Produção e vendas de veículos caem no ano e exportações são  destaque de desempenho que preocupa o setor

Da Redação

Brasília –  Após um primeiro semestre de bons resultados frente ao mesmo período de 2024, a indústria automotiva registra a partir do mês de setembro dados preocupantes. A produção sofreu uma inversão de curva, fechando o terceiro trimestre com recuo de 0,8% frente ao mesmo período do ano passado.  O desempenho do segmento dos veículos pesados foi determinante para essa queda, com uma retração de 9,4% comparativamente com o terceiro trimestre de 2024. Apesar disso, o setor alcançou a marca de 2 milhões de veículos produzidos neste ano.

E a preocupação do setor só não é maior porque as exportações seguem como o melhor indicador do segmento, com uma expressiva alta de 51,6%, comparativamente com as vendas de janeiro a setembro do ano passado, totalizando 430,8 mil unidades embarcadas e uma receita de US$ 10,9 bilhões.

No tocante ao mercado interno, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Igor Calvet,“os números do período de julho a setembro nos preocupam por indicarem a perda da tração que verificamos na primeira metade do ano e nos impõem o desafio de uma recuperação considerável no último trimestre, diante de uma base muita boa do final do ano passado”, afirmou Calvet hoje (08), ao divulgar o balanço das atividades do setor no período de janeiro a setembro.

Exportações em setembro e no ano

 De acordo com os dados da Anfavea, em setembro foram exportadas 52,5 mil unidades, crescimento de 26,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, a exportação de veículos somou 430,8 mil unidades, alta de 51,6% em relação aos nove primeiros meses de 2024.

Em relação à receita, em setembro, os embarques de veículos para o exterior renderam US$ 1,2 bilhão, alta de 22,4% na comparação com setembro de 2024. No acumulado do ano, a receita totalizou  US$ 10,9 bilhões, alta de 38,3 se comparada com a cifra registrada no mesmo período do ano passado.o montante subiu 38,3%, para US$ 10,9 bilhões.

Na América Latina, os principais mercados

Os dados da Anfavea confirmam a Argentina como o principal destino de exportações no acumulado do ano, tendo recebido 252,2 mil veículos produzidos no Brasil, alta de mais de 130,6%. A seguir, aparece o México, com 58 mil, queda de 16,8%, e logo depois a Colômbia, com 38,4 mil, alta de 55,2%.

Em relação à alta expressiva das exportações para a Colômbia, o aumento deveu-se à antecipação de exportações, com o objetivo de utilizar os mecanismos do acordo bilateral que expirou no final de setembro. Além da retomada das negociações de um novo instrumento de cooperação, o setor se preocupa com a criação pelo governo colombiano, já a partir deste mês de outubro, de um Imposto de Importação de 16,1% sobre os automóveis importados do Brasil.

O presidente Igor Calvet torce pela retomada das tratativas de um novo acordo e diz esperar que “as negociações avancem porque é um mercado super importante para o Brasil. Outros países, se nós não agirmos rapidamente como país, terão acesso preferencial ao mercado colombiano, que não o Brasil”, acrescentou.

Em quarto lugar como destino de nossas exportações está o Uruguai, que recebeu 25,3 mil veículos, queda de 4,5%, seguido pelo Chile, com 20,7 mil veículos, alta de 40,6%

O post Produção e vendas de veículos caem no ano e exportações são  destaque de desempenho que preocupa o setor apareceu primeiro em Comex do Brasil.

Dois Anos do Massacre de 7 de Outubro: O Maior Ataque Contra Judeus Desde o Holocausto

Rafael Rozenszajn (*)

Nesta terça-feira, 7 de outubro de 2025, completaram-se dois anos do maior ataque contra o povo judeu desde o Holocausto. O que aconteceu naquele dia não foi um ato isolado de violência, mas uma ofensiva terrorista coordenada e brutal que mudou Israel para sempre.

Na manhã de 7 de outubro de 2023, mais de 5 mil terroristas palestinos liderados pelo Hamas invadiram o território israelense por terra, mar e ar. Utilizando 114 rompimentos na cerca de fronteira de 60 quilômetros entre a Faixa de Gaza e Israel, os grupos terroristas dispararam mais de 4 mil foguetes enquanto avançavam sobre comunidades civis desprotegidas.

O resultado foi devastador: aproximadamente 1.200 pessoas assassinadas, 251 sequestradas e mais de 5 mil feridos, a esmagadora maioria são civis. Centenas de jovens que participavam de um festival de música eletrônica no sul de Israel foram massacrados. Dezenas de kibbutzim e comunidades foram atacadas simultaneamente.

Para dimensionar o ataque considerando a realidade brasileira, proponho a seguinte análise: o Brasil tem 215 milhões de habitantes, 22 vezes mais que a população de Israel. Proporcionalmente, um ataque dessa magnitude no Brasil atingiria mais de 140 mil pessoas simultaneamente, o equivalente a dois estádios do Maracanã lotados.

Embora o ataque em Israel, provocado no dia 7 seja assombroso, temos outra grande batalha: a da desinformação, que se espalhou rapidamente nas redes, nas mídias e nas Universidades. Desde o dia 8 de Outubro de 2023, Israel já estava sendo acusado de genocídio sem nem sequer ter começado a atacar Gaza.

Informações falsas foram e estão sendo difundidas, assim como contas falsas foram criadas nas redes para criar narrativas enganosas. A guerra de narrativas e midiática passou a ter um valor tão importante quanto a guerra militar.

O principal grupo terrorista que dissemina falsas informações, o Hamas, produz campanhas sistemáticas de desinformação. Um dos exemplos são as alegações do grupo sobre a falta de comida. Os alimentos são verificados e liberados pelas Forças de Defesa de Israel e estão aptos para distribuição e consumo, mas permanecem armazenados e apodrecendo.

A grande pergunta é: por que esses alimentos estão aqui e não estão sendo distribuídos para os civis da Faixa de Gaza? Isso mostra que o problema em Gaza não é a quantidade de alimentos, mas sim a distribuição, já que o Hamas impede.  A estratégia do Hamas, no entanto, é reter os suprimentos, causar sofrimento à população e culpar Israel diante da comunidade internacional.

Além disso, o grupo terrorista utiliza civis como escudos humanos, impedindo que deixem áreas de conflito como uma ferramenta de resistência. O Hamas busca manter civis em áreas de perigo, utilizando-os como peças no tabuleiro da guerra para alcançar seus objetivos violentos. A organização está prejudicando as famílias de Gaza, impedindo-as de buscar refúgio em locais seguros.

Apesar da dor e da tragédia, Israel continua florescendo, crescendo e se desenvolvendo. Enquanto nossos inimigos buscam destruição e desinformação, escolhemos a vida, a paz, a verdade, o futuro e o desenvolvimento. Este é o verdadeiro espírito do povo de Israel. Devemos sim lembrar dos ataques, honrar cada vítima e trazer os reféns de volta e, sobretudo, devemos mostrar que jamais conseguirão apagar nossa esperança e nossa vontade de viver.

Assim como o povo judeu em toda sua história enfrentou diversos povos que tentaram destruí-lo, e o povo sempre lutou por sua fé, liberdade e identidade, nesses dias também enfrentamos inimigos que querem nos destruir. E assim como em nossa história, escolhemos resistir. Mais do que resistir: escolhemos florescer. Enquanto o Hamas investe na morte e na destruição, investimos na vida, no futuro e no desenvolvimento. Essa é a verdadeira vitória do povo de Israel, ontem, hoje e sempre.

(*) Rafael Rozenszajn é o primeiro porta-voz em português das Forças de Defesa de Israel, advogado especialista em direito internacional, major da reserva e autor do livro “Guerra de Narrativas”.

 

 

O post Dois Anos do Massacre de 7 de Outubro: O Maior Ataque Contra Judeus Desde o Holocausto apareceu primeiro em Comex do Brasil.

Geraldo Alckmin: “com o Portal Único, o Brasil dá um passo definitivo rumo à eficiência do comércio exterior”

Integração dos órgãos responsáveis pelo licenciamento nas importações representa marco para um processo mais econômico e ágil no comércio exterior

Da Redação (*)

Brasília – O governo federal avança no processo de modernização do comércio exterior brasileiro. A partir de outubro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passam a disponibilizar a Declaração Única de Importação (DUIMP) e as Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos (LPCOs) para importação de produtos sob sua anuência.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, garantiu que, com o Portal Único, o Brasil dá um passo definitivo rumo à eficiência no Comércio Exterior.

“O Portal Único reduz custos, amplia a segurança, promove inclusão e simplifica a vida das pessoas e das empresas. É o Estado atuando para facilitar, e não dificultar, a vida de quem produz e quer crescer. Desburocratizar gera competitividade e emprego”, afirmou.

Segundo Alckmin, cada dia que uma carga fica parada no porto representa uma estimativa de 0,8% do valor da mercadoria. A digitalização transforma o comércio exterior. Antes, para exportar frango à União Europeia ou ao Reino Unido, era preciso um certificado de origem em papel e o pagamento de taxas. Atualmente, é eletrônico, gratuito e mais seguro.

A adesão do Mapa e da Anvisa, na última segunda-feira (06), e a incorporação das importações sujeitas à análise documental pelo Exército, a partir do dia 13 de outubro, representam um momento decisivo rumo à completa transição entre o sistema atual (DI/LI) e o Novo Processo de Importação (DUIMP/LPCO). O novo modelo é caracterizado por fluxos mais céleres e menos burocráticos, com uso de informações antecipadas e compartilhadas entre os diversos órgãos.

Ao todo, 16 órgãos participam do comércio exterior brasileiro como anuentes no processo de importação — todos já aderiram ao Portal Único de Comércio Exterior, levando em conta seu escopo de operações.

Impactos

É estimado que a adoção plena do Novo Processo de Importação, no âmbito do Portal Único, reduza em até 40% o tempo médio das operações de importação e em 14% os custos logísticos, com reflexos positivos no PIB nacional.

A secretária de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, Tatiana Prazeres, ressaltou que o Portal Único moderniza profundamente os processos de importação, exportação e trânsito aduaneiro, com resultados concretos em eficiência e integração.

“São três pilares: normas, processos e sistema. A migração para o novo processo de importação é fundamental para que o setor privado aproveite plenamente os benefícios do Portal Único. A reformulação promovida em parceria com os órgãos anuentes é decisiva para alcançarmos um cenário de excelência em facilitação do comércio”, ressaltou Tatiana Prazeres.

Licenças Flex e ganhos econômicos

Uma das principais vantagens do Portal Único é a possibilidade de uso das “licenças Flex”, que reduzem a quantidade de operações de licenciamento. Antes, para cada operação sujeita à anuência, o importador precisava solicitar uma nova autorização ao órgão competente. Agora, conforme regulamentação de cada órgão, uma única licença pode amparar múltiplas operações ao longo de determinado período, quantidade ou valor, o que gera economia de tempo e custos.

Os operadores de comércio exterior já podem registrar a DUIMP, uma espécie de “passaporte digital” que reúne todas as informações da importação em um único documento eletrônico, para os seguintes produtos, conforme condições publicadas no portal de notícias Siscomex:

  • Todos os produtos sob anuência da ANM – Agência Nacional de Mineração
    • Todos os produtos sob anuência da ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
    • Todos os produtos sob anuência da CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear
    • Todos os produtos sob anuência do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
    • Todos os produtos sob anuência do DECEX – Departamento de Operações de Comércio Exterior
    • Todos os produtos sob anuência do DPF – Departamento de Polícia Federal
    • Todos os produtos sob anuência da ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
    • Todos os produtos sob anuência do IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
    • Todos os produtos sob anuência do INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
    • Todos os produtos sob anuência do MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
    • Produtos sem anuência
    • Fertilizantes (área temática) – órgão anuente: MAPA
    • Alimentos e produtos utilizados para garantir sua qualidade e segurança, exceto azeite e produtos com anuência do MAPA – órgão anuente: Anvisa
    • Produtos “faixa verde” e “faixa amarela” sob anuência do Exército.

A migração completa das importações para o Portal Único ocorrerá até setembro de 2026, de forma modulada e acompanhada de validações junto ao setor privado.

O programa foi reconhecido como uma das medidas institucionais de maior impacto na melhoria do ambiente de negócios e investimentos, integrando o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A diretora do Departamento de Promoção das Exportações e Facilitação do Comércio da Secex, Janaina Batista, reforçou os ganhos econômicos já observados.

“A utilização do Portal Único já apresenta resultados expressivos, com impacto positivo sobre a competitividade brasileira. Com a migração completa, esperamos reduzir significativamente o tempo de licenciamento e otimizar recursos na administração pública. As vantagens serão percebidas por todos, e a transição será conduzida de forma gradual e segura, em diálogo constante com o setor privado”, concluiu.

Principais avanços do Portal Único

  • Integração entre sistemas públicos e privados
    • Preenchimento de informações apenas uma vez
    • Fiscalização concomitante entre órgãos anuentes e Receita Federal
    • Notificações automáticas de tarefas pendentes
    • Pagamento de tributos federais e estaduais em uma única plataforma
    • Distribuição imediata das declarações para análise
    • Melhoria do gerenciamento de riscos e da precisão dos dados de importação

(*) Com informações do MDIC

O post Geraldo Alckmin: “com o Portal Único, o Brasil dá um passo definitivo rumo à eficiência do comércio exterior” apareceu primeiro em Comex do Brasil.

Haddad considera cidadão dos EUA o grande prejudicado com tarifaço e diz que Brasil vai oferecer argumentos para reverter medida

Para ministro, Brasil tem melhores argumentos para reverter taxas

Da Redação (*)

Brasília – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, nesta terça-feira (7), que o Brasil vai oferecer os melhores argumentos econômicos para os Estados Unidos, nas negociações para reverter o tarifaço aos produtos brasileiros exportados para aquele país. O principal deles, segundo Haddad, é que a medida está encarecendo a vida do povo estadunidense.

“O papel do Ministério da Fazenda e do Ministério do Desenvolvimento [Indústria, Comércio e Serviços – MDIC] é justamente oferecer os melhores argumentos econômicos para mostrar, inclusive, que o povo dos Estados Unidos está sofrendo com o tarifaço. Eles estão com o café da manhã mais caro, eles estão pagando o café mais caro, eles estão pagando a carne mais cara, eles vão deixar de ter acesso a produtos brasileiros de alta qualidade no campo, também, da indústria”, disse Haddad, ao participar do programa Bom Dia Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação.

Entre os produtos tarifados pelos Estados Unidos estão café, frutas e carnes.

“Eles estão notando, de dois meses para cá, que as medidas mais prejudicaram do que favoreceram os Estados Unidos”, reforçou o ministro, ao relembrar que os Estados Unidos têm superávit comercial em relação ao Brasil e muitas oportunidades de investimento, sobretudo voltado para transformação ecológica, terras raras, minerais críticos, energia limpa, eólica e solar.

Videoconferência

Nesta segunda-feira (6), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, telefonou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em conversa de meia hora, por videoconferência, Lula solicitou a retirada da sobretaxa de 40% imposta pelo governo americano a produtos brasileiros e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras.

Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações. Os dois presidentes trocaram seus números de telefone para estabelecer uma via direta de comunicação e, também, devem se encontrar pessoalmente em breve.

Segundo Haddad, muito interlocutores propuseram que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotasse outra forma de proceder na negociação, mas, para o ministro, a diplomacia brasileira, “que é das melhores do mundo”, vai prevalecer.

“Eu creio que a estratégia que foi decidida pelo presidente Lula vai render os melhores frutos para o Brasil, independentemente de quem seja designado para negociar em nome do governo dos Estados Unidos. E penso que a diplomacia brasileira, com os argumentos que tem, vai saber superar esse momento que foi um equívoco muito grande. Muito mais com base em desinformação do que propriamente com base na realidade dos fatos”, disse o ministro.

Para Haddad, a ação de grupos de extrema direita brasileiros está desinformando o governo americano do que acontece no país.

“Está cada vez mais claro para o governo dos Estados Unidos, como está claro para o mundo inteiro, que não está acontecendo nada no Brasil que não siga absolutamente as regras democráticas do Estado de Direito.”

(*) Com informações da Agência Brasil

O post Haddad considera cidadão dos EUA o grande prejudicado com tarifaço e diz que Brasil vai oferecer argumentos para reverter medida apareceu primeiro em Comex do Brasil.

Exportações de carnes suínas batem recordes históricos em volume e receita e seguem tendência de forte alta

Da Redação (*)

Brasília – As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 151,6 mil toneladas em setembro. É o maior volume mensal já registrado pelo setor, e que supera em 25,9% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 120,4 mil toneladas.

A receita obtida com as exportações de setembro também é recorde. Ao todo, foram US$ 368,4 milhões realizados este ano, o que supera em 29,9% o total alcançado no mesmo período do ano passado, com US$ 283,7 milhões.

Com o desempenho expressivo de setembro, os embarques de carne suína já acumulam alta de 13,2% em volume exportado entre janeiro e setembro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 1,121 milhão de toneladas em 2025, contra 990,7 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, a alta chega a 24,6%, com US$ 2,702 bilhões neste ano, contra US$ 2,169 bilhões no ano anterior.

As Filipinas seguem expandindo sua participação nas exportações brasileiras, com 49 mil toneladas de carne suína importadas em setembro – saldo 73,9% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida estão China, com 13,6 mil toneladas (-18,2%), Japão, com 11,4 mil toneladas (+32,4%), Vietnã, com 9,6 mil toneladas (+39,8%), México, com 9,6 mil toneladas (+55,8%), Chile, com 8,3 mil toneladas (-13,7%), Hong Kong, com 8,2 mil toneladas (-5,3%), Singapura, com 5,6 mil toneladas (+2,2%), Argentina, com 4,2 mil toneladas (+82,2%) e Geórgia, com 4 mil toneladas (+120%).

“Embora seja o principal destino, as Filipinas não são o único impulsionador da forte demanda pelo produto brasileiro, que cresce em taxas significativamente elevadas em mercados estratégicos. A tendência é de continuidade da demanda, com o fechamento do ano com resultados recordes”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Santa Catarina segue como maior estado exportador de carne suína, com 72,7 mil toneladas exportadas em setembro (+17,4% em relação ao mesmo período do ano anterior), e é seguido pelo Rio Grande do Sul, com 35,7 mil toneladas (+39,6%), Paraná, com 25,3 mil toneladas (+35,5%), Minas Gerais, com 2,9 mil toneladas (-10,6%) e Mato Grosso, com 3,9 mil toneladas (+19,1%).

(*) Com informações da ABPA

O post Exportações de carnes suínas batem recordes históricos em volume e receita e seguem tendência de forte alta apareceu primeiro em Comex do Brasil.

Indústria brasileira se move em busca de novos mercados e participa de três grandes eventos na Alemanha e na China

As visitas internacionais às feiras Anuga 2025 e CIIE ocorrem em outubro e novembro. As missões integram a estratégia da entidade de ampliar a presença da indústria nacional no cenário global

Da Redação (*)

Brasília – A Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), fará três importantes missões empresariais em outubro e novembro de 2025. O objetivo é apoiar a internacionalização da indústria brasileira e ampliar a presença de empresas nacionais em mercados estratégicos.

Até dia 8 de outubro, empresários do setor de alimentos e bebidas participam da Missão Empresarial à Feira Anuga 2025, em Colônia, na Alemanha. A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) conduz a missão, que inclui visitas guiadas à feira, rodadas de negócios, networking com parceiros internacionais e exposição de produtos no espaço Brazil Trade Lounge, promovido pela ApexBrasil.

Missão Empresarial Feira K 2025

Na sequência, entre os dias 8 e 12 de outubro, também na Alemanha, a FIERGS organiza a Missão Empresarial à Feira K 2025, em Düsseldorf, destinada a empresas dos setores de plásticos e borrachas. A programação contempla circuitos técnicos guiados, visitas a empresas locais, além da criação de um ambiente de networking para ampliar oportunidades de negócios e fortalecer a presença das indústrias brasileiras no mercado europeu.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, que irá liderar a missão à Feira K, destaca que as visitas internacionais integram a estratégia da entidade de ampliar a presença da indústria nacional no cenário global.

“O propósito dessas missões é criar condições para que as empresas brasileiras atuem de forma cada vez mais ativa e competitiva nos principais mercados do mundo. Trata-se de uma agenda estruturada da CNI para apoiar a internacionalização da indústria, inserindo-a em cadeias globais de valor, estimulando parcerias tecnológicas e atraindo investimentos e inovação. Nosso papel é abrir caminhos, reduzir barreiras e conectar o setor produtivo brasileiro às tendências globais, fortalecendo a competitividade do país e gerando novas oportunidades para empresas e trabalhadores”, afirma Alban.

Na China, participação na maior feira de importação do planeta

Já na China, a Missão Empresarial à Feira CIIE 2025, considerada a maior feira de importação do país asiático e realizada em Xangai, oferecerá aos empresários brasileiros a oportunidade de mergulhar no mercado chinês.

A iniciativa tem o propósito de aproximar o setor produtivo brasileiro do maior parceiro comercial do Brasil, facilitar a identificação de potenciais parceiros, a prospecção de novos negócios e a ampliação da presença dos produtos nacionais no mercado chinês. A missão é coordenada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) e apoiada por outras 12 federações estaduais.

Para a coordenadora de competitividade da Apex, Rita Albuquerque, a intenção é que os participantes saiam das missões com um plano de expansão internacional “pronto para ser colocado em prática, com base em análises de mercado, posicionamento e estratégias logísticas e financeiras”.

(*) Com informações da CNI

 

O post Indústria brasileira se move em busca de novos mercados e participa de três grandes eventos na Alemanha e na China apareceu primeiro em Comex do Brasil.

ABAV Expo 2025: Olímpia participa com estande coletivo e reforça união empresarial

 

Da Redação

Brasília – De 8 a 10 de outubro, o Rio de Janeiro recebe a ABAV Expo 2025, no Riocentro, que neste ano ocupará dois pavilhões e reunirá profissionais de turismo do Brasil e do exterior. O evento, reconhecido como a maior feira do setor na América Latina, oferece uma estrutura completa para expositores e visitantes, em meio à energia vibrante da Cidade Maravilhosa.

Olímpia confirma presença com um estande coletivo que reúne os principais empreendimentos turísticos do destino. A iniciativa simboliza a força da articulação local e a consolidação de uma frente unida para promover o turismo da cidade em um dos palcos mais importantes do setor.

A ação é fruto da união dos principais pools turísticos de Olímpia, Thermas dos Laranjais, Hot Beach Parques & Resorts, Enjoy Hotéis e Resorts e Wyndham Olímpia Royal Hotels, com o apoio institucional da Prefeitura Municipal e do secretário de Turismo, Beto Puttini.

Juntos, esses empreendimentos formam uma força que representa boa parte da estrutura turística responsável por transformar Olímpia em um dos destinos mais visitados do Brasil. A cidade, no interior do estado de São Paulo, hoje consolidada como marca nacional do turismo brasileiro, movimenta mais de 4 milhões de visitantes por ano e ultrapassa 1,3 milhão de room nights em hospedagem, reafirmando seu papel de destaque no cenário turístico do país.

Estande coletivo: o destino em destaque

O espaço de Olímpia na ABAV apresentará o destino como um ecossistema completo de lazer, hospitalidade e entretenimento. Painéis e vídeos destacarão os principais parques e hotéis da cidade, como os do grupo Hot Beach Parques & Resorts, da Enjoy Hotéis e Resorts, o Wyndham Olímpia Royal Hotels e o Thermas dos Laranjais, reforçando a diversidade e a força do portfólio local. Materiais institucionais, ativações digitais e degustações temáticas ajudarão a posicionar Olímpia como um dos polos de turismo termal e de multipropriedade mais consolidados do país.

União em prol do destino

Mais do que uma ação promocional, a presença de Olímpia na ABAV reflete a maturidade de um grupo empresarial que compreende a importância de comunicar o destino de forma unificada. O movimento reúne articulação privada e apoio público, traduzindo o propósito comum de fortalecer a marca Olímpia e ampliar a presença da cidade nos principais canais de distribuição turística.

“É um trabalho conjunto, que mostra a força dos empreendedores locais e o compromisso de todos com o desenvolvimento do destino. Quando o setor privado se une e conta com o apoio do poder público, o resultado é uma comunicação mais sólida e estratégica”, afirma Beto Puttini, secretário de Turismo de Olímpia.

 

O post ABAV Expo 2025: Olímpia participa com estande coletivo e reforça união empresarial apareceu primeiro em Comex do Brasil.

Avanços em novos mercados compensam queda de 20,3% nas exportações para os EUA após tarifaço de Trump

Da Redação (*)

Brasília – No segundo mês do tarifaço imposto pelo governo de Donald Trump, as exportações do Brasil para os Estados Unidos recuaram 20,3%, em setembro, na comparação com igual período do ano passado, divulgou nesta segunda-feira (6) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No entanto, o crescimento das vendas para outros mercados garantiu recorde nas vendas externas brasileiras.

No mês passado, o país vendeu US$ 2,58 bilhões ao mercado estadunidense, contra US$ 3,23 bilhões no mesmo período de 2024. As importações dos Estados Unidos, em contrapartida, subiram 14,3%, de US$ 3,8 bilhões para US$ 4,35 na mesma comparação.

O aumento das importações, combinado com o recuo nas exportações, fez o saldo da balança comercial do Brasil com os Estados Unidos ficar negativo em US$ 1,77 bilhão no mês passado, o nono déficit comercial seguido com o país e o maior registrado neste ano.

No acumulado de 2025, o Brasil exportou US$ 29,213 bilhões para os Estados Unidos, queda de apenas 0,6% em relação aos nove primeiros meses do ano passado. As importações somaram US$ 34,315 bilhões, alta de 11,8%, fazendo o déficit comercial subir para US$ 5,102 bilhões em 2025.

No mesmo período do ano passado, o Brasil acumulava déficit de US$ 1,317 bilhão com os Estados Unidos. O déficit comercial é desfavorável para o Brasil, mas favorável para os Estados Unidos. Antes de o governo de Donald Trump impor a tarifa de 50% sobre vários produtos brasileiros, o Brasil registrava déficit com o mercado estadunidense.

Novos mercados

A queda nas exportações para os Estados Unidos não se refletiu no resultado total da balança comercial. Isso porque as exportações para outros parceiros cresceram, com destaque para a Ásia. As exportações para Singapura subiram 133,1%, US$ 500 milhões em relação a setembro do ano passado.

Para a Índia, aumentaram 124,1% (US$ 400 milhões). Outros destaques foram Bangladesh (+80,6% ou US$ 100 milhões); Filipinas (+60,4% ou US$ 100 milhões); e China (+14,9% ou US$ 1,1 bilhão).

Para a América do Sul, as vendas brasileiras cresceram 29,3%, impulsionadas pela Argentina, país para o qual as exportações aumentaram 24,9% de setembro do ano passado a setembro deste ano. No mesmo período, as vendas para a União Europeia aumentaram 2%.

No mês passado, o Brasil exportou US$ 30,54 bilhões, valor recorde para o mês, com crescimento de 7,2% em relação a setembro de 2024. O superávit da balança comercial, no entanto, encolheu 41,1%, ficando em US$ 2,99 bilhões, por causa da compra de uma plataforma de petróleo de US$ 2,4 bilhões de Singapura.

(*) Com informações da Agência Brasil

O post Avanços em novos mercados compensam queda de 20,3% nas exportações para os EUA após tarifaço de Trump apareceu primeiro em Comex do Brasil.

Lula conversa com Trump e pede fim de tarifaço a produtos brasileiros; encontro presencial pode acontecer neste mês

Os dois presidentes conversaram nesta segunda-feira por 30 minutos

Da Redação (*)

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tiveram nesta segunda-feira (6) uma conversa de 30 minutos por videoconferência. Na oportunidade, Lula solicitou a retirada da sobretaxa de 50% imposta pelo governo americano a produtos brasileiros.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou a conversa entre os dois chefes de Estado como “positiva”, do ponto de vista econômico.

“Em tom amistoso, os dois líderes conversaram por 30 minutos, quando relembraram a boa química que tiveram em Nova York por ocasião da Assembleia Geral da ONU. Os dois presidentes reiteraram a impressão positiva daquele encontro”, informou o Planalto.

De acordo com o Planalto, a ligação telefônica ocorreu por iniciativa de Trump. Os dois presidentes chegaram a trocar telefones para estabelecer via direta de comunicação.

Na conversa, Lula disse que o contato representa uma “oportunidade para a restauração das relações amigáveis de 201 anos entre as duas maiores democracias do Ocidente”.

Ele recordou que o Brasil é um dos três países do G20 com quem os Estados Unidos mantêm superávit na balança de bens e serviços. Na sequência, solicitou a retirada da sobretaxa de 50% imposta a produtos nacionais, além das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras.

“O presidente Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda Fernando Haddad”, informou o Planalto.

Os dois presidentes acordaram encontrar-se pessoalmente em breve. Lula sugeriu que o encontro seja durante a Cúpula da Asean, na Malásia. Ele reiterou convite a Trump para participar da COP30, em Belém; e se dispôs também a viajar aos Estados Unidos.

(*) Com informações da Agência Brasil

O post Lula conversa com Trump e pede fim de tarifaço a produtos brasileiros; encontro presencial pode acontecer neste mês apareceu primeiro em Comex do Brasil.

C-390 Millennium da Embraer avança na conquista de novos mercados e amplia exportações para países da OTAN

Pedido sueco faz parte de um programa europeu de aquisição em conjunto com a Holanda e a Áustria.

O contrato também inclui sete opções de compra adicionais, pavimentando o caminho para futuras aquisições por outras nações europeias.

 

Da Redação (*)

Brasília – O Reino da Suécia adquiriu hoje quatro aeronaves multimissão C-390 Millennium da Embraer. O contrato também inclui sete opções de compra adicionais, abrindo caminho para futuras aquisições por outras nações europeias.

Este importante marco para a defesa na Europa faz parte de uma parceria trilateral mais ampla entre Áustria, Suécia e Holanda, com o objetivo de promover aquisições conjuntas, interoperabilidade e cooperação de longo prazo em torno da plataforma C-390 Millennium. As sete opções assinadas sob essa estrutura refletem o crescente interesse europeu nesta aeronave de última geração e um compromisso compartilhado em modernizar as capacidades de transporte aéreo tático em todo o continente.

A cerimônia ocorreu na Base Aérea de Uppsala, organizada pelo Comandante da Força Aérea Sueca, Major General Jonas Wikman, e contou com a presença de Pål Jonson, Ministro da Defesa da Suécia, juntamente com representantes de defesa de outros operadores do C-390, como Holanda, Brasil, Áustria, Portugal, Hungria e República Tcheca.

Com esta aquisição, a Suécia se torna mais um membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a se juntar à parceria estratégica já estabelecida pela Holanda e Áustria, que encomendaram coletivamente nove C-390s em 2024.

Ao escolher o C-390 Millennium, a Suécia aumentará suas capacidades operacionais e interoperabilidade, ao mesmo tempo em que se beneficia das sinergias europeias em treinamento e suporte ao ciclo de vida.

“Esta aquisição é um grande marco na modernização e fortalecimento da Força Aérea Sueca. Com o C-390 Millennium, acredito que aumentaremos nossa eficiência operacional ao mesmo tempo em que aprimoraremos a interoperabilidade com nossos parceiros europeus”, diz Pål Jonson, Ministro da Defesa da Suécia.

“Estamos honrados em dar as boas-vindas à Suécia como parte da família C-390 Millennium”, afirma Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Essa parceria reforça a crescente reputação da aeronave como o novo padrão para transporte aéreo tático na Europa e entre as nações da OTAN. Com o C-390 Millennium, a Embraer reuniu o melhor da tecnologia aeroespacial para fornecer à Suécia uma aeronave capaz de realizar as missões mais exigentes – a qualquer hora, em qualquer lugar.”

C-390 é considerado um “ativo estratégico”

“Desde 2024, entendemos o quanto o C-390 representa um ativo estratégico para aprimorar nossas capacidades operacionais. Estamos muito satisfeitos em contar com a Suécia entre nossos parceiros – um país renomado por sua expertise em operações aéreas. Juntos, faremos o melhor uso desta aeronave de próxima geração para fortalecer a segurança em toda a Europa”, diz Gijs Tuinman, Ministro de Aquisições de Armamentos e Pessoal da Holanda.

“Estamos muito satisfeitos em dar as boas-vindas à Suécia em nossa parceria europeia. Juntos, estabeleceremos novos padrões de eficiência e interoperabilidade para cumprir missões ainda mais exigentes nas próximas décadas”, afirma o Tenente-General Harald Vodosek, Diretor Nacional de Armamentos das Forças Armadas Austríacas.

Desde a entrada em operação com a Força Aérea Brasileira em 2019, com a Força Aérea Portuguesa em 2023 e, mais recentemente, com a Força Aérea Húngara em 2024, o C-390 Millennium comprovou sua capacidade, confiabilidade e desempenho. A frota atual em operação demonstrou uma taxa de capacidade de missão de 93% e taxas de conclusão de missão acima de 99%.

O C-390 pode transportar mais carga útil (26 toneladas) em comparação com outras aeronaves de transporte militar de médio porte e voa mais rápido (470 nós) e mais longe, sendo capaz de realizar uma ampla gama de missões, como transporte e lançamento de cargas e tropas, evacuação médica, busca e salvamento, combate a incêndios e missões humanitárias, operando em pistas temporárias ou não pavimentadas, como terra batida, solo e cascalho.

A aeronave configurada com equipamento de reabastecimento ar-ar, com a designação KC-390, já provou sua capacidade de reabastecimento aéreo tanto como avião-tanque quanto como receptor, neste caso recebendo combustível de outro KC-390 usando pods instalados sob as asas.

(*) Com informações da Embraer

O post C-390 Millennium da Embraer avança na conquista de novos mercados e amplia exportações para países da OTAN apareceu primeiro em Comex do Brasil.