Fernando de Noronha se consolida como principal destino para turistas argentinos no Nordeste brasileiro

Da Redação (*)

Brasília – A Associação das Pousadas de Fernando de Noronha (APFN) celebra os dados divulgados pelo governo de Pernambuco, que apontam um crescimento estrondoso no fluxo de turistas argentinos.

Com um aumento de 234,75% no número de desembarques em Recife no acumulado de janeiro a setembro de 2025 (totalizando 23.349 visitantes), o mercado argentino se torna o principal emissor de estrangeiros para o estado. Os dados foram divulgados pelo  governo de Pernambuco recentemente.

Este crescimento reforça um potencial já mapeado. De acordo com o estudo Destinos Indutores 2023 da EMPETUR, que analisa a residência permanente no exterior dos turistas, a Argentina já representava 15,56% dos visitantes de Fernando de Noronha. Isso colocava os argentinos como a segunda principal nacionalidade a escolher Noronha como destino indutor em Pernambuco, atrás apenas de Ipojuca (Porto de Galinhas).

“A liderança argentina em 2025 não é uma surpresa, é a confirmação de um potencial histórico. O estudo da EMPETUR já mostrava que o argentino que vem a Pernambuco prioriza Noronha, afirma Lúcia Smith, presidente da APFN.

“A consolidação do mercado argentino, impulsionada pelos novos voos diretos e tarifas competitivas, é uma excelente notícia para todo o trade turístico pernambucano. Noronha é a joia que todo visitante busca ao chegar a Pernambuco, e estamos prontos para oferecer a eles uma experiência única de conexão com a natureza e de alto padrão em hospedagem”, afirma Lúcia.

O sucesso da nova malha aérea, com 30 voos planejados em setembro partindo de Buenos Aires (Aeroparque e Ezeiza) e Córdoba, torna o acesso a Pernambuco mais fácil do que nunca.

A APFN ressalta que Fernando de Noronha é o complemento ideal para a viagem do turista argentino, oferecendo um contraste de beleza natural inigualável após a chegada à capital.

“Queremos que o turista argentino, ao pousar em Recife, saiba que seu paraíso o espera a poucas horas de voo. Noronha representa a excelência do turismo brasileiro, e é um destino imperdível para quem vem ao Nordeste. Temos a melhor estrutura de hospitalidade e serviços para que a estadia deles seja inesquecível”, conclui Manuela Fay, diretora executiva da APFN.

(*) Com informações da APFN

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Quais são as maiores empresas de petróleo do mundo? Petrobras ocupa a sétima posição

Conheça as principais empresas do ramo do petróleo e gás natural que influenciam diretamente a economia global

Da Redação

Brasília – As grandes empresas do ramo do petróleo são conhecidas por toda a população e desempenham importante papel na economia global. Isso porque estão diretamente ligadas à manipulação do petróleo e do gás natural, o que envolve a sua extração, o refino e a produção de derivados.

O impacto que essas empresas têm não se resume apenas ao seu setor de atuação, mas se estende para temas como segurança energética, preservação ambiental, alianças geopolíticas e decisões na economia. Por isso, elas são alvo de interesse dos grandes investidores.

Elas possuem o poder de influenciar diretamente a oferta e demanda do setor e os preços da energia. Assim, as grandes empresas no Brasil e no mundo, como Petrobrás (PETR4), ExxonMobil, Saudi Aramco e outras, são de grande relevância no cenário econômico e de investimentos.

Conheça as principais empresas no ramo petrolífero

O petróleo é um componente importante da nossa civilização, pois é usado para diferentes finalidades. Pela sua ampla aplicação, ele se tornou indispensável no nosso cotidiano. Está presente nas produções de:

  • Plástico;
  • Borracha;
  • Tintas;
  • Corantes;
  • Solventes;
  • Produtos farmacêuticos;
  • Produtos cosméticos.

Com a sua importância vem também a relevância das empresas que atuam nesse ramo. Afinal, são elas que possibilitam a obtenção e comercialização desses produtos e seus derivados.

Saudi Aramco

Considerada a principal empresa no ramo de óleo e gás natural no mundo, a estatal saudita apresentou lucro líquido de US$ 27,2 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Ela é comandada pelo príncipe da Arábia Saudita.

A companhia lidera em primeira posição e é a mais valiosa do mundo na área petrolífera. Suas atividades tiveram início na Arábia Saudita e, depois, expandiram-se para outros países. Hoje, está presente nos principais mercados de energia: América do Norte, Ásia e Europa. Suas atividades envolvem:

  • Exploração de petróleo em diversos campos petrolíferos ao redor do globo;
  • Refino de petróleo para gerar gasolina, querosene, diesel e outros derivados;
  • Distribuição e marketing;
  • Pesquisa e desenvolvimento no setor.

ExxonMobil

A empresa listada como a segunda maior possui valor de mercado de U$ 510 bilhões. A ExxonMobil surgiu nos Estados Unidos, mas se faz presente em outros países, como o Brasil. É uma empresa que investe em tecnologia e inovação, e entre as suas operações estão:

  • Exploração e produção de gás e petróleo;
  • Fabricação e comercialização de combustíveis e lubrificantes;
  • Extração de minerais e carvão;
  • Geração de energia elétrica.

Shell

Em terceiro lugar, a empresa apresentou um lucro líquido de US$ 7,73 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Localizada em Londres, ela possui estrutura organizacional dividida em:

  • Gás integrado: que envolve a produção de gás, seu transporte e sua venda;
  • Upstream: atividades ligadas à exploração e à extração de petróleo bruto, gás natural e líquidos naturais;
  • Downstream: fabricação de produtos no ramo petrolífero e químico.

Chevron

A gigante americana apresentou lucro líquido de US$ 5 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Sua atuação se dá principalmente na área de exploração e refino de petróleo e gás natural.

Em seu último balanço, a petrolífera anunciou a ampliação mundial de 12% no primeiro trimestre, com avanço de 35% apenas nos EUA, graças à compra da PDC Energy.

TotalEnergies

A TotalEnergies está presente em mais de 130 países e possui produção diária de 2,8 milhões de barris de petróleo. Sua estratégia integra todas as fases, desde a extração até a comercialização, a saber:

  • Exploração e produção de energia, gás e hidrocarbonetos;
  • Refino, petroquímica e produção de produtos químicos;
  • Marketing e serviços.

Petrobras

A empresa brasileira ficou em 6º lugar com maior lucro líquido no primeiro trimestre deste ano. Entre as estatais, ela ficou em 2º lugar como a mais lucrativa. A empresa teve resultado líquido de 20,2% do total arrecadado no primeiro trimestre, ficando atrás apenas da Saudi Aramco.

 

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Bagagem de mão: IATA e ALTA classificam Projeto de Lei como retrocesso histórico que ameaça a conectividade aérea e encarece as passagens

Da Redação (*)

Brasília – A Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA) e a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA) consideram um verdadeiro retrocesso a aprovação do Projeto de Lei Nº 5.041/2025 pela Câmara dos Deputados do Brasil. De acordo com as associações, a medida proposta, que torna obrigatórios o despacho e o transporte gratuito de bagagem de mão e restringe outras práticas comerciais padrão, representa uma séria ameaça à conectividade, competitividade e ao acesso do transporte aéreo no Brasil.

Se promulgada, a lei aplicará restrições rígidas de preço e operação, tanto para voos domésticos quanto para voos internacionais que tenham o Brasil como origem e destino, minando a eficiência e a flexibilidade essenciais para um sistema de transporte aéreo sustentável. O texto aprovado também pode violar as disposições de liberdade tarifária em acordos bilaterais de serviços aéreos, colocando o Brasil em não conformidade com seus compromissos internacionais.

“Este projeto de lei faz o Brasil retroceder em um momento em que a aviação deveria estar ajudando a impulsionar o crescimento econômico e a integração regional do país. Ao reintroduzir regras desatualizadas e uniformes sobre bagagem e assentos, a proposta corre o risco de limitar a concorrência e o acesso a tarifas acessíveis e, em última análise, prejudicar os próprios consumidores que pretende proteger. É como ir ao cinema e ser forçado a pagar pela pipoca como parte do seu ingresso”, explica Peter Cerdá, vice-presidente regional da IATA para as Américas e diretor-executivo e CEO da ALTA.

Retrocesso para passageiros e para a economia

Na última década, a desregulamentação e os modelos de preços competitivos permitiram que o setor de aviação do Brasil expandisse o acesso às viagens aéreas, conectando mais comunidades e apoiando o turismo, o comércio e a criação de empregos. O novo projeto de lei, no entanto, restabelece restrições que foram globalmente comprovadas por reduzir o acesso e limitar a escolha do consumidor.

De acordo com o texto aprovado, as companhias aéreas seriam obrigadas a:

  • Fornecer uma bagagem despachada gratuita de até 23 kg em voos domésticos e internacionais;
  • Oferecer bagagem de mão gratuita de até 12 kg em voos domésticos, independentemente do tipo de aeronave ou rota;
  • Proibir cobranças pela seleção de assentos padrão;
  • Proibir o cancelamento automático de voos de volta se o passageiro perder o voo de ida, a menos que haja autorização expressa;
  • Fornecer até dois assentos adicionais sem custo para passageiros que necessitem de assistência especial.

Estas condições levam à incerteza regulatória e a custos operacionais significativos. Em uma indústria com margens já estreitas, tais custos obrigatórios se traduzirão inevitavelmente em tarifas mais elevadas, frequências reduzidas e menos rotas, impactando particularmente as operações regionais e de baixo custo, que democratizaram as viagens aéreas no Brasil.

“A medida compromete a viabilidade de muitas rotas e companhias aéreas, especialmente aquelas que servem cidades menores e destinos regionais. Em vez de promover o bem-estar do consumidor, corre-se o risco de isolar comunidades e reduzir a conectividade que é essencial para o desenvolvimento do Brasil”, afirma Cerdá.

Sendo o Brasil o maior mercado de aviação da América Latina, os efeitos em cascata desta legislação se estenderiam para além das suas fronteiras. As associações apontam que as restrições às operações internacionais introduzem complexidade adicional para as transportadoras que voam de e para o Brasil, enfraquecendo a atratividade do país como um hub regional.

“Este projeto de lei envia uma mensagem errada aos investidores e parceiros internacionais. A América Latina precisa de estabilidade regulatória e competitividade para crescer, e medidas como esta apenas adicionam custos, reduzem a eficiência e desencorajam novas conectividades em um contexto no qual deveríamos expandi-las”, aponta Cerdá.

Apelo à reconsideração

A IATA e a ALTA reforçam a necessidade do Senado Federal reconsiderar o projeto de lei, além de estabelecer um diálogo aberto com a indústria da aviação para garantir que a proteção do consumidor seja equilibrada com a sustentabilidade econômica e a viabilidade operacional.

“Apelamos aos legisladores para que priorizem o que realmente beneficia os passageiros — conectividade aérea acessível, segura e sustentável. Uma legislação restritiva que aumenta os custos prejudicará a todos: passageiros, comunidades e a economia em geral”, declararam as associações em conjunto.

O transporte aéreo é um pilar da economia brasileira: em 2023, gerou mais de 1,9 milhão de empregos e contribuiu com US$ 46,4 bilhões para o PIB, o equivalente a 2,1% do total nacional. Em 2025, o tráfego aéreo tem crescido fortemente — 9,2% nas rotas domésticas e 17,7% nas rotas internacionais —, mas medidas como esta poderiam reverter essa tendência, aumentando as tarifas e desencorajando o investimento num país que já enfrenta elevados níveis de contencioso no setor.

(*) Com informações da IATA/ALTA

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Na Europa, halal brasileiro supera alimento islâmico local em credibilidade, diz executivo

Marcelo Siegmann, da Seara, afirma que o Brasil tem condições de ter mesma preferência em outras categorias

Da Redação

Brasília –  Fora do mundo islâmico, não há país cuja certificação halal — de produção em conformidade com as tradições culturais e religiosas muçulmanas — tenha credibilidade equiparável à do Brasil.

A afirmação é de Marcelo Siegmann, diretor de exportação da Seara Alimentos, que participou nesta terça-feira (27), em São Paulo, do Global Halal Brazil Business Forum 2025, evento voltado a negócios em mercados consumidores muçulmanos.

De acordo com Siegmann, o selo halal brasileiro é mais respeitado, inclusive, do que as certificações europeias de conformidade islâmica — o que confere ao Brasil uma vantagem competitiva. Nos países islâmicos, a Seara comercializa derivados de aves com certificação halal, obrigatória para produtos de origem animal.

“Vou falar mais do frango, que é a minha área. Não existe hoje, no mundo, um país não muçulmano que tenha o reconhecimento no mercado internacional do seu selo halal como o Brasil [tem]. E vou dar exemplos: em um país europeu hoje, o halal brasileiro é mais respeitado do que o produto local [que se posiciona como produto halal]”, afirmou o executivo.

O diretor de exportação da Seara destacou ainda que o selo halal brasileiro possui credibilidade superior à certificação de países ocidentais com populações muçulmanas muito maiores que a do Brasil. Segundo o último Censo, pessoas de fé islâmica representam menos de 1% da população brasileira.

Entre os exemplos, ele citou Estados Unidos, Rússia, Ucrânia e Tailândia — países que, apesar de abrigarem milhões de muçulmanos, não contam, segundo o executivo, com selos tão respeitados quanto o brasileiro para certificar derivados avícolas produzidos em seus territórios.

Alimentos e outros produtos halal

“O Brasil se tornou o maior exportador de proteína animal halal do mundo, graças a um trabalho muito forte no halal, que começou lá atrás. Hoje a gente tem esse trabalho muito consolidado e, principalmente, reconhecido no mundo todo”, afirmou Siegmann.

O executivo acredita que, além dos alimentos, o Brasil tem condições de ampliar a produção de bens halal e conquistar novos mercados em países muçulmanos — incluindo setores como cosméticos e medicamentos, que também exigem certificação halal.

“[Seria necessário] o envolvimento de autoridades do exterior para que venham ao Brasil e vejam como são produzidos [nossos produtos halal] e a seriedade das empresas envolvidas”, afirmou. “É um trabalho que tem que ser setorial [… e] envolve muita dedicação”, finalizou.

Realizado pela Câmara Árabe-Brasileira e pela Fambras Halal, o Global Halal Brazil Business Forum 2025 tem patrocínio de MBRF, Modon, Seara Alimentos, Eco Halal, Emirates, Grupo MHE9, Prime Company, Carapreta Carnes Nobres e SGS.

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COP30: Programa Origem Sustentável mostra como o ESG está transformando a indústria calçadista brasileira

Da Redação (*)

Brasília – O Origem Sustentável, único programa de certificação ESG voltado exclusivamente para empresas da cadeia produtiva do calçado, será um dos destaques da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontecerá entre os dias 10 e 21 de novembro na cidade de Belém, capital do Pará. A participação do programa acontece na Green Zone, dentro da programação do pavilhão da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a partir das 14 horas do dia 17 de novembro.

Responsável pela apresentação, Cristian Schlindwein, gerente de Estratégia e Marketing da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), estará no painel “Origem Sustentável: Como o ESG transforma a cadeia calçadista brasileira”. Ele conta que o evento será uma oportunidade para apresentar o modelo brasileiro de certificação setorial em ESG para a cadeia calçadista, seus resultados e casos práticos.

“O Origem Sustentável consolida uma agenda ESG com efeitos práticos de inovação, rastreabilidade e valor compartilhado em toda a cadeia calçadista. Levar essa experiência à COP30 é uma oportunidade de conectar a indústria brasileira à economia de baixo carbono”, avalia o gerente, ressaltando que mais do que metas, o programa apresenta resultados e um modelo replicável para outros setores e países.

Avanços

Uma pesquisa realizada pela Abicalçados e publicada no Relatório Indústria de Calçados – Brasil 2025, levantou, entre outros pontos, que 93% das empresas do setor realizam a destinação ambientalmente adequada dos seus resíduos sólidos industriais, que 71% delas realizam verificações periódicas de fornecedores regulares para verificação de conformidade legal, ambiental e social, e que 78% delas executam programas de controle das substâncias restritas nos seus produtos.

“Os avanços da indústria calçadista são notáveis e o programa Origem Sustentável tem papel fundamental nesse processo, pois além de certificar, serve como um guia de sustentabilidade para empresas que desejam ingressar nessa jornada”, explica Schlindwein.

(*) Com informações da Abicalçados

 

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Alckmin reivindica a embaixador da China continuidade das exportações de semicondutores para o Brasil

Presidente em exercício Geraldo Alckmin conversou com embaixador chinês no país solicitando a continuidade do fornecimento de chips

Da Redação (*)

Brasília – O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, deu início às tratativas com a China em busca de soluções para a crise global de semicondutores, que pode afetar o setor automotivo no Brasil.

Nesta terça-feira (28), Alckmin se reuniu com representantes dos setores automotivo, de autopeças e de trabalhadores, que estiveram no MDIC para pedir apoio do governo brasileiro na solução da crise internacional.

O problema, de natureza geopolítica, começou com a intervenção do governo holandês em uma empresa chinesa que opera na Holanda e detém 40% do mercado mundial de chips essenciais para carros flex. Em reação, o governo chinês suspendeu a exportação de semicondutores produzidos na fábrica localizada na China, o que também ameaça a indústria brasileira.

Em resposta imediata ao pedido do setor produtivo, Alckmin conversou com o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, para solicitar que o país tenha acesso aos semicondutores utilizados em veículos flex. O embaixador se comprometeu a levar a demanda ao governo chinês.

O ministro também conversou com o embaixador do Brasil na China, Marcos Bezerra Abbott Galvão, e afirmou que pode buscar diálogo por meio da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), da qual é presidente, para encontrar soluções favoráveis ao Brasil diante dessa crise internacional de semicondutores para veículos.

Diálogo em busca de solução

Em entrevista coletiva após a reunião, o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Uallace Moreira, explicou que o objetivo do diálogo com a China é evitar que o Brasil seja incluído na suspensão do fornecimento e assegurar o acesso aos componentes essenciais para a produção de veículos.

“Há uma prioridade total por parte do vice-presidente, inclusive como representante do Brasil na Cosban, em ampliar e aprofundar esse diálogo para resolver a questão o mais rápido possível, defendendo as empresas e também os empregos”, explicou o secretário. Na negociação, o Brasil se compromete com o uso interno do produto, com garantia de rastreabilidade.

Ele informou que as empresas estimam ter insumos para cerca de duas semanas de produção. O setor automotivo representa 20% da indústria de transformação. De acordo com Moreira, “uma parada na produção impactaria diretamente 130 mil empregos diretos e 1,3 milhão indiretos”.

(*) Com informações do MDIC

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Ministro Celso Sabino s reúne com embaixadora da Dinamarca para debater promoção turística

Durante o encontro, Sabino destacou a realização do Fórum Mundial do Turismo Gastronômico da ONU em 2026, no Brasil

Da Redação (*)

Brasília – O ministro do Turismo, Celso Sabino, reuniu-se nesta terça-feira (28), em Brasília, com a embaixadora da Dinamarca no Brasil, Eva Pedersen, para tratar da promoção turística entre os dois países. A pauta envolveu a ampliação da divulgação de destinos e atrativos aos viajantes brasileiros e dinamarqueses, além de oportunidades ligadas à COP30 de 2025, na cidade de Belém (PA).

Durante o encontro, foi ressaltada a importância do turismo gastronômico como forma de aproximar culturas e fortalecer destinos. O ministro Celso Sabino, que também preside o Conselho Executivo da ONU Turismo, destacou a realização do Fórum Mundial do Turismo Gastronômico da entidade em 2026, no Brasil.

“Seria interessante que pudéssemos fazer um intercâmbio para que o maior número possível de chefs de cozinha participem deste Fórum, que será realizado em Santarém, no Pará, inclusive os chefs dinamarqueses”, sugeriu Celso Sabino.

A embaixadora dinamarquesa lembrou que o turismo gastronômico também movimenta outros setores e declarou que o país europeu está aberto para o intercâmbio com o Brasil.

“Nós temos projetos na área de gastronomia na Dinamarca que queremos ampliar. Então, participar do Fórum será muito importante”, pontuou Eva Pedersen.

GASTRONOMIA E TURISMO

O Fórum Mundial do Turismo Gastronômico da ONU, em 2026, terá painéis, experiências gastronômicas e debates sobre inovação e sustentabilidade, reforçando a estratégia do Brasil de unir turismo, cultura e desenvolvimento regional e projetando a Amazônia no mapa global do turismo gastronômico.

(*) Com informações do MTur

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Porto de Santos bate recordes de movimentação de cargas pelo terceiro trimestre consecutivo

A movimentação de contêineres em Santos também foi recorde

 Da Redação (*)

Brasília – O Porto de Santos registrou seu melhor movimento de cargas para setembro e também o recorde para o período de três semestres do ano. Estatísticas da Autoridade Portuária de Santos (APS) registraram 16,5 milhões de toneladas no mês e 138,7 milhões no período janeiro-setembro. O movimento de contêineres foi ainda mais produtivo e registrou aumentos de 6,6% no mês, marcando mais de 515,7 mil TEU, e também no acumulado do ano, com crescimento de 7,8% em relação a 2024, chegando a 4,37 milhões de TEU.

“Este novo registro de recorde no Porto de Santos, que é o principal equipamento logístico do Brasil, apenas confirma a necessidade de olhar o futuro; por isso a APS está trabalhando na ampliação da Poligonal, no aprofundamento do canal de navegação, no arrendamento do Tecon 10, nas perimetrais e no túnel Santos-Guarujá, dentre outras iniciativas”, afirma o presidente da APS, Anderson Pomini.

Com sua característica de porto multipropósito, o Porto de Santos bate novos recordes mesmo registrando queda na movimentação de granéis sólidos vegetais. Em setembro, as cargas de maior movimentação foram o açúcar (2,85 milhões de toneladas), o milho (2,61 milhões) e o complexo soja – grãos e farelo – (2,05 milhões).

Apenas a soja cresceu em relação ao mesmo mês do ano anterior (81,6%). Açúcar e milho registraram queda (4,9 e 21%, respectivamente). O aumento total em relação a setembro de 2024 foi de 3,7%.

No acumulado do ano, o aumento foi de 0,9% em relação aos nove primeiros meses do ano anterior. O maior movimento é do complexo soja (aumento de 9,9% em relação a 2024, total de 38,82 milhões de toneladas).

Seguem açúcar (17,09 milhões, queda de 17,8%), milho (7,6 milhões, redução de 14,5%) e adubo (5,62 milhões, queda de 4,1%).

(*) Com informações da Autoridade Portuária de Santos

 

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Mulheres empresárias defendem maior inserção da temática de gênero no contexto do Acordo Mercosul-UE

Brasília – Com o objetivo de contribuir para uma maior internacionalização de negócios liderados por mulheres em língua portuguesa no mundo de negócios que se abrirá com a entrada próxima em vigor do Acordo de Livre Comércio Mercosul-União Europeia, o Clube Mulheres de Negócios em Língua Portuguesa  (CMNLP) dá início hoje (28), na Casa da América Latina, em Lisboa, a uma série de três eventos do Fórum Mulheres: Mercosul-UE, um encontro exclusivo para mulheres e uma iniciativa inédita que pretende inserir a perspectiva de gênero no acordo entre os blocos sul-americano e europeu. Ainda neste ano, serão realizadas edições do Fórum em Brasília e Fortaleza.

De acordo com a fundadora e presidente do CMNLP, Rijarda Aristóteles em entrevista exclusiva ao Comexdobrasil.com “o Fórum será um espaço permanente de diálogo, cooperação e negócios, reunindo lideranças empresariais, políticas, acadêmicas e da sociedade civil. O objetivo é garantir que os benefícios do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia sejam distribuídos de forma equitativa, promovendo inclusão, justiça social e fortalecimento econômico das mulheres”.

Na percepção da presidente do CMNLP, “O Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e União Europeia, que deverá ser assinado em breve, possibilita que incluamos mais de 200 milhões de mulheres em idade produtiva e com capacidade empreendedora. Ora, estamos a falar em um universo de 780 milhões de pessoas e mais 20% do PIB Global. Esse é o cenário que o Clube vislumbra como algo objetivo, concreto, real e mensurável. Como nós vamos incluir mulheres nas mesas de decisão dos desdobramentos do Acordo? A questão que está posta é:  nós queremos ser visibilizadas nas decisões, dentro das nossas especificidades. Nós ainda temos as barreiras visíveis – que são comuns a todos – e as barreiras invisíveis, exclusivas nossas,  para acessar mercados internacionais; temos as assimetrias no crédito e na representação política e as soluções, quando chegam, são geralmente desconectadas das nossas realidades locais”.

Após reiterar sua confiança em que o acordo finalmente será concretizado nos próximos meses, Rijarda Aristóteles destaca que “nossa intenção nessa ação com o Fórum a partir do momento que entre em vigor, é posicionar o Clube como uma plataforma global com influência real em decisões estratégicas internacionais, indo além do networking, integrando o protagonismo político, econômico e institucional nos negócios liderados por mulheres em língua portuguesa”.

A relevância do apoio prestado pelo MDIC, CNI e ApexBrasil

Em sua atuação à frente do CMNLP, a empresária sublinha a importância do apoio que o Clube tem recebido de instituições comoo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (ApexBrasil), desde que lançou a ideia de promover o primeiro Fórum Mulheres Mercosul-UE: “ a CNI, não poderia estar de fora de qualquer projeto que tenha como princípio o desenvolvimento económico do Brasil. Assim, trocamos ideia com a nossa Embaixadora Honorária Mônica Monteiro, que é presidente do Fórum da Indústria da CNI, que entendeu a pertinência do tema, e em seguida envolvemos nossas Embaixadoras Masters de Brasília, em especial a nossa Líder Amanda Morais, que fez as articulações para que tivéssemos o apoio necessário para a realização do Fórum na capital do Brasil. Temos o total apoio físico, com a infraestrutura e divulgação, da instituição”.

Em relação ao apoio institucional do MDIC e da ApexBrasil, Rijarda Aristóteles afirmou que  “a Apex Brasil e o Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio do Governo do Brasil, assim como outros órgãos, têm se destacado nos últimos dois anos, por um trabalho consistente de expansão dos negócios liderados por mulheres para o exterior. Nós somos parceiros da Apex desde de 2023 com o Programa Mulheres e Negócios Internacionais, que é uma ação específica para as empresas lideradas por mulheres. À época, em nosso II Congresso Global, realizado em Lisboa, que contou com presença da Diretora de Negócios, Ana Paula Repezza, estreitamos os nossos laços, e já éramos signatárias do Compromisso ApexBrasil com a Equidade de Gênero”.

O Programa “Elas Exportam”, uma ferramenta lançada em parceria MDIC/ApexBrasil é mencionada pela presidente do CMNLP como outra importante fonte de apoio às iniciativas implementadas pelo Clube em sua atuação visando contribuir para uma maior presença feminina no comércio exterior brasileiro.

Segundo a executiva, “esse Programa já direcionada especialmente ao suporte de mentorias para as atividades que envolvem as exportações, nós somos divulgadores e estimuladoras das ações inerentes ao Programa. Estamos sempre atentas a todas as atividades que envolvam a expansão dos negócios liderados por mulheres, criando e executando ações que visem essa concretização, nos países nos quais temos representação. Agimos, por exemplo, durante o WebSummit quando ajudamos a receber em Lisboa, dezenas de empresárias de start-ups, e procuramos apresentar o ecossistema local, estabelecendo conexões importantes para o reconhecimento da cultura e das oportunidades”.

Ao promover eventos com foco na inclusão da temática de gênero na esfera do Acordo Mercosul-UE, o CMNLP busca também proporcionar às mulheres suporte para atuação no comercio exterior, sabidamente um dos segmentos predominantemente mais masculinos da economia brasileira.

Conquista de espaços pela mulher no mundo do comercio exterior

 “De fato, ainda há uma predominância masculina no segmento. Contudo, percebemos que como resultados dessas ações mais e mais mulheres empresárias e empreendedoras estão a ocupar os espaços internacionais. Os números ainda são aquém do que gostaríamos, entretanto eles estão em ascendência, e isso é relevante. O Clube MNLP tem como seu principal pilar, a internacionalização de negócios liderados por mulheres, em língua portuguesa. Temos um departamento específico direcionado à Moda, que por meio de Missões ou Experiências Empresariais, acolhe, entende e promove conhecimento, especialmente sobre a Cultura local e busca posicionar os produtos, com a maturidade exportadora, para mercados onde temos nossas Embaixadoras. Esse departamento responde, portanto, principalmente pelo entendimento da cultura empresarial local. Nos últimos quatro anos, buscamos entender, do ponto de vista da mulher empresária, um dos principais gargalos, que é o Conhecimento da Cultura do país destino. E focamos muito nesse quesito”.

Mas, na opinião de Rijarda Aristoteles, a questão de gênero nos negócios não é restrita ao ambiente empresarial brasileiro. Segundo ela, “o desafio é global,  com alguns países mais avançados e outros ainda bastante atrasados. Um dilema que vamos afrontando na medida em que nossas Embaixadoras, nos países, nos solicitam. O Clube é uma plataforma que congrega mulheres em língua portuguesa em 20 países. E a nossa intenção é expandir e chegarmos ao maior número de mulheres para que façam parcerias, criem sinergias e façam seus negócios prosperarem”, concluiu.

Programação de Eventos

Lisboa – 28 de outubro de 2025, na Casa da América Latina

Brasília – 27 de novembro de 2025, na Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Fortaleza – 03 de dezembro de 2025, na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC)

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Um novo capítulo para o importador brasileiro: o comércio exterior na era da descentralização do dólar

José Esteban (*)

O Dia do Importador, celebrado em 29 de outubro, marca um ponto de reflexão sobre o novo momento do comércio exterior. O Brasil e o mundo vivem uma transição silenciosa, porém profunda, nas dinâmicas de câmbio e nas relações comerciais internacionais. A lógica das transações crossborder está mudando, e com ela o papel do importador.

Durante décadas, o dólar norte-americano foi o principal eixo do comércio internacional. Ele segue dominante como moeda de referência, reserva e liquidação. No entanto, o que se observa hoje é um sistema menos centralizado. O protagonismo do dólar já não é absoluto: há um avanço gradual de acordos bilaterais e multilaterais que permitem o uso de moedas locais em transações comerciais, reduzindo custos e aumentando a autonomia financeira entre países.

Esse movimento é fruto de uma combinação de fatores: a digitalização das finanças globais, o fortalecimento de economias emergentes e o surgimento de novas infraestruturas de pagamentos internacionais. Países asiáticos e latino-americanos, incluindo o Brasil, têm ampliado o uso de moedas como o yuan, que ampliou seu mercado de uso no comércio exterior de 1% para 8,5% nos últimos anos – segundo dados do Banco Internacional de Compensações (BIS). Há também o iene, o peso chileno, dentre outras, que já aparecem bastante em transações. Isso não elimina o dólar, mas cria um ecossistema mais plural, com múltiplas rotas financeiras coexistindo.

Para o importador brasileiro, essa transformação exige uma nova visão estratégica. Não basta mais olhar apenas para a taxa de câmbio do dólar. É preciso compreender como diferentes moedas se comportam, como cada uma influencia o fluxo de caixa e quais instrumentos financeiros podem mitigar riscos. Nesse ambiente, a gestão de câmbio deixa de ser uma tarefa operacional e passa a ser uma ferramenta de competitividade.

O Ebury Bank tem acompanhado essa mudança de perto. Nossa missão é justamente simplificar o acesso a esse mundo multimoeda, oferecendo soluções que permitem às empresas brasileiras importar com eficiência, previsibilidade e segurança — seja em dólar, euro, libra ou yuan. Operar com múltiplas moedas não é apenas uma tendência: é uma vantagem estratégica em um comércio internacional cada vez mais dinâmico e digitalizado.

As plataformas crossborder modernas estão eliminando barreiras históricas. Hoje, é possível integrar fluxos de câmbio em tempo real, automatizar pagamentos internacionais e realizar operações com rastreabilidade e transparência antes restritas a grandes corporações. Essa democratização do acesso financeiro é um dos fatores mais transformadores do comércio exterior contemporâneo.

Mas com novas oportunidades vêm também novas responsabilidades. O importador do futuro precisa dominar práticas de gestão de risco, compliance regulatório e sustentabilidade da cadeia global. O que diferencia uma empresa competitiva é a capacidade de combinar agilidade e controle, conectividade e prudência, atributos cada vez mais essenciais no ambiente internacional.

Neste Dia do Importador, a mensagem é clara: o dólar segue sendo o idioma principal do comércio mundial, mas já não é o único. Vivemos uma era de descentralização inteligente, em que múltiplas moedas, tecnologias e parcerias redesenham a forma de fazer negócios entre fronteiras. O futuro das importações brasileiras será digital, diversificado e global. E o papel do importador, mais do que nunca, será o de construir pontes, não apenas entre países, mas entre sistemas, moedas e oportunidades.

(*) José Esteban, CEO do Ebury Bank Brasi

 

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