Calendário de Eventos do Turismo para dezembro tem celebrações do fim do ano e chegada do verão

O último mês do calendário chega com o espírito natalino, o início do estação mais quente do ano e as celebrações de Ano Novo. O Brasil oferece eventos de Norte a Sul para quem vai viajar neste período.

Da Redação (*)

Brasília – Com a chegada das festas de fim de ano, das férias escolares e o início do verão, o turismo brasileiro ganha força total. É tempo de reunir a família, viajar para visitar parentes distantes ou curtir as confraternizações com os amigos.

​Neste mês, o Brasil conta com uma programação diversificada que vai de feiras de artesanato e corridas de rua a espetáculos de luzes e grandes festas da virada, movimentando a economia e a cultura nas cinco regiões do país.

​Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, o período é estratégico para o setor. “Dezembro é o mês em que o brasileiro se reencontra com suas raízes e com as belezas do nosso país. Seja para apreciar a iluminação de Natal no interior, participar de eventos esportivos ou celebrar a chegada de 2026 em nossas praias e rios, o turismo se consolida como um grande gerador de emprego e alegria neste fechamento de ciclo”, afirma.

​Confira a seleção de eventos para curtir em dezembro:

​REGIÃO NORTE

A região aposta na cultura local e nas celebrações de fim de ano integradas à natureza amazônica.
​Rota das Pedras (Marabá/PA): Evento artístico e cultural que movimenta a cidade durante todo o mês, de 1º a 30 de dezembro.
​Festival das Pastorinhas (Parintins/AM): A ilha, mundialmente famosa pelos bois-bumbás, celebra a tradição natalina e folclórica das pastorinhas no dia 21 de dezembro.
​Réveillon do Parque Anauá (Boa Vista/RR): A capital de Roraima prepara uma grande festa para a virada do ano, entre 31 de dezembro e 1º de janeiro.

​REGIÃO NORDESTE

O Nordeste mistura a fé, o esporte e o orgulho da diversidade em sua programação de dezembro.
​Picos Run (Picos/PI): Para quem gosta de unir turismo e esporte, a cidade piauiense promove sua tradicional corrida no dia 12 de dezembro.
​Salvador Orgulho (Salvador/BA): Um evento vibrante que celebra a diversidade e a cultura na capital baiana, marcado para o dia 14 de dezembro.
​Natal da Esperança (Delmiro Gouveia/AL): O sertão alagoano se ilumina para celebrar o ciclo natalino de 16 a 22 de dezembro.

​REGIÃO CENTRO-OESTE

No coração do Brasil, as águas e as luzes de Natal são os grandes atrativos para os visitantes.
​Encontro Náutico Amigos do Sucuriú (Três Lagoas/MS): O turismo náutico ganha destaque neste encontro que movimenta as águas de Mato Grosso do Sul no dia 13 de dezembro.
​Natal Luz (Rio Verde/GO): A cidade goiana se transforma com decorações e apresentações culturais, de 15 de dezembro a 05 de janeiro.
​Natal Encantado e Réveillon (Paranaitá/MT): O município mato-grossense une as celebrações de Natal e a festa da virada em uma programação que vai de 05 a 31 de dezembro.

​REGIÃO SUDESTE

A região mais populosa do país oferece desde a maior feira de artesanato do Brasil até o charme das cidades do interior e do litoral.
​Natal de Luz (Armação dos Búzios/RJ): O charmoso balneário fluminense ganha ainda mais brilho com sua decoração especial, de 1º a 31 de dezembro.
​36ª Feira Nacional de Artesanato (Belo Horizonte/MG): Um dos maiores eventos do gênero na América Latina, perfeito para compras de fim de ano. De 03 a 07 de dezembro.
​13º Guararema Cidade Natal (Guararema/SP): Conhecida por sua beleza e preocupação ecológica, a cidade paulista realiza seu tradicional evento natalino de 04 de dezembro a 04 de janeiro.

​REGIÃO SUL

O Sul do país mantém viva a tradição dos natais iluminados e das grandes festas de virada ao ar livre.
​Sinos de Natal (Flores da Cunha/RS): A Serra Gaúcha celebra a magia do Natal com cultura e tradição durante todo o mês, de 1º a 31 de dezembro.
​5º Fantástico Natal de Castro (Castro/PR): A cidade paranaense encanta moradores e turistas com sua programação festiva de 02 a 23 de dezembro.
​Virada no Lago 2026 (Fraiburgo/SC): A “Terra da Maçã” prepara um espetáculo especial para receber o ano novo, de 31 de dezembro a 1º de janeiro.
​Para conferir a lista completa e mais detalhes sobre cada atração, acesse o Calendário Nacional de Eventos do Ministério do Turismo clicando AQUI.

(*) Com informações do MTur

O post Calendário de Eventos do Turismo para dezembro tem celebrações do fim do ano e chegada do verão apareceu primeiro em Comex do Brasil.

Estudos da ApexBrasil destacam Argentina e Colômbia como parceiros  estratégicos do Brasil em comércio e investimentos

Confira os Perfis de Comércio e Investimentos Argentina e Colômbia para orientar novos negócios

Da Redação (*)

Brasília – A ApexBrasil lança os estudos Perfil de Comércio e Investimentos Argentina e Colômbia, que apresentam uma análise estratégica das relações econômicas do Brasil com dois dos principais parceiros comerciais na América Latina. Os perfis destacam oportunidades para exportações, além de informações sobre acesso a esses mercados e investimentos entre o o Brasil e os dois países vizinhos.

No que diz respeito ao mercado argentino, os principais pontos do estudo revelaram que o Brasil é o principal país exportador para a Argentina, respondendo por 23,6% do market share. Além disso, destaca-se que o Brasil lidera o mercado nos cinco principais produtos que exporta para o país, que é parceiro estratégico no Mercosul.

Somente no período janeiro-outubro de 2025, nossas exportações para a Argentina alcançaram US$ 15,8 bilhões, superando o total de 2024 e crescendo 41,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os principais produtos exportados estão automóveis, caminhões, tratores, insumos de ferro e aço, papel e cartão, pneus e cacau. Ao todo, foi mapeada uma variedade de mais de 2.000 produtos como oportunidades comerciais.

Em relação à Colômbia, as oportunidades se destacam por ser um mercado em expansão e diversificação. Assim como a Argentina, o país também é um importante parceiro comercial do Brasil, tanto que a ApexBrasil possui 26 projetos setoriais com foco no mercado colombiano. Além disso, a Agência tem um Escritório (EA) em Bogotá desde 2012, evidenciando a importância do mercado colombiano para as empresas atendidas pela Agência.

O Brasil é o terceiro maior fornecedor da Colômbia, atrás dos Estados Unidos e da China. A Colômbia também tem o Brasil como o seu maior provedor em setores como papel e cartão e açúcares e melaços.

Para mais detalhes sobre cada um dos estudos, acesse aqui os Perfis Argentina e Colômbia.

Perfil Argentina

Perfil Colômbia

(*) Com informações da ApexBrasil

O post Estudos da ApexBrasil destacam Argentina e Colômbia como parceiros  estratégicos do Brasil em comércio e investimentos apareceu primeiro em Comex do Brasil.

A voz de Tóquio: liderança firme contra avanço autoritário chinês na Ásia 

Márcio Coimbra (*)

A ascensão de Sanae Takaichi ao cargo de primeira-ministra marca o encerramento da era da timidez diplomática do Japão. Ao declarar inequivocamente que uma agressão chinesa a Taiwan constituiria “situação de ameaça à sobrevivência” do seu país, Takaichi alinhou a política externa japonesa à dura realidade do século XXI: a segurança de Taiwan é, de fato e indissociavelmente, a segurança da Ásia. Esta postura não deve ser lida como belicismo, mas como um necessário realismo geográfico e estratégico.

A decisão da primeira-ministra de abandonar a tradicional “ambiguidade estratégica” em favor de uma “clareza tática” foi recebida com a previsível fúria de Pequim. As retaliações chinesas, que variam desde a suspensão de importações de produtos japoneses até o congelamento do turismo e uma retórica inflamada sobre ultrapassar “linhas vermelhas”, acabam por expor a fragilidade dos argumentos do vizinho comunista. Quando uma nação soberana reage a uma postura defensiva de um vizinho com coerção econômica e ameaças veladas, ela apenas valida a necessidade urgente dessa defesa. A liderança de Takaichi, ao recusar-se a ceder a essa chantagem, envia uma mensagem crucial ao mundo: o Japão não será refém de seu maior parceiro comercial quando sua existência estiver em jogo.

Essa audácia política não ocorre no vácuo, encontrando forte ressonância na renovada aliança com Washington e no apoio de uma comunidade internacional cada vez mais cautelosa com o expansionismo chinês. A comunicação direta com a Casa Branca sugere que Washington vê em Takaichi a parceira ideal para a manutenção de um “Indo-Pacífico livre e aberto”. Ao verbalizar o que muitos líderes ocidentais pensam, mas hesitam em dizer por temor econômico, o Japão assume a liderança política que condiz com seu peso global. No centro desta disputa está a recusa em aceitar a ficção diplomática de que a ilha democrática de Taiwan seria apenas uma simples província rebelde.

A análise técnica e jurídica corrobora a posição japonesa, pois Taiwan opera como um país pleno sob qualquer critério objetivo de direito internacional. A ilha preenche todos os requisitos da clássica Convenção de Montevidéu para a personalidade jurídica de um Estado: possui uma população permanente de 23 milhões de habitantes com identidade própria, detém território definido com fronteiras claras e jurisdição efetiva, é gerida por um governo democrático, funcional e autônomo que cobra impostos, emite passaportes e demonstra plena capacidade de estabelecer relações com outras nações. Ao tratar Taiwan como parceiro estratégico, Takaichi não está inventando uma nova realidade, mas apenas reconhecendo a existência de um Estado que possui suas próprias leis, forças armadas, moeda e plena autonomia.

Em última análise, a atitude de Sanae Takaichi representa um divisor de águas na geopolítica asiática. Diante das ameaças de Pequim, a resposta do Japão sob sua liderança não foi o recuo habitual, mas a firmeza baseada em princípios. Ao defender o direito de Taiwan de existir livre de coerção, a primeira-ministra defende também a ordem internacional baseada em regras, lembrando que a complacência com regimes expansionistas historicamente apenas convida a maiores agressões. O Japão posiciona-se agora não apenas como um observador ansioso, mas como um guardião ativo da liberdade e da estabilidade no Pacífico.

(*) Márcio Coimbra é CEO da Casa Política e Presidente-Executivo do Instituto Monitor da Democracia. Conselheiro e Diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig). Mestre em Ação Política pela Universidad Rey Juan Carlos (2007). Ex-Diretor da Apex-Brasil e do Senado Federal.

 

O post A voz de Tóquio: liderança firme contra avanço autoritário chinês na Ásia  apareceu primeiro em Comex do Brasil.

Tarifaço de Trump: decisão americana anima empresas mas clima nas relações com os EUA para 2026 é marcado por incertezas

Da Redação

Brasília – O Encontro Empresarial BR–US, realizado pela Amcham na terça-feira (25), marcou um ponto relevante na relação comercial entre os dois países em um ano que se tornou o mais desafiador da década. Após meses de tensões provocadas pelas sobretaxas aplicadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o setor privado avalia que o ambiente começa a mostrar sinais consistentes de melhora — embora persistam incertezas e negociações ainda em curso.

Na abertura, o presidente da Amcham, Abrão Neto, destacou que a eliminação das sobretaxas de 50% para um conjunto expressivo de produtos agroindustriais trouxe “um alívio importante” para segmentos que exportam cerca de US$ 4 bilhões ao mercado americano. Ele reforçou, no entanto, que aproximadamente 37% das exportações brasileiras ainda enfrentam tarifas de 40% a 50%, um patamar mais realista sobre o que resta a ser negociado e que demonstra o tamanho do desafio para a competitividade e previsibilidade das empresas.

As discussões refletiram uma percepção convergente entre especialistas, autoridades e lideranças empresariais: o momento é de avanço, mas a resolução completa do tema tarifário está diretamente condicionada ao calendário eleitoral de 2026 no Brasil e nos Estados Unidos e a renegociação do acordo com Canadá e México. “É importante aproveitar essa janela de oportunidade”, afirmou Neto, observando que o próximo ano tende a concentrar a atenção doméstica dos dois países, exigindo progressos ainda em 2025 e no início de 2026.

Solução antes das eleições de meio de mandato

O embaixador Roberto Azevêdo, ex-diretor da OMC, reforçou que a questão tarifária precisa avançar antes de o ciclo eleitoral americano ganhar força. “O horizonte de tempo é curto”, disse, defendendo que os próximos meses sejam utilizados para consolidar entendimentos.

O governo brasileiro também enfatizou a urgência. A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, afirmou que o país tem “pressa” em buscar novas exclusões tarifárias e reduzir alíquotas. Ela observou ainda que existe uma agenda de temas de interesse mútuo que pode ampliar a cooperação entre Brasil e Estados Unidos ao mesmo tempo em que melhora o ambiente de negócios doméstico. Entre eles, destacou propriedade intelectual, citada como exemplo de área capaz de gerar avanços de “ganho recíproco” para os dois países e destravar etapas importantes da negociação comercial.

Na análise dos setores afetados, ficou claro que, embora ainda existam itens do agro — como pescado e mel — sujeitos às sobretaxas, a imensa maioria dos produtos remanescentes é composta por bens industrializados. Esse é hoje o principal foco de atenção: trata-se de segmentos de maior valor agregado, fortemente conectados a cadeias produtivas longas e intensivos em emprego no Brasil. As entidades industriais relataram impactos significativos. A Abimaq apontou queda de 42% nas exportações de máquinas e equipamentos em outubro, enquanto a CNI destacou a dependência elevada de segmentos como metalurgia em relação ao mercado americano.

No campo das possibilidades de convergência, foram discutidos temas que podem compor soluções equilibradas para ambos os países. Abrão Neto mencionou oportunidades em minerais críticos, lembrando que os Estados Unidos buscam diversificar fornecedores e que o Brasil possui reservas significativas, potencial industrial e necessidade de investimentos para avançar em processamento e beneficiamento. Outras áreas citadas incluem cooperação energética e reforço em propriedade intelectual — temas com potencial de compor uma agenda positiva e pragmática.

O encontro ainda ofereceu aos participantes um panorama sobre o Plano Brasil Soberano e como ele pode ajudar empresas impactadas, diretamente com a área de Comércio Exterior do BNDES. Além disso, a EY apresentou possibilidades de planejamento tributário e aduaneiro que podem, temporariamente, trazer competitividade às empresas.

A avaliação final do encontro foi de que houve progresso relevante, melhoria no ambiente político e técnica nas conversas, mas com a consciência de que a janela para avançar é limitada. O setor privado permanece mobilizado e atento à evolução das negociações, reforçando a importância de uma solução abrangente que reduza incertezas, preserve competitividade e ofereça estabilidade ao comércio bilateral.

O post Tarifaço de Trump: decisão americana anima empresas mas clima nas relações com os EUA para 2026 é marcado por incertezas apareceu primeiro em Comex do Brasil.

Tarifaço de Trump: decisão americana anima empresas mas clima nas relações com os EUA para 2026 é marcado por incertezas

 Eliminação de tarifas pelos EUA traz “alívio importante”, mas 37% das exportações seguem enfrentando problemas, diz CEO da Amcham

Da Redação (*)

Brasília – O Encontro Empresarial BR–US, realizado pela Amcham na terça-feira (25), marcou um ponto relevante na relação comercial entre os dois países em um ano que se tornou o mais desafiador da década. Após meses de tensões provocadas pelas sobretaxas aplicadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o setor privado avalia que o ambiente começa a mostrar sinais consistentes de melhora — embora persistam incertezas e negociações ainda em curso.

Na abertura, o presidente da Amcham, Abrão Neto, destacou que a eliminação das sobretaxas de 50% para um conjunto expressivo de produtos agroindustriais trouxe “um alívio importante” para segmentos que exportam cerca de US$ 4 bilhões ao mercado americano. Ele reforçou, no entanto, que aproximadamente 37% das exportações brasileiras ainda enfrentam tarifas de 40% a 50%, um patamar mais realista sobre o que resta a ser negociado e que demonstra o tamanho do desafio para a competitividade e previsibilidade das empresas.

As discussões refletiram uma percepção convergente entre especialistas, autoridades e lideranças empresariais: o momento é de avanço, mas a resolução completa do tema tarifário está diretamente condicionada ao calendário eleitoral de 2026 no Brasil e nos Estados Unidos e a renegociação do acordo com Canadá e México. “É importante aproveitar essa janela de oportunidade”, afirmou Neto, observando que o próximo ano tende a concentrar a atenção doméstica dos dois países, exigindo progressos ainda em 2025 e no início de 2026.

O embaixador Roberto Azevêdo, ex-diretor da OMC, reforçou que a questão tarifária precisa avançar antes de o ciclo eleitoral americano ganhar força. “O horizonte de tempo é curto”, disse, defendendo que os próximos meses sejam utilizados para consolidar entendimentos.

O governo brasileiro também enfatizou a urgência. A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, afirmou que o país tem “pressa” em buscar novas exclusões tarifárias e reduzir alíquotas. Ela observou ainda que existe uma agenda de temas de interesse mútuo que pode ampliar a cooperação entre Brasil e Estados Unidos ao mesmo tempo em que melhora o ambiente de negócios doméstico. Entre eles, destacou propriedade intelectual, citada como exemplo de área capaz de gerar avanços de “ganho recíproco” para os dois países e destravar etapas importantes da negociação comercial.

Alívio no agro e apreensão na indústria

Na análise dos setores afetados, ficou claro que, embora ainda existam itens do agro — como pescado e mel — sujeitos às sobretaxas, a imensa maioria dos produtos remanescentes é composta por bens industrializados. Esse é hoje o principal foco de atenção: trata-se de segmentos de maior valor agregado, fortemente conectados a cadeias produtivas longas e intensivos em emprego no Brasil. As entidades industriais relataram impactos significativos. A Abimaq apontou queda de 42% nas exportações de máquinas e equipamentos em outubro, enquanto a CNI destacou a dependência elevada de segmentos como metalurgia em relação ao mercado americano.

No campo das possibilidades de convergência, foram discutidos temas que podem compor soluções equilibradas para ambos os países. Abrão Neto mencionou oportunidades em minerais críticos, lembrando que os Estados Unidos buscam diversificar fornecedores e que o Brasil possui reservas significativas, potencial industrial e necessidade de investimentos para avançar em processamento e beneficiamento. Outras áreas citadas incluem cooperação energética e reforço em propriedade intelectual — temas com potencial de compor uma agenda positiva e pragmática.

O encontro ainda ofereceu aos participantes um panorama sobre o Plano Brasil Soberano e como ele pode ajudar empresas impactadas, diretamente com a área de Comércio Exterior do BNDES. Além disso, a EY apresentou possibilidades de planejamento tributário e aduaneiro que podem, temporariamente, trazer competitividade às empresas.

A avaliação final do encontro foi de que houve progresso relevante, melhoria no ambiente político e técnica nas conversas, mas com a consciência de que a janela para avançar é limitada. O setor privado permanece mobilizado e atento à evolução das negociações, reforçando a importância de uma solução abrangente que reduza incertezas, preserve competitividade e ofereça estabilidade ao comércio bilateral.

O post Tarifaço de Trump: decisão americana anima empresas mas clima nas relações com os EUA para 2026 é marcado por incertezas apareceu primeiro em Comex do Brasil.

📍

Prêmio ApexBrasil e revista EXAME destaca empresas com impacto global e presença no cenário internacional

 

Da Redação (*)

Brasília – Pelo segundo ano consecutivo, a ApexBrasil e a EXAME se unem para reconhecer as empresas que geram impacto global e se destacam no cenário internacional, com o objetivo de reconhecer e celebrar as organizações que mais têm impulsionado o Brasil no mundo.

Serão premiadas as empresas, cooperativas, startups, comerciais exportadoras, entidades dos setores, fundos de participação e sociedades de investimentos que mais se destacaram com iniciativas transformadoras para o fortalecimento da posição do Brasil no mercado internacional.

CORREALIZAÇÃO: ApexBrasil e EXAME

APOIO: ApexBrasil e EXAME

PRÊMIO APEXBRASIL + EXAME

MELHORES  DOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS 2025

Celebrando as organizações que mais têm impulsionado o Brasil no mundo

Cerimônia de premiação

03 de Dezembro de 2025 as 18h

📍Local: Teatro B32 – R. Lício Nogueira, 92 – Itaim Bibi, São Paulo – SP, 04543-060

CATEGORIAS

CATEGORIA 1 – EMPRESA EXPORTADORA DO ANO – Micro, Pequenas ou Médias Empresas

Homenagear a empresa brasileira exportadora, classificada como Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EEP) ou Empresa de Médio Porte (EMP), que seja cliente ApexBrasil, e que tenha se destacado em seu processo de internacionalização.

Não haverá inscrição para esta categoria.

CATEGORIA 2 – EMPRESA EXPORTADORA DO ANO – Grandes Empresas

Homenagear a empresa brasileira exportadora, classificada como Empresa de Grande Porte (EGP) que seja cliente ApexBrasil e que  tenha mais se destacado em seu processo de internacionalização.

Não haverá inscrição para esta categoria.

CATEGORIA 3 – PROMOÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE:

Reconhece empresas exportadoras que adotam práticas inovadoras de sustentabilidade ambiental e social, promovendo o conhecimento cultural das populações tradicionais e o desenvolvimento das comunidades locais.

CATEGORIA 4 – DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Destaca empresas que impactam positivamente o desenvolvimento econômico, social e ambiental das regiões Norte e Nordeste, a partir da atividade exportadora.

CATEGORIA 5 – LIDERANÇA E DIVERSIDADE

Reconhece empresas exportadoras que adotam o compromisso público com a diversidade e a inclusão em sua liderança, promovendo a equidade de oportunidades e a valorização de grupos historicamente sub-representados.

CATEGORIA 6 – COOPERATIVISMO

Reconhece a cooperativa que mais se destacou na promoção da inclusão produtiva, geração de renda e desenvolvimento sustentável por meio da atividade exportadora, com impacto positivo nas comunidades envolvidas.

CATEGORIA 7 – INDÚSTRIA – Micro, Pequenas ou Médias Empresas

Reconhece empresas do setor industrial, classificadas como Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EEP) ou Empresa de Médio Porte (EMP), que adotaram estratégias e iniciativas impactantes para melhorar seu desempenho exportador, expandindo mercados e parcerias.

CATEGORIA 8 – INDÚSTRIA – Grandes Empresas

Reconhece empresas do setor industrial,  classificadas como Empresa de Grande Porte (EGP), que adotaram estratégias e iniciativas impactantes para melhorar seu desempenho exportador, expandindo mercados e parcerias.

CATEGORIA 9 – COMERCIAIS EXPORTADORAS

Reconhece comerciais exportadoras, cujas estratégias, iniciativas ou projetos tenham gerado impacto significativo no desempenho exportador

CATEGORIA 10 – SERVIÇOS – Micro, Pequenas ou Médias Empresas

Reconhece empresas do setor de serviços, classificadas como Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EEP) ou Empresa de Médio Porte (EMP), que adotaram estratégias e iniciativas impactantes para melhorar o seu desempenho exportador, expandindo a sua presença internacional.

CATEGORIA 11 – SERVIÇOS – Grandes Empresas

Reconhece empresas do setor de serviços, classificadas como Empresa de Grande Porte (EGP), que adotaram estratégias e iniciativas impactantes para melhorar o seu desempenho exportador, expandindo a sua presença internacional.

CATEGORIA 12 – AGRO – Micro, Pequenas ou Médias Empresa

Reconhece empresas do setor de alimentos, bebidas e agronegócios, classificadas como Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EEP) ou Empresa de Médio Porte (EMP), que adotaram estratégias e iniciativas impactantes para melhorar o seu desempenho exportador, expandindo a sua presença internacional.

CATEGORIA 13 – AGRO – Grandes Empresas

Reconhece empresas do setor de alimentos, bebidas e agronegócios, classificadas como Empresa de Grande Porte (EGP), que adotaram estratégias e iniciativas impactantes para melhorar o seu desempenho exportador, expandindo a sua presença internacional.

CATEGORIA 14 – PROMOÇÃO DIGITAL

Destaca empresas que utilizaram soluções digitais para impulsionar as suas exportações, melhorando o posicionamento de marca no exterior através de estratégias digitais inovadoras.

CATEGORIA 15 – STARTUP

Destaca startups que combinam inovação, sustentabilidade e impacto econômico e social, demonstrando adaptação e crescimento internacional.

CATEGORIA 16 – INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

Destaca empresas, com operação no Brasil, que investiu recursos estrangeiros no Brasil ou recebeu investimento estrangeiro direto, cujos investimentos tenham gerado impacto positivo econômico e social.

CATEGORIA 17 – DESTAQUE PROJETO SETORIAL AGRO

Reconhece o projeto setorial de alimentos, bebidas ou agronegócio, que melhor articulou ações de promoção comercial e fortalecimento da imagem do setor no exterior, com foco em resultados concretos de internacionalização, diversificação de empresas atendidas, sustentabilidade e abertura de novos mercados.

CATEGORIA 18 – DESTAQUE PROJETO SETORIAL INDÚSTRIA E SERVIÇOS

Reconhece o projeto setorial de indústria ou serviços, que melhor articulou ações de promoção comercial e fortalecimento da imagem do setor no exterior, com foco em resultados concretos de internacionalização, diversificação de empresas atendidas, sustentabilidade e abertura de novos merca

Categoria exclusiva para entidades setoriais

(*) Com informações da ApexBrasil

 

O post Prêmio ApexBrasil e revista EXAME destaca empresas com impacto global e presença no cenário internacional apareceu primeiro em Comex do Brasil.

Crescimento histórico do turismo nacional é destacado pelo ministro Celso Sabino em Seminário Esfera Rio de Janeiro

O evento reuniu lideranças políticas, empresariais e da sociedade para debater temas estratégicos para o desenvolvimento do país

Da Redação (*)

Brasília – O ministro do Turismo, Celso Sabino, participou nesta sexta-feira (28.11) do painel de abertura do Seminário Esfera Rio de Janeiro. O evento reuniu lideranças políticas, empresariais e da sociedade para debater temas estratégicos para o desenvolvimento do estado e do país, como segurança pública, turismo, cidades conectadas e soluções que integrem investimentos públicos e privados.

Em sua fala, o ministro destacou o momento histórico vivido pelo setor no Brasil. Segundo ele, o país está muito próximo de alcançar a marca de 10 milhões de visitantes internacionais até o final de 2025, resultado impulsionado por políticas públicas integradas, expansão da malha aérea, promoção internacional e maior articulação com estados e municípios.

“O turismo segue como um dos vetores mais dinâmicos da economia brasileira e desempenha papel essencial no desenvolvimento econômico e social. É um setor capaz de atrair investimentos, gerar emprego e renda e conectar soluções entre o público e o privado”, afirmou Sabino.

O ministro também ressaltou a importância estratégica do Rio de Janeiro para o turismo brasileiro. Apenas este ano, o estado já recebeu mais de 1,7 milhão de turistas estrangeiros, reforçando sua posição como uma das principais portas de entrada no país.

“O Rio de Janeiro é um cartão postal internacional. Turistas de diversas partes do nosso país e do mundo querem conhecer as belezas da cidade maravilhosa”, complementou.

O painel mediado pela CEO da Esfera Brasil, Camila Camargo Dantas, contou também com a presença do prefeito da capital carioca, Eduardo Paes. Em sua fala, Paes destacou a revitalização do Porto Maravilha como um marco para o turismo na cidade. “Sem dúvida essa revitalização foi um passo importante para que o Rio abraçasse ainda mais seus cartões postais”, afirmou o prefeito.

VITRINE

A cidade do Rio de Janeiro lidera o ranking global de destinos mais procurados para as festas de fim de ano. De acordo com levantamento da Embratur, a procura por voos internacionais para o Brasil no período cresceu 35,3%, com destaque para mercados da América do Sul e da Europa.

A pesquisa da Agência mostra que o Rio de Janeiro é o estado do Brasil mais desejado pelos viajantes internacionais entre 21 de dezembro de 2025 e 4 de janeiro de 2026, com um crescimento de 26% na reserva de passagens aéreas, em relação ao período equivalente do ano anterior. Para se ter uma ideia de que o País promete ter um Natal e Réveillon de sucesso em 2025, até 30  de setembro já foram emitidos 189.107 bilhetes aéreos de todo o mundo com destino ao Brasil, contra 148.957 em 2024, o que representa, até o momento, um crescimento de 27%.

TURISTRÔMETRO

O Brasil já registra 8 milhões de turistas internacionais viajando por diferentes destinos. Para acompanhar a entrada desses visitantes no país, a Embratur, com o apoio do Ministério do Turismo, instalou turistrômetros em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ). A partir de projeções de inteligência artificial, os painéis atualizarão, em tempo real, a chegada de novos visitantes até o Réveillon. A iniciativa visa dar visibilidade diária ao fluxo de visitantes estrangeiros, que já superou todos os índices da série histórica.

ESFERA BRASIL

O Esfera Brasil é uma organização criada para fomentar o pensamento e o diálogo sobre o Brasil, reunindo empresários, empreendedores e a classe produtiva. A missão é engajar líderes em prol do Brasil, gerando discussões que levem à construção de um país melhor. A Esfera Brasil atua como polo aglutinador do empreendedorismo nacional, promovendo diálogos entre empresas, governos e instituições e estimulando debates produtivos.

A participação do ministro no Seminário Esfera Rio de Janeiro reafirma o compromisso do Ministério do Turismo com políticas que fortaleçam o setor, ampliem oportunidades e impulsionem o crescimento sustentável em todo o país.

(*) Com informações do MTur

O post Crescimento histórico do turismo nacional é destacado pelo ministro Celso Sabino em Seminário Esfera Rio de Janeiro apareceu primeiro em Comex do Brasil.

Quando o sistema para: continuidade de negócios é a nova prioridade das empresas digitais

Sylvio Sobreira Vieira (*)

Um clique errado, uma atualização malsucedida ou uma falha em nuvem — e de repente o mundo corporativo trava. E não precisamos ir muito longe para buscar exemplos: em outubro passado, um apagão global causado por instabilidade no AWS afetou mais de 6,5 milhões de usuários e expôs uma verdade incômoda: a dependência tecnológica das empresas nunca foi tão grande, e sua fragilidade tão evidente. A continuidade de negócios, antes restrita a planos de contingência, tornou-se assunto de sobrevivência estratégica.

O incidente escancarou como um erro técnico pode paralisar economias inteiras. Bancos ficaram sem acesso a sistemas de pagamento, hospitais suspenderam atendimentos e companhias aéreas enfrentaram atrasos em massa. A interrupção, que durou poucas horas, custou centenas de milhões de dólares e deixou claro que nenhuma organização – nem mesmo as mais avançadas digitalmente – está imune a falhas. Nesse novo cenário, a pergunta que ecoa entre executivos e diretores de tecnologia é simples: quanto tempo sua empresa aguentaria parada?

A resposta, em muitos casos, é desconfortável. O custo médio de uma hora de inatividade de sistemas críticos já ultrapassa US$ 1,4 milhão em grandes empresas, segundo estudos internacionais. Falhas em serviços de nuvem, ataques de ransomware e interrupções de cadeia digital colocam operações inteiras em risco – e o prejuízo não é apenas financeiro. Quando o sistema para, param também a reputação, a confiança do cliente e a credibilidade institucional. Ainda assim, boa parte das organizações continua subestimando o problema, confiando em planos antigos e em uma ilusão de resiliência que raramente resiste ao primeiro teste real.

Falhas recentes e seus impactos financeiros

O apagão da AWS em outubro de 2025 não foi um ponto fora da curva — foi mais um episódio em uma sequência de falhas que vem testando a capacidade de reação das empresas. Poucos meses antes, em julho, uma atualização defeituosa em um software global de segurança havia derrubado mais de 8 milhões de computadores no mundo, afetando companhias aéreas, bancos e redes hospitalares.

Cada minuto de inatividade pode significar milhares de transações não processadas, contratos atrasados, clientes insatisfeitos e danos reputacionais duradouros. Estimativas recentes da New Relic apontam que o custo médio global de downtime ultrapassou US$ 25 mil por minuto em 2025, e que as grandes corporações já acumulam mais de US$ 400 bilhões anuais em perdas por falhas de TI. No Brasil, o cenário não é diferente: metade das empresas brasileiras admite prejuízos entre US$ 1 milhão e US$ 5 milhões por ano devido a interrupções tecnológicas, seja por erros humanos, panes em nuvem ou ataques cibernéticos.

O impacto também é estrutural. Uma falha em um serviço crítico de nuvem pode afetar simultaneamente milhares de negócios dependentes da mesma infraestrutura — e é isso que torna o risco tecnológico hoje tão sistêmico. Pequenas startups e grandes indústrias operam sobre as mesmas plataformas digitais, o que transforma um erro técnico isolado em um problema coletivo. A economia global, afinal, roda sobre sistemas interconectados — e a cada nova falha, fica mais claro que o elo fraco da cadeia digital pode estar em qualquer lugar.

Percepção e preparo: o grande descompasso da gestão

Apesar da frequência e do impacto dessas falhas, muitas organizações ainda acreditam que estão mais preparadas do que realmente estão. Pesquisas recentes revelam um descompasso preocupante entre a confiança da alta direção e a maturidade operacional das equipes responsáveis pela continuidade. Um levantamento global da PwC em 2025 mostrou que 46% dos executivos C-level se declaram “muito confiantes” na capacidade da empresa de reagir a incidentes tecnológicos graves — mas apenas 18% dos gestores técnicos compartilham dessa percepção.

No Brasil, esse distanciamento é ainda mais evidente. Segundo dados da Grant Thornton, 79% das companhias reconhecem estar mais expostas a ataques e falhas digitais do que há três anos, mas apenas 44% têm a alta administração diretamente envolvida na gestão de continuidade e cibersegurança. Em outras palavras, a maioria dos conselhos e diretorias ainda trata o tema como responsabilidade do setor de TI, não como parte essencial da estratégia corporativa.

A consequência é um ciclo de vulnerabilidade. Muitas empresas possuem planos de continuidade desatualizados, raramente testados e, em alguns casos, sem orçamento definido para recuperação de desastres. Pesquisas de 2025 indicam que apenas uma em cada dez organizações mantém um plano de continuidade operacional abrangente e ativo, e 43% admitem desalinhamento entre as estratégias de risco e os objetivos do negócio. O resultado é previsível: quando a falha acontece, a resposta é lenta, fragmentada e frequentemente improvisada — o que amplia o tempo de inatividade e os custos de retomada.

Governança, tecnologia, processos e cultura: a equação da resiliência

A continuidade de negócios não depende apenas de um bom plano técnico. Ela nasce da integração entre governança, tecnologia, processos e cultura — um equilíbrio que poucas empresas realmente alcançam. No nível de governança, o primeiro passo é deslocar o tema do departamento de TI para o centro da estratégia corporativa. Empresas mais maduras criam comitês de resiliência compostos por executivos de tecnologia, finanças, riscos e operações, com reuniões periódicas para revisar indicadores de disponibilidade e testar respostas a incidentes. Esse envolvimento direto da alta direção é o que diferencia organizações que apenas reagem de aquelas que antecipam falhas e mitigam perdas.

Do ponto de vista tecnológico, a lição é clara: prevenir é mais barato do que reparar. Infraestruturas distribuídas, observabilidade avançada e automação de resposta se tornaram pilares da continuidade digital. Relatórios recentes mostram que empresas que implementaram monitoramento full-stack — com visibilidade sobre cada camada do ambiente — reduziram pela metade o custo de incidentes críticos.

Da mesma forma, a redundância de dados e a replicação entre diferentes provedores de nuvem, antes vista como custo extra, passou a ser tratada como investimento em sobrevivência. O mesmo vale para práticas de backup imutável, segmentação de redes e restrição de acessos privilegiados, que hoje fazem parte da rotina das corporações com maior maturidade em segurança e disponibilidade.

Mas tecnologia sozinha não sustenta uma operação resiliente. É nos processos que a continuidade ganha forma. Planos de recuperação de desastres e de resposta a incidentes precisam ser vivos — testados, revisados e adaptados constantemente. As organizações que se destacam nesse aspecto realizam simulações regulares de falhas para avaliar o tempo de reação e a clareza das responsabilidades.

Cada simulação revela falhas humanas, lacunas de comunicação e dependências ocultas, permitindo ajustes antes que o cenário real aconteça. Esse tipo de exercício, cada vez mais comum em bancos e empresas de infraestrutura crítica, tem mostrado resultados expressivos em reduzir o tempo de parada.

Por fim, a cultura organizacional é o elemento que sustenta todo o sistema. Resiliência não se decreta — se constrói. Ela surge quando todos os colaboradores entendem que continuidade de negócios é responsabilidade coletiva, e não um plano guardado no servidor. Programas de conscientização sobre segurança, boas práticas de TI e treinamentos periódicos ajudam a criar o senso de pertencimento e urgência necessários para agir rápido diante de falhas. Empresas que cultivam essa mentalidade tendem a se recuperar mais rapidamente, porque a reação não depende de ordens hierárquicas: ela acontece de forma coordenada e natural.

A dependência tecnológica das empresas atingiu um ponto em que a continuidade de negócios deixou de ser uma escolha — é uma questão de sobrevivência. A cada incidente fica mais claro que nenhuma organização está imune a falhas e que o verdadeiro diferencial competitivo está na capacidade de reagir rapidamente. Empresas que tratam resiliência como parte da governança, investem em infraestrutura inteligente e cultivam uma cultura de preparo reduzem drasticamente o impacto das crises.

Em um mercado em que minutos equivalem a milhões, estar preparado é o novo seguro de reputação e receita. A continuidade de negócios não é mais um plano de contingência esquecido em gavetas: é uma disciplina estratégica que protege o valor, a confiança e a operação das empresas que sustentam a economia digital.

(*) Sylvio Sobreira Vieira, CEO & Head Consulting da SVX Consultoria

 

 

O post Quando o sistema para: continuidade de negócios é a nova prioridade das empresas digitais apareceu primeiro em Comex do Brasil.

Qual é o melhor destino turístico no Brasil para viagens domésticas? Uma pista: não é o Rio de Janeiro

Quer viajar e ainda não sabe para onde?

Da Redação

Brasília – O turismo no Brasil já bateu recordes históricos com quase 8 milhões de estrangeiros, com crescimento de 48% em relação a períodos anteriores, segundo dados da Embratur e do Ministério do Turismo.

Se for obrigado a escolher apenas um como o mais completo, icônico e visitado tanto por brasileiros quanto por estrangeiros, **o Rio de Janeiro segue imbatível**.

Por que o Rio de Janeiro é o grande campeão?

A Cidade Maravilhosa recebeu mais de 10,3 milhões de turistas. É o destino mais reservado por visitantes internacionais no Google em anos recentes e continua liderando.

O Rio mistura praia urbana (Copacabana, Ipanema), natureza (Floresta da Tijuca, Pão de Açúcar), cartão-postal mundial (Cristo Redentor) e cultura (samba, carnaval fora de época, Lapa). Nenhum outro lugar no Brasil entrega essa combinação tão explosiva em uma única cidade.

Ranking real de buscas e preferências dos brasileiros

Para viagens domésticas:

  1. Gramado (RS) – líder absoluto
  2. Porto de Galinhas (PE)
  3. Rio de Janeiro (RJ)
  4. Maceió (AL)
  5. Maragogi (AL)
  6. Natal (RN)
  7. Fortaleza (CE)
  8. São Paulo (SP)
  9. Jericoacoara (CE)
  10. Campos do Jordão (SP)
  11. Guapimirim (RJ)

Gramado destronou o Rio nas buscas dos brasileiros porque oferece clima europeu, Natal Luz (o maior evento natalino da América Latina), fondue, parques temáticos e segurança sendo perfeito para famílias e casais.

Melhores destinos por categoria

**Melhor praia do Brasil** → Maragogi (AL) – 1º lugar pelo segundo ano seguido, com as famosas Galés e piscinas naturais.

**Melhor praia do planeta (segundo rankings mundiais recentes)** → Baía do Sancho, Fernando de Noronha (PE) – eleita várias vezes a nº 1 do mundo.

**Melhor ecoturismo/aventureiro** → Bonito (MS) – flutuação em rios cristalinos continua imbatível.

**Melhor destino romântico/inverno** → Gramado/Canela (RS)

**Melhor destino de natureza extrema** → Lençois Maranhenses (MA) ou Chapada dos Veadeiros (GO)

**Melhor destino de luxo + sustentabilidade** → Fernando de Noronha

Tendências em tempos mais quentes

– Nordeste domina absoluto (8 dos top 10 mais buscados são nordestinos ou Rio).

– Ecoturismo e destinos sustentáveis explodiram: Bonito, Noronha e Chapada dos Veadeiros cresceram mais de 40% em buscas.

– Destinos emergentes: Búzios (RJ), Cajueiro da Praia (PI), São Miguel dos Milagres (AL).

O Brasil está vivendo seu melhor momento turístico da história. Escolha de acordo com o seu perfil.

 

O post Qual é o melhor destino turístico no Brasil para viagens domésticas? Uma pista: não é o Rio de Janeiro apareceu primeiro em Comex do Brasil.

Embrapa e a cannabis medicinal: um passo que pode mudar o setor

Michele Farran (*)

A recente autorização da Anvisa para que a Embrapa pesquise o cultivo de cannabis sativa ocorre em um momento de expansão do setor no Brasil. Segundo o anuário da consultoria Kaya Mind, o mercado nacional deve fechar 2025 com uma movimentação de R$ 971 milhões, enquanto o número de pacientes em tratamento com medicamentos à base de cannabis saltou para 672 mil. Esses dados mostram que o país não pode mais tratar a cannabis medicinal como um tema periférico.

Permitir que uma instituição pública com o prestígio da Embrapa conduza pesquisas estruturadas representa um avanço científico e regulatório. Essa etapa é essencial para que o Brasil desenvolva conhecimento próprio, genética adaptada às condições nacionais e protocolos agrícolas seguros — base indispensável para futuras discussões sobre cultivo regulado.

Do ponto de vista prático, essa pesquisa abre portas para resultados que podem transformar completamente o setor. A Embrapa poderá identificar cultivares mais estáveis e produtivas, desenvolver técnicas de plantio que reduzam custos, aprimorar formas de controle de qualidade e padronização, além de gerar dados robustos sobre segurança e eficácia dos compostos medicinais. Isso também cria oportunidades para que pequenas empresas, laboratórios e polos tecnológicos se conectem a uma cadeia produtiva nacional, incentivando inovação e competitividade.

A autorização também traz um impacto simbólico importante: reforça que a cannabis medicinal é, de fato, um tema de saúde pública. O respaldo de órgãos como a Anvisa e a Embrapa ajuda a reduzir o estigma que ainda envolve o assunto e oferece mais segurança a pacientes, profissionais e investidores. É um recado claro de que o país está preparado para tratar o tema com seriedade, técnica e responsabilidade.

Com pesquisas avançadas, o Brasil poderá ampliar o conhecimento sobre a planta, descobrir novas aplicações terapêuticas e desenvolver produtos mais acessíveis. Hoje, boa parte dos tratamentos depende de importações, o que encarece o custo final para as famílias. Um ecossistema produtivo nacional, baseado em ciência e regulação eficiente, pode reduzir preços e democratizar o acesso.

A decisão da Anvisa não encerra o debate — ela abre o caminho para uma nova fase. Se conduzido com rigor e transparência, esse movimento permitirá que o país avance para modelos de cultivo controlado, fortaleça sua indústria, gere inovação e finalmente coloque a cannabis medicinal em um lugar estratégico dentro da bioeconomia brasileira. É um passo que reconhece o presente e projeta um futuro mais justo, científico e acessível para todos.

(*) Michele Farran é empresária e fundadora da Cannabis Company, primeira farmácia do Brasil exclusiva para cannabis medicinal e com produtos à pronta-entrega.

 

O post Embrapa e a cannabis medicinal: um passo que pode mudar o setor apareceu primeiro em Comex do Brasil.