Associação das Pousadas de Fernando de Noronha anuncia alta de 18% na demanda e de 8% no ticket médio em 2025

Da Redação (*)

Brasília – A Associação das Pousadas de Fernando de Noronha (APFN) divulga os resultados de performance de seu projeto promocional “Noronha te Aguarda” e confirma uma robusta qualificação do fluxo de turistas para o arquipélago no ano de 2025. Os dados obtidos nas pousadas associadas demonstram um retorno expressivo e sustentável. A análise dos indicadores de desempenho, realizada nesta semana, reforça a eficácia da estratégia da APFN em atrair o turista de alto  valor agregado.

“O projeto “Noronha te Aguarda” gerou um aumento médio de 18% nas reservas oriundas das cidades onde os roadshows foram realizados. Este resultado valida a eficácia das ações promocionais diretas na conversãode vendas e no ganho incremental de mercado”, informa Lúcia Smith,presidente da APFN.

Além disso, também foi identificado aumento do ticket médio por hóspede. “O crescimento variou entre 5,5% e 8% em comparação com 2024. O aumento é atribuído à comunicação focada em experiências, hospitalidade e serviços premium, alinhada à melhoria na conectividade aérea, que tem atraído um público com maior poder aquisitivo”, acrescenta a representante.

Qualidade e sustentabilidade

A vice-presidente da entidade, Fabiana De Sanctis reforça ainda o compromisso da Associação com clientes e associados.
“Buscamos oferecer um produto de alta qualidade e sustentabilidade, trabalhando em conjunto com o trade para elevar a lucratividade do
destino. Os resultados obtidos no Noronha Te Aguarda 2025 são resultado de um trabalho individualizado, de troca e escuta com trade de emissores de muita importância”, afirma Fabiana

A diretora executiva, Manuela Fay, destaca o alcance do projeto. “As ações desenvolvidas ao longo de 2025 foram essenciais e contaram com a valiosa parceria da Empetur. Percorremos mais de 20.000 quilômetros em nosso circuito nacional de roadshows, visitando 15 cidades estratégicas e capacitando mais de 500 agentes de viagem, multiplicando a força de vendas do nosso destino”, declara.

Consolidação e Expansão Internacional

Com a performance positiva de 2025, a APFN anuncia uma estratégia de crescimento em duas frentes para 2026, visando maximizar a rentabilidade do trade parceiro:
Consolidação de mercados: Foco na fidelização do turista de alto valor agregado e no fortalecimento da presença em mercados nacionais-chave, onde já há público consolidado.

Expansão Estratégica Internacional:

Ampliação do projeto para novos mercados emissores sul-americanos com conectividade crescente e alto potencial de gasto, como Buenos Aires, Santiago e Rosário. A escolha visa atrair um público que já demonstrou maior tempo médio de estadia e disposição para investir em serviços premium.

“Os resultados de 2025 são uma validação clara da nossa estratégia: Noronha atrai e converte o turista que busca excelência. Nossa expansão para o Cone Sul em 2026 é um convite estratégico aos nossos parceiros do trade para capitalizarem sobre um público que comprovadamente investe em qualidade, exclusividade e sustentabilidade”, finaliza Lúcia Smith.

(*) Com informações da APFN

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Nova York lidera buscas no Natal e Réveillon por brasileiros; veja as gírias e expressões idiomáticas para se virar na cidade

Levantamento da ViajaNet mostra que Nova York concentrou 5% das buscas de brasileiros para as festas de fim de ano em 2024. Entre as atrações estão o Bryant Park, ambiente para toda a família, com opções de comida, compras e a pista de patinação, vitrines natalinas e o Réveillon na Times Square. Especialistas dão dicas de gírias e expressões locais que ajudam a tornar a experiência ainda mais completa e reforçam a importância de aprender inglês para vivenciar tudo com mais autonomia.

Da Redação

Brasília – Uma pesquisa realizada pela agência online de turismo ViajaNet mostrou que Nova York, nos Estados Unidos, foi o destino internacional mais buscado pelos brasileiros para passar as festas de final de ano, em 2024, respondendo por 5% do volume de buscas de pacotes que incluem passagens aéreas e hospedagem para viagens entre 23 de dezembro e 1º de janeiro.

Com temperaturas baixas e cenários iluminados, entre as atrações mais cobiçadas nesta época do ano estão a patinação no gelo, visitar as vitrines natalinas de lojas famosas, passeio no Bryant Park, ambiente para toda a família, com opções gastronômicas e pista de patinação, além de viver a experiência do Réveillon na Times Square. Com seus painéis luminosos e a contagem regressiva mais famosa do mundo, a celebração reúne milhares de pessoas todos os anos.

Para aproveitar ao máximo essas experiências, além de dominar o inglês básico, conhecer as gírias e expressões comuns de Nova York é essencial para se sentir parte da cidade. Especialistas da KNN Idiomas, uma das maiores redes de cursos de inglês do Brasil, explicam que a metrópole é dividida em cinco boroughs (“distritos”) e que, para circular entre eles, uma opção são os famosos yellow cabs (“táxis amarelos”). Para pedir um táxi, basta sinalizar com a mão, gesto conhecido como hail a cab (“chamar um táxi”). Dentro do carro, dá para impressionar ao pedir uma travessia pela Willy B. (“Williamsburg Bridge” ou “Ponte Williamsburg”), que conecta Manhattan ao Brooklyn em um trajeto chamado crosstown (“atravessar a cidade de leste a oeste”). Já quem segue para o norte, ouve com frequência a expressão uptown (“parte alta da cidade” ou “ir para o norte de Manhattan”).

Um jeito muito especial e novaiorquino de se expressar

Especialistas explicam que os nova-iorquinos têm até um jeito próprio de falar sobre filas. Enquanto a maior parte dos americanos usa a expressão stand in line (“ficar em uma fila”), em Nova York eles trocam a preposição e dizem stand on line (“ficar na fila”). Assim, para puxar conversa, você pode arriscar um Are you standing on the line for too long? (“Você está esperando na fila há muito tempo?”). Já para matar a fome, nada mais típico do que pedir um frank (“cachorro-quente”), vendido nos famosos hot dog carts (“barracas de cachorro-quente”) espalhados pelas ruas.

“A cidade de Nova York é um dos destinos mais emblemáticos do mundo para passar as festas de final de ano. Além da grandiosidade dos eventos, como a contagem regressiva na Times Square e o clima natalino das vitrines iluminadas, vivenciar essa experiência exige preparo cultural e linguístico.

Dominar o inglês vai além do básico: é entender as expressões do dia a dia, as gírias locais e até mesmo a forma como os nova-iorquinos se comunicam. Esse conhecimento facilita a interação e também faz com que o turista se sinta integrado à cidade, vivencie cada momento como se fosse um morador. Para isso, investir em cursos de inglês de qualidade é o caminho para se tornar fluente em inglês e aproveitar ao máximo cada detalhe da viagem”, destaca Reginaldo Kaeneêne Santos, CEO da KNN Idiomas.

 

 

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Você está treinando a IA para o seu negócio ou o seu negócio para a IA?

Filippo Di Cesare (*)

Você investe em IA, contrata softwares modernos e monta alguns protótipos. Três meses depois descobre que os resultados não estão à altura. Isso soa familiar? Não é que a tecnologia falhou. É que talvez você tenha treinado a IA para o seu negócio, mas ainda não treinou o seu negócio para a IA.

  • Treinar a IA para o negócio é partir de casos de uso claros: reduzir custos, acelerar processos, melhorar atendimento. Funciona, mas é limitado ao “aqui e agora”.
  • Treinar o negócio para a IA é outro jogo: envolve preparar cultura, dados, processos e até o modelo de valor da empresa para que a IA não apenas responda às dores atuais, mas permita reinventar produtos, serviços e até a forma de competir no mercado. É aceitar que o problema do cliente pode mudar e que o verdadeiro diferencial será a capacidade de se adaptar.

No Brasil, os investimentos em inteligência artificial (IA) devem ultrapassar US$ 1 bilhão até 2026, segundo a consultoria International Data Corporation (IDC). Um estudo recente da Gartner revela que 64% dos executivos de tecnologia em todo mundo planejam implementar IA agêntica nos próximos dois anos. Já no Brasil, até o momento, poucos projetos nesse sentido foram efetivamente iniciados. Ainda assim, o mesmo estudo indica que mais de 68% das empresas brasileiras pretendem desenvolver iniciativas com IA agêntica no mesmo período, superando a projeção de outros países.

Mas a pergunta central não é quanto se investe, é como se investe. Estamos apenas alimentando algoritmos e automatizando tarefas, ou estamos preparando organizações para absorver e multiplicar o impacto da IA?

É necessário olhar todos aspectos para preparar uma companhia para essa novidade e esse treino envolve várias dimensões:

  • Dados como ativo estratégico (governança e confiabilidade antes de tudo);
  • Integração aberta (APIs, interoperabilidade, evitar silos);
  • Mindset de aprendizado contínuo (errar rápido, ajustar rápido);
  • Ética e governança (IA como vetor de confiança, não de risco);
  • Talento e cultura (profissionais que pensem com a IA, não apenas sobre ela).

E por onde começar?

O primeiro passo não é comprar tecnologia. É mapear um problema estratégico e relevante, no qual o impacto da IA pode ser percebido claramente e, ao mesmo tempo, preparar dados e pessoas em torno desse problema. Pequeno o suficiente para aprender rápido, mas grande o suficiente para mostrar valor.

Esse é o “ponto de entrada”: um caso de uso com valor real que, além do resultado imediato, ajude a criar a cultura, os dados e os aprendizados para escalar a IA dentro da organização.

A pergunta então permanece: você quer apenas treinar modelos para os problemas de hoje ou preparar sua empresa para os desafios que ainda nem existem? Porque, no fim, a IA não vai apenas responder ao negócio, ela vai redefini-lo.

(*) Filippo Di Cesare é CEO LATAM do grupo Engineering, companhia global de Tecnologia da Informação e Consultoria especializada em Transformação Digital. Formado em Ciências Econômicas e Estatísticas pela Universidade de Bolonha, na Itália, o executivo atua há mais de duas décadas nas áreas de estratégia e operação digital e já liderou projetos nos principais players do mercado, como TIM, Claro, Sabesp, Eletrobras, Nestlé, Volvo e Pfizer, entre outros.

 

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Mercopar 2025: uma feira como só os gaúchos sabem fazer, se consolida como maior mostra de inovação industrial da AL

Da Redação (*)

Brasília – Com milhares de conexões de negócios entre empresas de todos os portes, a 34ª  Mercopar, realizada pelo Sebrae RS e pelo Sistema FIERGS de 14 a 17 de outubro em Caxias do Sul (RS), chegou a expectativas de negócios de R$ 1,014 bilhão e atingiu a marca de mais de 44 mil visitantes.

Os resultados reforçam a vocação do evento como a maior feira de inovação industrial da América Latina. Neste ano, foram 528 expositores – entre os quais, 60 startups – de 12 estados e da China, dos segmentos metalmecânico, automação, borracha, plástico, movimentação e armazenagem, tecnologia da informação, energia e meio ambiente.

“Mais uma vez a Mercopar se mostrou um marco para a indústria gaúcha, brasileira e latino-americana, levando ao público as mais recentes inovações em diversos segmentos, promovendo networking entre micro, pequenas, médias e grandes empresas e gerando milhões de reais em negócios, que é o principal foco do evento”, diz o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae RS, Luiz Carlos Bohn.

Ele ressalta a relevância da feira, que é realizada há 34 anos ininterruptos, fruto de uma iniciativa do Sebrae RS e que, desde 2019, também tem como correalizador o Sistema FIERGS. “É um dos mais importantes eventos do calendário para o setor industrial, que oferece aos participantes ferramentas para qualificação dos negócios, promovendo melhores resultados”, afirma Bohn.

FIERGS: feira mostra força da indústria e capacidade de inovação

Para o presidente do Sistema FIERGS, Claudio Bier, a feira, mais uma vez, foi um marco de grande expressão para o Rio Grande do Sul e para o Brasil, mostrando a força da indústria nacional e sua capacidade de inovação.

“A Mercopar reafirma, ano após ano, a força da nossa indústria e o quanto ela é capaz de se reinventar e inovar. O que mais nos orgulha é ver o protagonismo das pequenas e microempresas, que aqui têm a oportunidade de acessar grandes indústrias, apresentar seus produtos, firmar parcerias e conquistar novos mercados. Essa conexão é essencial para fortalecer toda a cadeia produtiva e impulsionar o desenvolvimento industrial do Rio Grande do Sul e do Brasil”, avalia.

As Rodadas de Negócios foram, mais uma vez, as grandes protagonistas do evento. O Projeto Comprador, em suas quatro vertentes (Digitais, Regional, Nacional e Internacional), realizou 8.799 agendas que conectaram micro e pequenas empresas a grandes indústrias nacionais e internacionais (com participação de Angola, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai).

Também houve como novidade o Painel de Oportunidades da Cadeia Automotiva, com participação das montadoras Ford, Renault, Hyundai e BYD, que apresentaram suas demandas e necessidades, promovendo diálogo direto com os empreendedores locais. As Rodadas deste ano geraram R$ 260 milhões em negócios.

De acordo com pesquisa interna, para 97,3% dos visitantes a feira atingiu totalmente as expectativas, e a próxima edição da Mercopar, a de número 35, já tem data para acontecer: de 20 a 23 de outubro de 2026.

(*) Com informações da Mercopar

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MDIC lança Chatbot Comex, ferramenta gratuita com inteligência artificial para facilitar acesso a informações oficiais de comércio exterior

Ferramenta gratuita com inteligência artificial orienta cidadãos e empresas com respostas baseadas na legislação e em portais oficiais, 24 horas por dia, diretamente na página do Siscomex.

Da Redação (*)

Brasília – A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) lança o Chatbot Comex, assistente virtual criado para tornar rápido, simples e seguro o acesso a informações oficiais sobre importação e exportação.

A solução funciona 24 horas por dia, com acesso aberto e sem necessidade de login, e oferece respostas fundamentadas na legislação e em portais e manuais oficiais do governo federal. Caso o usuário precise, o sistema direciona o atendimento para o serviço Comex Responde, que conta com suporte humano.

A iniciativa do Chatbot Comex prevê integrar órgãos anuentes e usuários dos sistemas de comércio exterior, oferecendo uma experiência mais transparente, ágil e assertiva, ao mesmo tempo em que reduz consultas recorrentes de atendimento, contribuindo para a otimização da gestão pública.

“Estamos aproximando o governo das pessoas e reduzindo barreiras para quem quer empreender e exportar. É uma ação que traz mais tecnologia para o setor público e amplia a nossa capacidade de atender mais brasileiros que desejam participar do comércio exterior”, afirmou a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres.

Enquete para escolha do nome

O público poderá ajudar a escolher o nome da assistente virtual entre quatro opções em votação nas redes sociais do MDIC, no Instagram e LinkedIn:

Tai – generosidade e sociabilidade;

Elisa – associado a sensibilidade, fé e elegância.

Duda – Em espanhol, “duda” (substantivo feminino) significa “dúvida”.

Lina – Em grego, “mensageira” ou “portadora de luz”.

  • Votação: 16 e 17 de outubro
  • Resultado: 20 de outubro

Como funciona o Chatbot Comex

  • Interação livre por texto: o usuário digita a dúvida e recebe a orientação, sempre baseada em fontes oficiais;
  • Sem jargões: linguagem clara, empática e acessível, priorizando o passo a passo e a orientação prática;
  • Encaminhamento para atendimento humano: quando necessário, o chatbot indica o Comex Responde;
  • Disponibilidade: o acesso é feito diretamente na página do Siscomex, sem necessidade de login, 24 horas por dia.

 Identidade e experiência do usuário

Para aproximar o serviço do público, o Chatbot Comex ganhou um avatar moderno, acolhedor e confiável, com traços suaves que transmitem empatia e humanizam a experiência digital. A personagem adota um tom cordial e educativo, com linguagem clara e objetiva, evitando jargões técnicos e facilitando o entendimento de usuários com diferentes níveis de familiaridade com o comércio exterior.

“A base de conhecimento do chatbot é composta por normas, manuais e sistemas oficiais utilizados no dia a dia pelos profissionais de comércio exterior. Isso faz com que as respostas sejam mais precisas e seguras, mas em formato mais ágil e acessível”, explicou Janaína Batista, diretora do Departamento de Promoção das Exportações e Facilitação do Comércio da Secex.

A Secex atua para ampliar a competitividade e a inserção internacional das empresas brasileiras, promovendo a facilitação do comércio, a transparência regulatória e a expansão das exportações, com foco em inclusão e inovação.

(*) Com informações do MDIC

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Governo lança cartilha para ajudar pequenas empresas a solicitar devolução de 3% do valor exportado e ampliar vendas externas

Micro e pequenas empresas podem solicitar a devolução de 3% do valor exportado

Da Redação (*)

Brasília – O governo federal lançou, nesta sexta-feira (17), a Cartilha Acredita Exportação, que contém orientações simples e práticas para que micro e pequenas empresas possam requerer a restituição de tributos incidentes ao longo da cadeia produtiva de bens destinados à exportação. O material detalha o passo a passo para utilização do sistema e orienta sobre o acesso ao crédito de 3% sobre as receitas de exportação, com o objetivo de garantir que as empresas elegíveis possam acessar o benefício com facilidade

O Acredita Exportação é mais um incentivo do governo federal para impulsionar as exportações, com foco em pequenos negócios. O programa se soma a outras iniciativas voltadas a reduzir barreiras e promover o acesso das empresas brasileiras a novos mercados”, afirmou a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres.

A devolução de 3% do valor exportado poderá ser usada para compensar tributos federais vencidos ou vincendos ou para ressarcimento em dinheiro. O primeiro período de referência para solicitação do benefício abrangerá as exportações realizadas entre 1º de agosto e 30 de setembro de 2025.

A cartilha foi apresentada pelo diretor do Departamento de Operações de Comércio Exterior da Secex/MDIC, Renato Agostinho, durante live conjunta com a Receita Federal.

Para operacionalizar a medida, o sistema PER/DCOMP da Receita Federal foi atualizado na última terça-feira (14/10) e já processa automaticamente os pedidos de compensação ou ressarcimento.

“A iniciativa garante que o empreendedor encontre, em um só material, todas as orientações necessárias para acessar o programa. Nosso foco é que o benefício chegue de forma simples, segura e efetiva a quem faz o Brasil exportar”, afirmou Renato Agostinho.

A publicação é fruto de parceria entre o MDIC, a Receita Federal do Brasil (RFB) e o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP).

Estiveram presentes na live o subsecretário substituto de Arrecadação, Cadastros e Atendimento da RFB/MF, Leandro Augusto Batista, e a auditora-fiscal da Receita Federal do Brasil, Ana Jandira Monteiro Soares.

Benefícios

Em 2024, o Brasil registrou 11.432 pequenas empresas exportadoras, o equivalente a 39,6% do total de empresas exportadoras do país. Em 2014, eram 5.381 (28,6%), o que demonstra o crescimento da presença dos pequenos negócios nas vendas externas.

O programa beneficia diretamente setores como alimentos processados, bebidas, moda, calçados e móveis.

“O Acredita Exportação vai permitir que os pequenos negócios compitam de forma mais justa no comércio internacional”, afirmou Daniela Baltazar, gestora de exportação no setor moveleiro desde 2006.

“Isso dá força, gera aprendizado e abre oportunidades para que realizem bons negócios dentro e fora do Brasil”, completou.

O Programa, anunciado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, durante a sanção do Programa Acredita Exportação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, integra a agenda de medidas do governo federal voltadas à redução do custo Brasil, à simplificação tributária e ao fortalecimento dos pequenos negócios como agentes do desenvolvimento produtivo e de inserção internacional do país.

(*) Com informações do MDIC

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Paquistão convida empresas brasileiras para a FoodAg 2025 e projeta dinamizar o comércio com o Brasil

Da Redação (*)

Brasília – O governo da República Islâmica do Paquistão, por meio do Setor Comercial da missão diplomática paquistanesa em São Paulo, lançou convite a empresas brasileiras do setor agroindustrial, exportadores, cooperativas e associações empresariais a participarem da FoodAg 2025 – Feira Internacional de Alimentos e Agricultura, que ocorrerá na cidade de Karachi, Paquistão, de 25 a 27 de novembro próximo.

A expectativa do governo paquistanês é de que a participação de empresas brasileiras exportadoras de produtos agroindustriais na mais importante mostra agroindustrial do país contribua para uma maior intensificação do comércio bilateral que nos últimos anos vem registrando expansões robustas e consistentes.

FoodAg é o principal evento do setor agroalimentar do Paquistão, e a próxima edição deverá reunir mais de 500 expositores e 850 importadores, exportadores, investidores e autoridades governamentais de mais de 80 países.

O encontro constitui uma plataforma privilegiada para o fortalecimento de parcerias comerciais, a exploração de novos mercados e o intercâmbio tecnológico entre os setores agrícolas e alimentares do Brasil e do Paquistão.

Com o objetivo de estreitar os laços comerciais bilaterais e ampliar as oportunidades de cooperação entre nossos países, o governo do Paquistão custeará integralmente a participação das delegações brasileiras selecionadas, incluindo:

  • Passagens aéreas de ida e volta Brasil–Paquistão;
  • Hospedagem durante o período do evento;
  • Transporte entre o aeroporto, hotel e local da feira.

De acordo com a Embaixada, essa iniciativa representa uma excelente oportunidade para explorar o mercado paquistanês, conhecer novas tecnologias agrícolas, estabelecer contatos empresariais diretos e participar de rodadas de negócios internacionais organizadas pela Trade Development Authority of Pakistan (TDAP).

Empresas interessadas em participar devem manifestar interesse por meio do formulário de contato disponível no site oficial do evento:
https://agro.tdap.gov.pk/

Para informações adicionais e apoio na inscrição, a Embaixada do Paquistão em Brasília coloca-se inteiramente à disposição por meio de seu Setor Comercial (TDO):

Raul Abreu
Trade Development Officer
Setor Comercial – Embaixada do Paquistão
contact.raulabreu@gmail.com | (11) 5505-1981

Comércio bilateral em expansão

A FoodAg 2025 acontece em um contexto marcado por forte expansão do intercâmbio comercial entre o Brasil e o Paquistão. De janeiro a setembro, as exportações brasileiras para o país tiveram uma expressiva alta de 199,3% e totalizaram US$ 1,3 bilhão, com uma participação de 0,5% nas exportações totais brasileiras no período. Com esses números, o Paquistão ocupou o trigésimo-sexto lugar no ranking dos principais destinos das exportações brasileiras.

Do outro lado, as vendas paquistanesas para o Brasil também cresceram, ainda que em um patamar bem menos expressivo, com uma alta de 16,2% nos nove primeiros meses deste ano, para um total de US$ 126 milhões, correspondentes a apenas 0,059% das importações brasileiras. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

É com o objetivo de contribuir para um maior dinamismo do comércio bilateral que o governo paquistanês espera atrair algumas das principais empresas agroindustriais brasileiras para participar da FoodAg 2025. Afinal, a pauta exportadora para o Paquistão é composta, quase essencialmente, pelos produtos embarcados pelo agronegócio brasileiro.

De janeiro a setembro, quatro dos cinco principais produtos embarcados pelo Brasil para o Paquistão tiveram altas expressivas, comparativamente com o mesmo período de 2024. A relação Top 5 das exportações envolveu os seguintes produtos: algodão em bruto (US$ 615 milhões e alta de 94,70%); soja em grãos (US$ 541 milhões e variação zero); especiarias (US$ 25 milhões, queda de 5,20%); produtos hortícolas (US$ 16 milhões e aumento de 351,50%); e gorduras e óleos vegetais (US$$ 14 milhões e fortíssima elevação de 3687580,50%).

Esses números já bastante expressivos deverão ganhar ainda maior realce caso mais empresas brasileiras aceitem no convite do governo paquistanês para participar da mostra programada para o final do próximo mês.

Os dados da Secex/MDIC relativos aos nove primeiros meses deste ano mostram um aumento significativo nas trocas brasileiro-paquistanesas, comparativamente com 2024. No ano passado, as exportações brasileiras totalizaram US 673 milhões (aumento de 91,0% em relação a 2023), enquanto as vendas paquistanesas aumentaram 12,50% para US$ 148 milhões. A corrente de comércio (exportações+importações) cresceu 69,6% totalizou US$ 821 milhões e o intercâmbio comercial gerou superávit de US$ 525 milhões em favor do Brasil.

No tocante ao Paquistão, a pauta exportadora também segue trajetória de alta e é marcada pela forte concentração em produtos manufaturados, de maior valor agregado. Assim, ao mesmo tempo em que mostra grande interesse em ampliar as compras de produtos básicos brasileiros, o Paquistão pretende incrementar suas exportações para o Brasil.

Localizado na Ásia Meridional, o país tem fronteiras com a Índia, o Afeganistão, o Irã e a China. Com uma população de mais de 251 milhões de habitantes (dados do Banco Mundial de 2024, de origem muçulmana em sua maioria, o Paquistão oferece atrativos para o Brasil num momento em que o governo brasileiro implementa uma série de ações visando conquistar novos mercados para enfrentar as perdas comerciais geradas pelas tarifas impostas ao país pelo governo dos Estados Unidos.

No momento, o Paquistão ocupa uma modesta 69ª. Posição entre os principais exportadores para o Brasil, respondendo por apenas 0,059% das importações totais brasileiras. Mas, ainda que modesta em termos de receita, a pauta embarcada para o Brasil é composta, integralmente, por produtos manufaturados.

Os principais itens embarcados para o Brasil nos nove primeiros meses deste ano foram: pneus de borracha (US$ 18 milhões e alta de 20,50% no período de nove meses); tecidos de algodão (US$ 13 milhões, queda de 17,00%); artigos confeccionados (US$ 13 milhões e alta de 15,00%); vestuário (US$ 10 milhões, aumento de 45,20%); e instrumentos e aparelhos para usos medicinais (US$ 10 milhões, majoração de 8,80%).

(*) Com informações da Embaixada do Paquistão

 

 

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Solução da eComex modernizada com tecnologia da Oracle é finalista do prêmio Oracle Partner Awards 2025 

Empresa brasileira concorreu na categoria ISV Application Innovation no Oracle Partner Awards 2025 com o Pulse Edition, nova versão de sua plataforma desenvolvida com base no Oracle APEX e em nuvem hyperscale da Oracle (OCI)

Da Redação (*)

Brasília – Pelo segundo ano consecutivo, a eComex, empresa brasileira pioneira no mercado de soluções de tecnologia para gestão, otimização e automatização de operações de comércio exterior e logística internacional, foi reconhecida pela Oracle por seus projetos em inovação.

Desta vez, a empresa foi uma das finalistas do Oracle Partner Award 2025, realizado durante o Oracle AI World 2025,  entre os dias 13 e 16 de outubro, em Las Vegas (EUA), com o Pulse Edition, nova versão de sua plataforma, que unifica todas as soluções da companhia em um único ambiente.

“Esse reconhecimento por mais um ano consecutivo representa  um momento muito importante da nossa história”, afirma André Barros, CEO da eComex. “Empresas de tecnologia com décadas de mercado enfrentam o desafio de modernizar suas soluções sem comprometer sua base sólida. O Pulse Edition representa justamente essa virada — uma evolução estruturada sobre o nosso legado, com tecnologia moderna, ágil e integrada à inteligência artificial”, completa.

Modernização com Oracle APEX e IA integrada

Desenvolvido com base no Oracle APEX, tecnologia low-code com recursos de inteligência artificial nativa, e em nuvem hyperscale da Oracle (OCI), a nova versão do Pulse Edition nasceu de uma decisão estratégica de modernizar a plataforma da eComex de forma gradual, segura e eficiente.

“Estamos falando de um sistema com 14 módulos e milhares de componentes. Reescrever tudo do zero seria inviável. Por isso, optamos por uma abordagem evolutiva, aproveitando a base sólida do nosso legado e construindo sobre ela uma nova camada moderna com Oracle APEX”, explica Barros.

A tecnologia APEX, uma solução low-code com suporte a IA, permitiu aumentar a produtividade em até 10 vezes, reduzir a complexidade do código e diminuir a curva de aprendizado da equipe.

“Com o APEX, fazemos mais com menos código, mantendo qualidade e entregando valor rapidamente. Além disso, ao adotar o Oracle Cloud Infrastructure (OCI) como base do Pulse Edition, também conseguimos incorporar à sua arquitetura serviços de IA e automação, como o OCI Document Understanding, que potencializa o processamento inteligente de documentos e otimiza etapas críticas de importação e exportação”, completa o executivo.

Entre os principais diferenciais desta nova versão do Pulse Edition estão usabilidade imediata e funcionalidades avançadas de rastreamento e visibilidade, diagnóstico logístico e automação de processos com inteligência artificial.

Parceria de longa data com a Oracle

Com 40 anos de mercado, a eComex é uma das principais fornecedoras de soluções para o comércio exterior brasileiro e parceira Oracle há quase três décadas.

“Adotar a tecnologia Oracle há 30 anos foi uma decisão estratégica que continua trazendo resultados hoje”, reforça Barros. “Com OCI e APEX, estamos construindo uma nova geração de soluções que automatizam processos complexos, reduzem custos e permitem que nossos clientes se concentrem no que realmente importa: gerar valor e inovação em seus negócios”, conclui.

(*) Com informações da eComex

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No voo mais ousado de sua história, Embraer firma aliança com Grupo Mahindra para introduzir o C-390 Millenium no mercado indiano

Parceria reflete os laços crescentes entre Índia e Brasil

um Da Redação (*)

Brasília – Em um importante passo em direção à visão de autossuficiência indiana, denominada “Atmanirbhar Bharat”, a Embraer Defesa & Segurança e o Grupo Mahindra assinaram um Acordo de Cooperação Estratégica para avançar com a proposta do C-390 Millennium como solução para o programa de Aeronaves de Transporte Médio (MTA), da Força Aérea Indiana (IAF). Este acordo foi firmado simultaneamente à inauguração do novo escritório da Embraer hoje (17), no Aerocity, em Nova Delhi.

O acordo se baseia no Memorando de Entendimento assinado em fevereiro de 2024 na Embaixada do Brasil no país, aprofundando o escopo da cooperação para incluir a comercialização conjunta, a industrialização e o desenvolvimento da Índia como um hub para o C-390 Millennium. Desde a assinatura, a aeronave C-390 Millennium ampliou ainda mais sua base de operadores globalmente.

A Embraer e o Grupo Mahindra trabalharão em estreita colaboração com as partes interessadas e se envolverão com o ecossistema militar e aeroespacial da Índia para identificar oportunidades de fabricação local, instalações de montagem, cadeia de suprimentos e atividades de manutenção, reparo e revisão (MRO). A objetivo de longo prazo é posicionar a Índia como um centro de fabricação e suporte para a aeronave C-390 Millennium, atendendo às necessidades do país e da região.

Acordo fortalece parceria estratégica bilateral

Esta parceria une a reconhecida inovação aeroespacial do Brasil com a capacidade de fabricação da Índia, contribui para o fortalecimento dos laços entre as duas nações e posiciona a Índia como um potencial centro para a aeronave C-390 Millennium na região.

“O acordo é um marco significativo em nosso relacionamento com o Grupo Mahindra. A indústria aeroespacial da Índia é dinâmica, de alto nível e buscamos entregar uma solução conjunta de transporte militar mais avançada e confiável para a Força Aérea Indiana”, disse Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Esta parceria é mais do que um acordo aeroespacial. Ela reflete nosso compromisso com o ‘Atmanirbhar Bharat’ e a crescente amizade entre o Brasil e a Índia.”

Vinod Sahay, Membro do Conselho Executivo do Grupo Mahindra, afirmou: “O C-390 Millennium é incomparável em capacidade, eficiência e versatilidade. Ao aprofundar nossa colaboração com a Embraer, garantiremos que o C-390 Millenium apresentado para a campanha MTA da IAF, não apenas contribua para a segurança e as aspirações da Índia, mas também apoie a filosofia ‘Make in India’ e aumente ainda mais a nossa autossuficiência”

O executivo indiano disse ainda que ”O C-390 Millennium é a aeronave de transporte militar mais moderna de sua classe, podendo transportar mais carga útil (26 toneladas) em comparação com outras aeronaves de transporte militar de médio porte, além de voar mais rápido (470 nós) e por distâncias maiores. Ele pode realizar uma ampla gama de missões, incluindo transporte de carga e tropas, lançamentos aéreos, evacuação médica, busca e salvamento, combate a incêndios e operações humanitárias. Pode operar em pistas temporárias ou não pavimentadas”.

A aeronave também pode ser configurada para reabastecimento em voo, tanto como para abastecer ou ser reabastecido. A frota atual, em operação, demonstrou uma taxa de conclusão de missão superior a 99%, destacando uma produtividade excepcional em sua categoria.

Já selecionado pelas forças aéreas do Brasil, Portugal, Hungria, Holanda, Áustria, Coreia do Sul, República Tcheca, Suécia, Eslováquia, Lituânia e um cliente não divulgado, o C-390 Millennium tem a capacidade, a versatilidade e o desempenho para atender às necessidades estratégicas da Índia.

(*) Com informações da Embraer

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Diálogo Empresarial: Brasil e Índia reforçam parceria estratégica em comércio, inovação e sustentabilidade

Organizado pela ApexBrasil, evento liderado pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckimin fortalece as relações comerciais entre as duas maiores economias do Sul Global

Da Redação (*)

Brasília – O Diálogo Empresarial Índia-Brasil 2025 teve início hoje (16), em Nova Délhi, marcando um novo capítulo nas relações econômicas entre as duas maiores democracias do Sul Global. Organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federation of Indian Chambers of Commerce and Industry (FICCI), o evento integra a missão institucional e empresarial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), realizada por ocasião da visita oficial do vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, à Índia.

Brasil e Índia compartilham uma visão comum de desenvolvimento sustentável e inclusivo. Este diálogo é essencial para ampliar investimentos, fortalecer a integração produtiva e consolidar novas oportunidades entre nossos países”, destacou o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin durante a cerimônia.

Segundo Ana Paula Repezza, diretora de Negócios da ApexBrasil, que também participou do evento, o Diálogo Empresarial marca um avanço nas relações econômicas entre os dois países, com foco em inovação e sustentabilidade.

A Índia é hoje um dos mercados mais dinâmicos do mundo e um parceiro prioritário para o Brasil. As exportações brasileiras para o país cresceram 27,5% entre janeiro e setembro deste ano, impulsionadas por setores altamente complementares. Nosso propósito é transformar esse dinamismo em novos investimentos, inovação e geração de empregos qualificados”, afirmou.

A comitiva contou também com a presença do ministro da Defesa, José Múcio, que ressaltou o potencial da relação bilateral no setor de defesa e tecnologia. “A Índia é um aliado estratégico para o Brasil nessa área. Compartilhamos desafios e objetivos semelhantes, e essa parceria cria oportunidades concretas de desenvolvimento conjunto e intercâmbio tecnológico”, destacou o ministro.

A programação reuniu autoridades e mais de 100 representantes de empresas e instituições brasileiras e indianas, que participaram de painéis, reuniões bilaterais e sessões temáticas sobre investimentos, sustentabilidade e inovação.

A agenda busca ampliar o comércio atrair investimentos, gerar empregos e fortalecer a cooperação entre os dois países. Ademais, foram também debatidas as possibilidades de ampliação do Acordo Mercosul-Índia para inclusão de mais setores beneficiados.

Compromisso conjunto

Durante o evento, a FICCI realizou a entrega do Green Certificate” ao vice-presidente Geraldo Alckmin e ao ministro do Comércio e Indústria da Índia, Piyush Goyal, em reconhecimento ao compromisso conjunto de ambos os países com o desenvolvimento sustentável. A entrega do prêmio reforça a atuação conjunta de ambas as nações no grupo BASIC (Brasil, África do Sul, Índia e China). Formado em 2009, durante a COP 15, o grupo busca cooperar em questões de mudança climática, com foco em desenvolvimento sustentável e a necessidade de transições justas para sociedades de baixo carbono.

Também na ocasião, foi assinado o Termo de Referência do Fórum Empresarial de Líderes Brasil–Índia, iniciativa da CNI e da FICCI que visa estreitar o diálogo entre o setor privado dos dois países e fortalecer a agenda de cooperação econômica e industrial.

O segundo dia do evento, nesta sexta-feira (17), será dedicado a visitas técnicas a relevantes players do mercado indiano, com a presença de representantes de governos e empresas brasileiras.

Brasil e Índia: economias complementares e em expansão

Em 2024, o comércio bilateral entre os dois países alcançou US$ 12,1 bilhões, com destaque para as exportações brasileiras de açúcar, petróleo bruto, óleos vegetais e algodão. Já a Índia se consolidou como um dos principais fornecedores de diesel, produtos farmacêuticos e químicos para o Brasil.

O estudo Perfil de Comércio e Investimentos – Índia 2025, elaborado pela ApexBrasil, identifica 385 oportunidades de exportação para empresas brasileiras em setores como proteína animal, celulose, etanol, pedras preciosas e máquinas agrícolas, refletindo o alto potencial de complementaridade entre as duas economias.

(*) Com informações da ApexBrasil

 

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