortalecimento do turismo de negócios na capital cearense, é finalista do Prêmio Nacional do Turismo 2025, na categoria Promoção e Marketing no Turismo. A indicação reconhece a estratégia inovadora que vem posicionando Fortaleza como um dos destinos mais competitivos do país para eventos corporativos. Os vencedores serão anunciados no dia 4 de dezembro, em cerimônia realizada em Brasília (DF).

Promovido pelo Ministério do Turismo, o prêmio é a mais importante premiação do setor no Brasil e destaca projetos com alto potencial de impacto, inovação e contribuição para o desenvolvimento do turismo nacional. A presença do Fortaleza Meetings entre os finalistas reforça o avanço das políticas de promoção e relacionamento direcionadas ao segmento MICE (Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions) no Nordeste.

Turismo convencional e de negócios

Desenvolvido pelo Visite Ceará, em parceria com a Secretaria Municipal do Turismo de Fortaleza, o Fortaleza Meetings é um programa estruturado de relacionamento com turistas e compradores do turismo de negócios. A iniciativa combina inteligência de mercado, segmentação de público-alvo e ações de promoção qualificadas, utilizando ferramentas como banco de imagens fidelizadas, portal integrado a sistema de CRM, campanhas publicitárias e capacitações específicas para o trade local.

Com base em dados e relatórios de mercado, o programa busca converter oportunidades de negócios, atrair novos eventos e fortalecer o impacto econômico direto e indireto na capital. A prática, amplamente adotada em destinos internacionais, cria um ambiente mais competitivo para o setor produtivo local e contribui para o desenvolvimento sustentável da cadeia turística.

Segundo Suemy Vaconcelos, diretora-executiva do Visite Ceará, a indicação ao prêmio consolida o trabalho integrado desenvolvido ao longo do programa. “Estar entre os finalistas do Prêmio Nacional do Turismo 2025 reforça que o Fortaleza Meetings está gerando resultados consistentes e ampliando a visibilidade da cidade no mercado nacional e internacional de eventos. Nosso compromisso é fortalecer a captação e manter Fortaleza em evidência no calendário de grandes encontros corporativos”, destaca.

(*) Com informações do Visite Ceará

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Cidades para se perder nos mercados: de Istambul ao Cairo, segundo a Turkish Airlines

 

Da Redação (*)

Brasília – Perder-se pelos becos de um bazar é mergulhar na essência viva de uma cidade. De Istambul (Turquia) ao Cairo (Egito), os mercados históricos são muito mais do que locais de compra — são palcos vibrantes de aromas, cores, vozes e tradições que contam histórias de séculos de comércio, cultura e convivência.

Turkish Airlines, companhia que voa para mais países no mundo, segundo o Guinness World Record®, conecta brasileiros a centenas de destinos por meio de seu hub em Istambul. Aqui, a companhia destaca aqueles que encantam pela cultura, arte e artesanato, abrigando alguns dos estabelecimentos comerciais mais antigos do planeta — os bazares.

Istambul: entre tapetes, especiarias e labirintos seculares

No cruzamento entre a Europa e a Ásia, Istambul abriga alguns dos mercados mais fascinantes e antigos do mundo. O Grande Bazar (Kapalıçarşı), construído no século XV, é um verdadeiro labirinto com mais de 4 mil lojas distribuídas por 61 ruas cobertas. Ali é possível encontrar de tudo: joias, tapetes, cerâmicas e artesanatos típicos turcos.

Caminhar por seus corredores abobadados revela pátios escondidos e cantos atemporais, onde comerciantes preparam chá, artesãos moldam metais e clientes barganham preços — um ritual diário que atravessa gerações.

Nas proximidades, o Bazar das Especiarias (Mısır Çarşısı) é uma explosão de aromas e cores. Desde o século XVII, esse mercado movimentado comercializa especiarias, frutas secas, doces turcos e chás aromáticos trazidos do Egito — origem de seu nome. Sua arquitetura abobadada e atmosfera intensa fazem dele uma das experiências mais sensoriais da cidade.

Istambul também abriga mercados menores e especializados, como o Arasta Bazaar, próximo à Mesquita Azul, conhecido por tecidos e artesanatos feitos à mão, e o Mahmutpaşa, uma rua comercial cheia de energia local e autenticidade. Mais do que lugares para comprar, são espaços de pertencimento — guardiões da memória cultural de um império erguido sobre o comércio e a conexão entre povos.

Turkish Airlines é a porta de entrada para essa experiência. Desde a chegada ao Aeroporto de Istambul, o viajante já sente o espírito da cidade — o aroma do café turco recém-preparado e a harmonia entre tradição e modernidade em cada detalhe.

Independentemente do destino final, os programas Touristanbul e Stopover, oferecidos pela companhia, transformam escalas em experiências memoráveis: um tour rápido pela cidade ou uma estada de um ou dois dias que certamente deixarão o visitante com vontade de voltar (checar regras e mais informações no portal da Turkish Airlines)

Cairo: entre o aroma do incenso e os tecidos bordados

Mais ao sul, do outro lado do Mediterrâneo, o Cairo revela seu próprio universo de mercados vibrantes. Entre suas joias mais fascinantes está a Qasaba de Radwan Bey, um mercado coberto de tecidos datado do século XVII. Localizado ao sul das muralhas da cidade antiga, ele preserva a arte da khayamiya — as tradicionais tendas bordadas com padrões geométricos coloridos, confeccionadas por artesãos que mantêm viva essa herança ancestral.

Próxima ao movimentado Khan el-Khalili Bazaar, a Qasaba de Radwan Bey é uma ponte entre o passado e o presente do Cairo, um corredor sombreado onde história e design se encontram. A cada passo, revelam-se as cores, a continuidade e o talento dos artistas egípcios.

Já o lendário Khan el-Khalili permanece como o coração pulsante do comércio e da cultura cairota. Suas vielas estreitas, repletas de luminárias, especiarias, joias e antiguidades, conduzem os visitantes ao icônico Café El-Fishawy, aberto desde 1797 — refúgio de escritores, artistas e sonhadores há mais de dois séculos. Tomar um chá de menta ou um café árabe ali é sentir o pulso da cidade: vibrante, ancestral e viva.

Turkish Airlines: conectando culturas, conforto e curiosidade

Com sua ampla rede de destinos e hospitalidade inconfundível, a Turkish Airlines oferece muito mais do que um voo — ela é uma ponte entre mundos. Partindo do Brasil, a companhia opera voos diários, 11 semanais, entre São Paulo (GRU) e Istambul (IST), conectando brasileiros a destinos em todos os continentes por meio de seu moderno hub na capital turca. De lá, é possível seguir com facilidade para o Cairo e muitos outros lugares.

Entre um voo e outro, os passageiros podem relaxar nos premiados Lounges da Turkish Airlines no Aeroporto de Istambul, espaços de tranquilidade e elegância que reflete a hospitalidade turca, com sabores autênticos e design inspirado na própria cidade.

Dos corredores perfumados do Grande Bazar às vielas douradas do Khan el-Khalili, a Turkish Airlines conecta não apenas destinos, mas, também, culturas, tradições e paixões, com o cuidado e o conforto que definem sua jornada.

(*) Com informações da Turkish Airlines

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O novo luxo que gera valor: menos bens, mais experiências

Rodrigo Cerveira (*)

Um artigo recente da The Economist intitulado “Why the ultra-rich are giving up on luxury assets” traz uma provocação sobre uma transformação silenciosa, mas sísmica, no mundo do luxo. A era dos ativos de luxo tangíveis, como vinhos finos, carros clássicos e mansões opulentas está chegando ao fim. O valor de um Château d’Y, de 2010, pode ter subido 60% até 2023, mas o mercado secundário de Rolexes caiu quase 30% em relação a 2022. Este não é um sinal de que os ultra-ricos estão  gastando menos, mas sim de forma diferente. O luxo, como o conhecíamos, está morto. E do seu túmulo emerge um novo rei: a exclusividade.

A reflexão do The Economist aponta para uma verdade inconveniente para as marcas de luxo tradicionais: a raridade, o pilar fundamental do valor do luxo, foi erodida. A democratização do luxo, impulsionada pela produção em massa, pela visibilidade nas redes sociais e pelo mercado de segunda mão tornou o que antes era exclusivo em algo meramente caro. Como afirma o economista americano Thorstein Veblen, o verdadeiro luxo é limitado, ou seja, o consumo por uma pessoa reduz a disponibilidade para outras. Hoje, com diamantes sintéticos indistinguíveis dos naturais e a arte fracionada, bens de luxo perdem o seu apelo.

Então, para onde vai o dinheiro dos ultra-ricos? Para o efêmero, o imaterial, o experiencial. O “Ultra-Luxury Services Index”, que acompanha experiências como jantares em restaurantes com estrelas Michelin, viagens de luxo e estadias em hotéis exclusivos cresceu 90% desde 2019. Os ultra-ricos não querem mais ter, eles querem ser. Querem viver momentos únicos, irreplicáveis e, acima de tudo, exclusivos.

Uma noite no Le Bristol Paris, que custa o dobro em relação ao ano de 2019, não é apenas uma estadia em um hotel, é uma afirmação de status que não pode ser revendida ou imitada. Este novo paradigma exige uma reinvenção radical por parte das marcas de luxo. Os caminhos tradicionais se tornaram obsoletos.As marcas de luxo devem evoluir de meros vendedores de produtos para curadores de ecossistemas de experiências exclusivas. Uma marca de automóveis de luxo, por exemplo, poderia oferecer não apenas o carro, mas também o acesso a uma comunidade de proprietários, com eventos de condução exclusivos, acesso a pistas privadas e experiências de viagem únicas.

A escassez tem de ser radical: em vez de “edições limitadas”, produzidas em massa, as marcas devem procurar a verdadeira escassez. Isto pode significar a criação de produtos verdadeiramente únicos, utilizando materiais raros e feitos a mão ou a oferta de serviços personalizados que são genuinamente limitados em disponibilidade. A história por trás do produto ou serviço torna-se tão importante quanto o próprio item.

O toque humano representa o luxo supremo: com o mundo cada vez mais dominado pela inteligência artificial e pela automação, o toque humano torna-se o luxo mais fino. As marcas devem investir em serviço excepcional, relações personalizadas e produtos artesanais que contam uma história. A personalização e a atenção aos detalhes são a nova fronteira da exclusividade.

O futuro do luxo não reside na opulência dos bens, mas na exclusividade das experiências. No mundo dos ultra-ricos, a exclusividade é a nova moeda, no sentido de valor percebido.

As marcas que compreenderem e se adaptarem a esta nova realidade prosperarão. As que não o fizerem, correm o risco de se tornar relíquias de uma era passada nas prateleiras de museus, ao lado de garrafas de vinho que ninguém mais dará lances para comprar.

(*) Rodrigo Cerveira é CMO da Vórtx e co-fundador do Strategy Studio. Com 30 anos de experiência em estratégia, liderança e desenvolvimento de negócios globais e locais, é especializado em construção de marca e estratégia criativa. É formado em Publicidade e Marketing pela Faculdade Cásper Líbero, com Extensão em Gestão pelo INSEAD (Instituto Europeu de Administração de Negócios).

 

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