Após invadir o Brasil com seus carros elétricos, a China agora mira oficinas mecânicas e lojas de autopeças brasileiras

 

  • Metade dos 200 expositores da sexta edição da Rioparts é de empresas chinesas, boa parte trazendo novidades para veículos elétricos e híbridos
  • Evento traz as principais tendências da transformação automotiva no Brasil em quatro dias de negócios, inovação e conhecimento
  • Aberta nesta quarta (1), com entrada gratuita, Rioparts 2025 espera atrair mais de 15 mil pessoas até sábado (4)

Da Redação (*)

Brasília – Carros antigos, scooters elétricas e até o protótipo de um veículo, desenvolvido por estudantes de Engenharia da Baixada Fluminense, são alguns dos atrativos da  Rioparts 2025 – Feira da Indústria e Comércio de Autopeças e Reparação do Rio de Janeiro. Mas o que mais chama atenção é a forte presença da China: quase metade dos cerca de 200 expositores é de empresas chinesas especializadas no setor automotivo. Aberto nesta quarta-feira (1º de outubro), o evento deve receber mais de 15 mil pessoas até sábado (4) no ExpoRio Cidade Nova.

De acordo com os organizadores, as empresas chinesas vêm reforçar o perfil internacional e inovador da Rioparts, trazendo soluções que combinam tecnologia, qualidade e custo-benefício e ampliando as oportunidades para o setor de reparação e reposição automotiva no Brasil. Os expositores apresentam novidades e tendências em componentes elétricos, eletrônicos e equipamentos mecânicos e automotivos.

Além da forte presença chinesa, o evento conta com grandes nomes brasileiros e internacionais, apresentando soluções em peças, componentes e tecnologias para o aftermarket automotivo. Entre os expositores nacionais, estão os fabricantes de peças Doutor IE, Flex Smart,  Click Parts, Holyman, DF  Diesel, Sintech do Brasil, MIC, Aec Arranques, Motorlub, Wisa do Brasil e Engates Bruck. Dentre os distribuidores, destaque para empresas do Rio, como Fuscão Preto, Suporte Um, Vem Que Tem e Riolub. No setor de reparação, destaque para Engecass, Paccini e Pinho Diesel, entre outros.

“Esta combinação de players nacionais e internacionais reflete a força do Rio
de Janeiro no setor de reparação e reposição automotiva. Nosso objetivo é gerar
conexões de negócios, apresentar soluções inovadoras e consolidar a feira como referência no Brasil”, destaca Cássio Dresch, diretor comercial da Diretriz Feiras e Eventos, empresa organizadora da Rioparts.

Veículos elétricos, sustentabilidade e conectividade

O setor automotivo passa por uma revolução sem precedentes e a Rioparts 2025 é
palco privilegiado para acompanhar essa transformação. A feira traz os principais players,
marcas e especialistas para debater os rumos do mercado, com foco em veículos
elétricos, conectividade, sustentabilidade e novas demandas de consumo.

Além de novidades em autopeças, lubrificantes, eletrônicos e equipamentos, a feira traz palestras e debates sobre temas estratégicos para a cadeia automotiva, como logística e eficiência, mobilidade elétrica, sustentabilidade e inovação tecnológica.

Além de cases de sucesso em eletrificação e debates sobre infraestrutura de recarga,
micromobilidade e o futuro do transporte urbano, o evento traz um olhar estratégico
para montadoras, startups e empresas de tecnologia, reforçando a sustentabilidade
como vetor de crescimento do setor.

Entre os grandes temas em pauta, estão:

● Veículos elétricos e híbridos, cada vez mais presentes no Brasil e no mundo;
● Conectividade inteligente, com automóveis se transformando em verdadeiros
computadores sobre rodas;
● Exigências ambientais e regulação verde, que apontam para um futuro com
restrições aos motores a combustão;
● O novo perfil de consumo automotivo, em que sustentabilidade, transparência e
eficiência pesam nas decisões de compra;
● Impactos no aftermarket automotivo, que desafiam oficinas e distribuidoras a se
adaptarem às novas tecnologias.

(*) Com informações da Rioparts

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MDIC intensifica combate a importações irregulares e fortalece a concorrência justa para a indústria nacional

A Secex, que identificou as irregularidades, seguirá monitorando as operações, buscando a correta aplicação das tarifas e preservando a concorrência justa para a indústria nacional

Da Redação (*)

Brasília – A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) concluiu, em setembro, cinco investigações sobre indícios de irregularidades em importações brasileiras. As apurações foram abertas após denúncias de práticas que poderiam afetar indevidamente a concorrência no mercado nacional, como subdeclaração de valores e classificação incorreta de produtos.

Os processos envolveram telas interativas, telas metálicas, fios texturizados de poliéster, poliol (usado na fabricação de móveis, colchões, bancos automotivos e na construção civil) e ácido hialurônico. Em quatro dos cinco casos, foram identificados indícios de irregularidades, levando à inclusão dos importadores no regime de licenciamento não automático, que permite uma apuração detalhada das operações. Nas importações de telas interativas, não foram constatadas práticas inadequadas.

A adoção do regime de licenciamento não automático, baseada em gestão de riscos, está prevista no artigo 43 da Portaria Secex nº 249, de 4 de julho de 2023. Esse mecanismo permite verificar a autenticidade, a veracidade e a exatidão das informações e documentos apresentados pelos importadores na fase prévia ao despacho aduaneiro, em casos de suspeita de infração à legislação de comércio exterior vinculados a condições comerciais declaradas no processo de importação.

Objetivo é coibir irregularidades sem aumentar a burocracia

De acordo com a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, a atuação da Secex busca coibir irregularidades sem aumentar a burocracia para as empresas que seguem corretamente a legislação. “Apenas as empresas monitoradas pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) estarão sujeitas ao licenciamento de importação e deverão apresentar documentos como fatura comercial e catálogo técnico do produto. Quem comprovar a regularidade das operações segue com suas importações normalmente”, afirmou Tatiana Prazeres.

Os resultados foram compartilhados com a Receita Federal, no âmbito do Grupo de Inteligência de Comércio Exterior (GI-CEX). No caso do ácido hialurônico, utilizado em cosméticos e procedimentos estéticos, a denúncia indicava classificação incorreta da mercadoria na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), possivelmente para enquadrar o produto em um código com tarifa zero e evitar o pagamento da alíquota de 16,2% do Imposto de Importação. A Secex identificou indícios dessa prática e seguirá monitorando as operações, buscando a correta aplicação das tarifas e preservando a concorrência justa para a indústria nacional.

Denúncias de práticas que violem a legislação de comércio exterior podem ser registradas no portal do governo, seguindo as orientações disponíveis em: gov.br/siscomex.

(*) Com informações da Secex/MDIC

 

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A ascensão da IA Generativa está abrindo as portas para um novo boom de startups 

Fabiano Nagamatsu (*)

A ascensão da IA generativa está realmente impulsionando um novo boom de startups, tornando o empreendedorismo mais acessível, ágil e técnico do que nunca. Ferramentas que antes exigiam grandes equipes e meses de desenvolvimento podem hoje ser construídas com poucos cliques, graças à automação inteligente e aos modelos generativos.

Esse novo cenário já se traduz em números expressivos. A Bessemer Venture Partners, em seu relatório State of AI 2025, introduziu o conceito de crescimento “Q2T3” (quadruple, quadruple, triple, triple, triple), superando os benchmarks tradicionais da era SaaS.

Startups de IA agora quadruplicam sua receita recorrente anual nos primeiros dois anos e triplicam nos três anos seguintes. Esse ritmo acelerado só é possível graças à diminuição do tempo de desenvolvimento e das barreiras para lançamento de produtos impulsionada pela IA generativa (Google for Startups, Business Insider).

Mais do que teoria, esses padrões de crescimento estão sendo observados na prática: startups “Shooting Stars” atingem margens robustas (~60%), enquanto os mais ousados “Supernovas” chegam a US$ 100 milhões em ARR em apenas 1,5 ano.

No Brasil, a onda também está forte. Uma sondagem revelou que 68% dos profissionais brasileiros já usam ferramentas de IA no dia a dia, enquanto 90% acreditam que a IA melhora sua eficácia no trabalho e 84% estão entusiasmados com o futuro em que a IA é ferramenta (read.ai). Isso demonstra uma base cultural e operacional aberta à inovação tecnológica.

Do ponto de vista de investimentos, o ritmo também impressiona. Nos Estados Unidos, a captação de recursos para startups de IA cresceu 75,6% no primeiro semestre de 2025, totalizando US$ 162,8 bilhões — o segundo maior volume já registrado. As rodadas de IA responderam por 64,1% do total investido nesse período, destacando o empuxo do setor e a confiança dos investidores (Reuters).

No cenário global, exemplos como a Synthesia, que alcançou valuation de US$ 2,1 bilhões criando vídeos realistas com IA generativa, ilustram a força dessa tendência. A empresa recebeu US$ 180 milhões de investidores como New Enterprise Associates, demonstrando o apetite de capital para soluções criativas e baseadas em IA.

E enquanto o suporte à infraestrutura cresce, outros players facilitam a adoção da IA. Startups especializadas em integrar modelos de IA com sistemas legados estão recebendo atenção e dinheiro: Distyl AI levantou US$ 20 milhões, Cohere US$ 500 milhões e Glean Technologies US$ 260 milhões, refletindo o movimento de tornar a IA generativa funcional e útil no mundo real.

Nesse contexto, empreender se tornou não apenas mais ágil, mas também mais inclusivo. Profissionais que não são da área de tecnologia, como designers, médicos ou profissionais de RH, estão criando soluções digitais e produtos em IA com autonomia, agilidade e menor complexidade técnica.

No entanto, esse cenário de euforia exige cautela. Como ressaltado pela Bessemer, metas tão ambiciosas quanto Q2T3 são possíveis, mas podem ser frágeis. A saturação de mercado, produtos commoditizados e baixa diferenciação ameaçam a sustentabilidade dessas empresas. Mais do que lançar algo rápido, é essencial construir com propósito, performance e diferencial — usando a IA certa para o problema do cliente, não apenas a IA disponível.

Dessa forma, a ascensão da IA generativa certamente abriu as portas para uma nova leva de startups: mais rápidas, acessíveis e orientadas por tecnologia. Mas a verdadeira diferença está em saber escolher e montar a IA certa para cada negócio, garantindo que o brilho da inovação se transforme em diferencial competitivo durável.

(*) Fabiano Nagamatsu é CEO da Osten Moove, empresa que faz parte da Osten Group, uma Aceleradora Venture Studio Capital focada no desenvolvimento de inovação e tecnologia. Conta com estratégias e planejamentos baseados no modelo de negócio de startups. – ostenmoove@nbpress.com.br

 

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Como o shutdown dos EUA impacta o mercado na avaliação de especialista da Ebury

Matthew Ryan analisa paralisação do governo americano e suas consequências

Da Redação

Brasília – “O governo americano paralisou suas atividades por um recorde de 35 dias em 2018, em meio ao agora infame impasse entre o presidente Trump e os democratas sobre o financiamento de seu lendário muro na fronteira com o México. Como disse Mark Twain, a história não se repete, mas frequentemente rima. Aqui estamos novamente, desta vez com o “Trump 2.0” em impasse com o Congresso sobre a extensão dos subsídios de seguro de saúde”. A afirmação foi feita por Matthew Ryan, head de estratégia de mercado da Ebury

Segundo o analista, o dólar sofreu alguma pressão de venda, embora os investidores não devam perder o sono por enquanto — desde que vejam o fechamento apenas como uma interrupção breve, e não como uma paralisação prolongada das atividades federais. Um impasse duradouro, que se estenda por mais do que alguns dias, pode desencadear uma fuga para ativos de segurança, com o iene e o franco suíço bem posicionados para se valorizar.

Matthew Ryan destaca que “assim como em 2018, um confronto prolongado pode enfraquecer o dólar se os mercados passarem a acreditar que o shutdown prejudicará a economia dos EUA e poderá levar o Federal Reserve a cortar juros em um ritmo mais acelerado. Esse ainda é um cenário distante, mas os mercados estarão atentos a uma possível repetição do primeiro mandato de Trump”.

Em sua análise, o profissional da Ebury sublinha que “o dólar está sendo negociado levemente mais baixo em relação à maioria das moedas até agora nesta semana, o que pode ser atribuído basicamente às preocupações em torno do shutdown. Embora uma interrupção curta provavelmente seja ignorada pelos mercados e tenha impacto limitado no câmbio, um impasse prolongado, que dure mais do que alguns dias (ou até semanas), certamente aumentaria a incerteza e a volatilidade”.

Queda do dólar registrada em 2018 pode se repetir

O dólar perdeu 1,5% de seu valor durante o último shutdown, em 2018/2019 (que durou um recorde de 35 dias), e é totalmente plausível que vejamos uma repetição caso a situação atual se arraste de forma semelhante.

“Os dados divulgados ontem mostraram um quadro relativamente misto da economia dos EUA. As vagas de emprego subiram inesperadamente para 7,23 milhões em agosto, mas as demissões voluntárias (que tendem a crescer em períodos de expansão, sinalizando confiança dos trabalhadores em encontrar outro emprego) caíram novamente para 3,1 milhões — o nível mais baixo desde novembro. A confiança do consumidor também caiu e, em 94,2, está agora no ponto mais fraco desde abril”, afirmou Matthew Ryan.

Normalmente, todas as atenções estariam voltadas para a divulgação do relatório de empregos de sexta-feira, mas este (assim como outros dados oficiais do governo) será adiado até que um acordo seja alcançado em Washington.”

Comentário completo em relatório em inglês: https://go.on.ebury.com/G3FXUpdate_01.10.2025

 

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Japão estreia na ABAV Expo celebrando 130 anos de relações diplomáticas com o Brasil

Destino turístico está entre os que mais crescem no mundo, registrando recorde também no fluxo de visitantes brasileiros

Da Redaçõ (*)

Brasília – A JNTO – Organização Nacional de Turismo Japonês, órgão oficial do governo responsável por promover o Japão como destino turístico, anuncia sua primeira participação na ABAV Expo, um dos mais prestigiados eventos anuais do setor turístico brasileiro, e que é realizado pela ABAV Nacional – Associação Brasileira de Agências de Viagem.

Susumu Matsumoto, Diretor Executivo da JNTO em Nova York, responsável pelo mercado latino-americano, se mostra entusiasmado com a ocasião: “Este ano marca o 130º aniversário do Tratado de Amizade Brasil-Japão e por isso, a JNTO, em cooperação com o Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro, participa da histórica e tradicional ABAV pela primeira vez. Sentimos que é uma honra fazer parte e estamos muito felizes em promover nosso país em um palco de tanto prestígio.”

O executivo explica sua missão no evento. “Desejamos transmitir a todos o encanto de visitar o Japão, um país que oferece enorme variedade de atrações culturais e gastronômicas e paisagens arrebatadoras, seja pela natureza exuberante ou pela arquitetura de referência mundial. Temos estrutura e atividades para as quatro estações do ano, acolhendo visitantes com eficácia, segurança e uma hospitalidade característica, resultando em uma oferta de destino irresistível. Aguardamos com alegria a visita de profissionais do turismo ao estande do Japão”.

Em sua estreia na ABAV Expo, o Japão  reúne parceiros que irão proporcionar aos agentes de viagens excelentes contatos e negócios. Além do Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro, estarão representadas as agências H.I.S. Brasil e Quickly Travel, e as companhias aéreas ANA (All Nipppon Airways) e JAL (Japan Airlines).

O país registrou, de janeiro a agosto deste ano, 28 milhões de visitantes, batendo recordes históricos para o período. A presença de 85 mil turistas brasileiros em 2024 foi também a mais alta da história, fluxo que deve seguir crescendo, considerando a alta procura pelo destino, que apenas entre janeiro e junho deste ano já recebeu 52 mil viajantes do Brasil. (Japan Tourism Statistics)

O sucesso do Japão, de roteiros tradicionais a experiências exclusivas

Na quinta-feira, 9 de outubro, a JNTO promove um seminário que irá revelar o que torna o Japão tão bem sucedido como destino turístico, e o que os agentes de viagens devem saber para melhor promovê-lo junto a seus clientes. Fatores como alto nível de segurança e eficácia em transportes geram confiança para passear com tranquilidade, enquanto a diversidade sazonal amplia o leque de opções de pacotes ao longo de todo o ano. Cada estação exibe características específicas e atrações marcadas pela temporada, como os pratos típicos de cada época.

O seminário contará com a participação de Marina Tsuge, especialista que promove cursos e  viagens guiadas ao Japão. Marina traz na bagagem orientações valiosas para guiar as agências no desenvolvimento do destino, apontando os benefícios de conhecê-lo profundamente. Somando cada qual sua expertise, os parceiros H.I.S Brasil, ANA e JAL completam a sessão de 45 minutos que será uma introdução completa ao Japão. As inscrições devem ser feitas no site da ABAV Expo.

Além do conteúdo do seminário, a equipe da JNTO irá apresentar, em seu estande, aspectos pouco difundidos que farão toda a diferença no planejamento de viagens. Aprender sobre as características geográficas e climáticas do país permitirá identificar lugares com temperaturas frescas mesmo no alto verão, ou fugir do frio em pleno inverno.

As experiências genuínas também constituem um ponto forte, que agrega competitividade ao destino. Tais vivências podem ser acessadas nas regiões menos divulgadas, ou por meio de aspectos desconhecidos em locais famosos, como é o caso de Hiroshima. Susumu Matsumoto relata sua passagem recente pela cidade, neste ano em que o povo japonês relembra o 80o aniversário do bombardeio nuclear.

O diretor da JNTO explica que a atmosfera de paz é fundamental para o turismo, que, por sua vez, se torna um instrumento de aproximação entre os povos.

“Hiroshima é uma bela cidade, cercada por montanhas e rios, onde a gastronomia local e a vibrante vida noturna se destacam. Degustar o famoso okonomiyaki de Hiroshima e fazer compras nos mercados locais são parte essencial do roteiro. Em meio a outras atrações imperdíveis, os visitantes devem ir ao Itsukushima-jinja, famoso santuário sobre o mar, na ilha de Miyajima. Mas há algo além, profundo e tocante ao se visitar Hiroshima, razão pela qual indico deixar a cidade para o final de um roteiro pelo Japão. Após usufruírem de uma viagem com todos os seus encantos, os visitantes podem continuar a se deliciar em Hiroshima, adicionando, contudo, uma reflexão importante sobre o valor da paz, da segurança, do entendimento entre as diversas culturas. É sobre sentir a paz. É o chamado ‘turismo da paz’”, completa Matsumoto.

Um vasto conteúdo sobre turismo no Japão está disponível no website da JNTO e em suas redes sociais. A organização oferece também um atendimento gratuito e presencial para quem estiver planejando uma viagem ao Japão: o Desk de Informações Turísticas da JNTO atende na Japan House São Paulo (Av. Paulista, 52), aos sábados, domingos e feriados, das 10:00 às 19:00.

SERVIÇO

Evento:      ABAV Expo

Datas:        08, 09 e 10 de outubro de 2025

                   Seminário: dia 09 das 15:00 às 15:45

Local:         Riocentro, Av. Salvador Allende, 6555

Barra Olímpica, Rio de Janeiro

                   JNTO:  Rua L Estande 19  (Pavilhão SENAC)

Horário:     13:00 – 20:00 (visitantes)

Site:            https://abavexpo.com.br/

(*) Com informações da JNTO – Organização Nacional de Turismo Japonês

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Alckmin destaca avanços nas negociações com os EUA, parceria com a indústria e aposta em fim do impasse

Em reunião na CNI, ministro do MDIC destacou reversão de taxação para 8% das exportações impactadas e agradeceu o empenho do setor privado na defesa comercial brasileira

Da Redação (*)

Brasília – O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, destacou na terça-feira (30) a importância do trabalho conjunto entre o governo federal e o setor produtivo na defesa dos interesses comerciais brasileiros frente ao tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros.

Convidado a participar da reunião de diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Alckmin disse que o encontro entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos EUA, Donald Trump, na ONU, foi um passo importante que terá desdobramentos para resolver o impasse tarifário.

Em sua fala, o ministro do MDIC destacou resultados positivos já alcançados nas negociações. “Se pegar essas últimas quatro semanas, foram 8% das exportações brasileiras afetadas pelo tarifaço que saíram. 4% na celulose. Agora mais 4% de madeira e móveis”, explicou.

O vice-presidente ressaltou, ainda, o papel do setor produtivo nas negociações, mencionando a missão empresarial coordenada pela CNI a Washington, no início de setembro. “Foi muito importante a ida da CNI e da delegação de empresários aos Estados Unidos. A Amcham e a US Chambers também têm ajudado, então essa parceria é muito importante para nos ajudar a resolver essa questão,” disse Alckmin, agradecendo o presidente da CNI, Ricardo Alban, pelo “empenho do setor privado brasileiro e americano”.

Coordenando o Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, criado pelo governo federal para fazer frente à tarifa imposta pelos EUA, o vice-presidente realizou dezenas de reuniões com representantes de empresas brasileiras e norte-americanas para buscar soluções para o tarifaço.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou a preocupação com a defesa comercial brasileira em um momento em que diversos países estão aplicando políticas protecionistas e se reposicionando globalmente. Ele também ressaltou o diálogo entre os setores públicos e privado.

“Se falamos tanto em complementariedade entre o setor público e o privado, eles têm e precisam se complementar para serem eficientes e mitigar os hiatos. Queremos transformar os desafios em oportunidades e chegarmos a discussões construtivas. A possibilidade do encontro entre os dois presidentes demostra a força dessa convergência”, disse Alban.

(*) Com informações do MDIC

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Tarifaço de Trump: ‘O pior está por vir’, afirma produtor e exportador de manga do Vale do São Francisco

Alex Tenório lembrou que os Estados Unidos consomem 50% de toda a manga produzida no segundo semestre no Vale e tarifaço vai impactar agricultores

Da Redação

Brasília – “O pior ainda está por vir na região do Vale São Francisco”, afirmou o produtor rural, exportador, empresário e consultor Alex Tenório, sobre o tarifaço de 50% imposto pelo governo dos Estados Unidos para a importação de produtos brasileiros. Ele explica que os Estados Unidos consomem 50% de toda a manga produzida no segundo semestre na região e que os impactos serão sentidos não apenas na produção, mas também no crédito, nas operações financeiras de toda a cadeia produtiva e na qualidade da fruta.

Segundo a Embrapa, o Vale responde por cerca de 90% das exportações de manga no país. “É um mercado de enorme expressão para a região. O faturamento vai cair. Ainda não temos a dimensão das perdas, mas a conta vai chegar nos próximos meses. Os produtores já estão sentindo, já há empresas deixando a fruta no pomar, sem colher”, afirmou Tenório.

Ele disse que os prejuízos do tarifaço dos EUA vão chegar ao Vale do São Francisco em três meses, afetando a economia e toda a cadeia produtiva local, que é muito extensa. “Inclui desde o produtor até o operador logístico, o operador portuário, a indústria de papelão que projetou um número de caixas de embalagens que não será consumido”, disse.

Tenório acrescentou que o custo operacional do Brasil é muito alto e a operação logística absorve grande parte do retorno financeiro da manga. “Tem época em que vendemos a caixa de manga na Europa a 4 euros e a logística custa 3 euros”, disse. A soma do custo Brasil ao tarifaço torna o cenário ainda mais caótico, apontou.

Sem crédito

O produtor e empresário lembrou que o tarifaço não exerce pressão apenas no mercado produtor e distribuidor, mas também nas operações financeiras de toda a cadeia produtiva. “As instituições financeiras financiam a fruticultura. Com a redução das opções de mercado, o produtor perde o crédito, dando início a uma bola de neve. Há queda no emprego e toda cadeia funciona de forma mais lenta”, comentou.

Tenório citou que um distribuidor que comprava 10 milhões de quilos de manga para exportar para os EUA vai reduzir a quantidade pela metade porque o sistema financeiro reduziu as opções para esse distribuidor financiar suas operações. “A pressão que o empresariado do Vale do São Francisco está sofrendo com o tarifaço é muito maior do que o aumento da tarifa”, afirmou.

Além de reduzir as opções de mercado, a taxação de 50% sobre a manga tem um grande impacto porque a fruta já é um produto de baixo valor agregado, portanto, o produtor não consegue arcar com esse custo tão alto. “O mercado desaquecido resulta em frutas desvalorizadas. A fruta que não vai para o mercado dos Estados Unidos já está nos pomares das fazendas e vai ter que ir para outro lugar. Vai para o mercado europeu, ampliando a oferta. Quanto mais frutas no mercado, menor o preço”, apontou.

Desconfiança e queda de qualidade

O tarifaço impactou ainda a qualidade da manga, de acordo com o produtor e empresário. “O produtor perdeu a confiança já não está manejando tão bem sua cultura, o que impacta a qualidade da fruta. O clima é horrível, de medo e desconfiança e vai piorar muito nos próximos três meses”, disse.

Tenório defendeu que produtor rural no Brasil precisa ter acesso ao mercado e para isso são necessários acordos com países de forma diplomática. Ele disse que o tarifaço é uma variante que pode ser resolvida, ao contrário de outras como o clima e as chuvas, que não têm solução. “Com o clima, o produtor aprende a lidar porque não pode mudar. Mas a questão do tarifaço é política e pode ser resolvida”, afirmou.

O produtor rural e empresário comentou que o Vale do São Francisco, região geográfica do Nordeste brasileiro delimitada pela bacia do Rio São Francisco e abrangendo partes dos estados da Bahia e Pernambuco, gera mais de 250 mil empregos na agricultura e tem papel relevante para a economia local e nacional.

Tenório lembrou que o primeiro semestre deste ano já havia sido complicado para o agricultor porque ocorreu aumento da oferta de manga de países da África, do Peru e da República Dominicana. ”O produtor esperava melhorar os ganhos no segundo semestre e agora enfrenta o caos por causa da política”, lamentou.

Produção

Segundo a Embrapa, o Brasil produz aproximadamente 1,25 milhão de toneladas de manga por ano e ocupa a sexta posição entre os maiores produtores mundiais, atrás da Índia, Indonésia, China, Paquistão e México. A região do Vale São Francisco é a de maior produtividade no país, conforme a Embrapa, com média superior a 30 toneladas por hectare, que pode chegar a 50 toneladas em áreas mais adensadas, enquanto a média nacional é de 20 toneladas por hectare.

De acordo com a Embrapa, o Brasil exportou 266 mil toneladas em 2023, cerca de 90% produzidas no Vale do São Francisco. Embora a região colha a fruta o ano todo, o pico de produção costuma ser justamente no segundo semestre. O principal mercado da manga brasileira é a União Europeia, com o maior volume indo para a Holanda, devido ao porto de Roterdã. O segundo país que mais comprou a manga brasileira em 2023 foi os Estados Unidos, seguido da Espanha, Reino Unido e Portugal.

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Comércio Brasil-Chile tem novas regras para exportação. Conheça os detalhes aqui

As regras entram em vigor nesta terça-feira, dia 30 de setembro. Para aprofundar informações sobre o tema, a CNI disponibilizará uma cartilha com as mudanças e fará um webinar para esclarecer dúvidas e apontar como o setor privado pode aproveitar ao máximo as novas regras

Da Redação (*)

Brasília – A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lança, nesta terça-feira (30), cartilha sobre o Novo Regime de Origem entre Brasil e Chile. O material é um guia detalhado de como ampliar as oportunidades de negócios no mercado chileno.

O documento foi elaborado para apoiar empresas e entidades setoriais na adaptação às novas regras de exportação. No dia 2 de outubro, a CNI fará um webinar para a aprofundar o entendimento sobre o tema. A transmissão será às 11h, ao vivo pelo canal da CNI no YouTube.

Entre os assuntos abordados na cartilha estão as mudanças trazidas pelo novo marco regulatório sobre as regras de origem, que definem quando um produto é considerado originário de um país e, portanto, pode se beneficiar das preferências tarifárias em acordos comerciais.

O funcionamento dessas regras, os limites de uso de insumos de terceiros países, os novos modelos de prova e verificação de origem, além das atualizações alinhadas às práticas internacionais também serão pontos de destaque da cartilha.

Entre os benefícios das novas regas estão a simplificação dos cálculos, a flexibilização para setores estratégicos e a adoção de normas mais compatíveis com a logística atual.

Novo regime simplifica regras e introduz autocertificação  

Destacam-se entre as principais novidades do novo regime: a simplificação e modernização das regras de origem; cálculos mais simples para insumos importados utilizados na produção; maior flexibilidade nos percentuais de insumos de terceiros países — 40% (regra geral), 45% (alguns produtos) e 50% (setor automotivo); além da criação de um modelo híbrido de prova de origem, que permite tanto a autocertificação pelas empresas exportadoras quanto a emissão por entidades habilitadas.

Dados da CNI mostram que o comércio de bens entre os dois países é intensivo em produtos da indústria de transformação. Nos últimos 10 anos, o setor respondeu por 69,8% das exportações brasileiras para o Chile e 64,8% das importações vindas do país vizinho. O comércio bilateral é composto, majoritariamente, por insumos industriais, que representaram 48,2% da corrente de comércio no período. Bens de consumo duráveis e combustíveis responderam por 20,7% e 18,9%, respectivamente.

A gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI, Constanza Negri, avalia que a atualização das regras representa um passo decisivo para ampliar a previsibilidade e a competitividade dos produtos brasileiros no mercado chileno, reforçando a integração econômica bilateral.

“O Brasil e o Chile firmaram um dos primeiros acordos comerciais do Mercosul, parceria que também resultou no primeiro acordo de livre comércio moderno e abrangente em vigor para o Brasil. A modernização do regime de origem completa esse processo, tornando as regras mais simples, alinhadas às práticas internacionais e capazes de dar mais segurança às empresas brasileiras que atuam no mercado chileno”, afirma Constanza.

Webinar apresentará as mudanças 

Durante o webinar “Novo Regime de Origem Brasil–Chile”, especialistas vão detalhar as mudanças, esclarecer dúvidas e apontar como o setor privado pode aproveitar ao máximo as novas regras. O objetivo é apoiar as empresas brasileiras nesse processo de adaptação, garantindo que elas usufruam plenamente dos benefícios do acordo e ampliem sua participação no mercado chileno.

(*) Com informações da CNI

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Alckmin lança núcleo do PEIEX e apresenta o Pavilhão Brasil na Hannover Messe 2026 em São José dos Campos

As iniciativas são estratégicas para a internacionalização de empresas brasileiras. Em abril de 2026, o Brasil será “País-Parceiro Oficial” da Hannover Messe, evento que reúne mais de 130 mil visitantes e 4 mil expositores de mais de 60 países

Da Redação (*)

Brasília – O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) lançaram, na segunda-feira (29), o núcleo do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) e apresentaram o Pavilhão Brasil na Hannover Messe 2026, a maior feira industrial do mundo, em São José dos Campos (SP).

Em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Faculdade Sebrae e o Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos (PIT), a iniciativa simbolizou a conexão entre a capacitação de empresas para exportar e sua efetiva inserção nos mercados globais, especialmente no escopo da Nova Indústria Brasil, política industrial lançada pelo governo federal em 2024.

Ao anunciar simultaneamente a expansão do PEIEX em São Paulo e a preparação do Brasil como país parceiro oficial da Hannover Messe 2026, o governo federal reforçou a visão de que a qualificação é a porta de entrada para que empresas inovadoras conquistem espaço em cadeias internacionais de valor.

Durante sua fala, Geraldo Alckmin destacou a importância de criar competitividade e garantir oportunidades para exportações. “O comércio exterior é emprego e renda. Muitas empresas não sobrevivem apenas com o mercado interno. Muitas atividades precisam da exportação para ganhar escala e competitividade. Ao mesmo tempo, ela permite que pequenas empresas cresçam. Por isso, o foco no comércio exterior é fundamental e esse é o trabalho da Apex: promover os produtos brasileiros e atrair investimentos para o Brasil”, afirmou.

O evento contou com a presença do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), Márcio França; da diretora de Negócios da ApexBrasil, Ana Repezza; além de lideranças da ApexBrasil, do Sebrae, da Câmara Brasil-Alemanha (AHK) e da Hannover Messe.

Alckmin mencionou os eixos fundamentais das políticas públicas da Nova Indústria Brasil (NIB). “Para inovação, são R$ 110 bilhões disponíveis pelo BNDES, Embrapii e Finep, com juros de 4% ao ano. O segundo é a sustentabilidade. Já temos R$ 180 bilhões anunciados pela indústria automotiva em mobilidade verde. E o outro pilar central é a competitividade. Hoje, a idade média das máquinas da indústria brasileira é de 15 anos. Com a depreciação acelerada, damos condições para que as empresas renovem seus equipamentos em apenas dois anos, reduzindo custos, aumentando a produtividade e melhorando a eficiência energética. Isso é essencial para disputar mercado com a concorrência internacional”, detalhou Alckmin.

Qualificação para exportar

Criado em 2004, o PEIEX já apoiou mais de 30 mil empresas brasileiras, das quais mais de 20 mil eram de micro e pequeno porte. Entre 2017 e 2023, as empresas atendidas pelo programa exportaram cerca de US$ 3,6 bilhões para diversos destinos, com destaque para países da Ásia, Europa e América do Sul.

Em São Paulo, o programa está presente desde 2010 e já preparou mais de 3.900 empresas para o comércio exterior. O convênio vigente com o Sebrae-SP e a Faculdade Sebrae previa o atendimento de 2.425 empresas até 2027, considerado o maior número da história do PEIEX no estado. O núcleo de São José dos Campos foi estruturado para atender 100 empresas da região, reforçando a vocação industrial e tecnológica do Vale do Paraíba.

O vice-presidente ressaltou que o Vale do Paraíba tem papel estratégico para a indústria nacional: “Vocês estão no local correto. O Vale do Paraíba é a região mais industrializada do Brasil e uma das maiores do mundo, comparável ao Vale do Ruhr, na Alemanha. É um verdadeiro corredor de indústrias, que vai de São Paulo ao Rio de Janeiro, com aviões, automóveis, metalurgia, química, eletroeletrônica, alimentos e siderurgia”.

Hannover Messe 2026

Em abril de 2026, o Brasil será “País-Parceiro Oficial” da Hannover Messe, evento que reúne mais de 130 mil visitantes e 4 mil expositores de mais de 60 países. O Pavilhão Brasil, coordenado pela ApexBrasil, ocupará 2.000 m² em halls temáticos dedicados às áreas de automação, máquinas e equipamentos, indústria digital, robótica, energia e sustentabilidade.

Com expectativa de reunir cerca de 450 representantes brasileiros, a participação representará uma vitrine da Nova Indústria Brasil, com destaque para inovação, tecnologia, sustentabilidade e digitalização. Além da exposição em espaço premium, as empresas terão acesso a rodadas de negócios, matchmaking exclusivo, promoção internacional e apoio institucional, ampliando as possibilidades concretas de acesso a novos mercados.

Conexão estratégica

Ao reunir em um mesmo evento a qualificação de empresas por meio do PEIEX e a apresentação do Pavilhão Brasil na Hannover Messe 2026, a ApexBrasil reforçou sua estratégia de apoiar a indústria nacional desde a preparação inicial até a projeção internacional. A agenda conectou o fortalecimento da base produtiva brasileira com oportunidades globais de alto impacto.

Ana Repezza, diretora de Negócios da ApexBrasil, informou que 98% do mercado mundial está fora do Brasil. “É o programa de capacitação e qualificação PEIEX que vai apoiar as empresas que queiram começar a exportar, realizando toda essa jornada: adaptação de produto, fluxo de caixa, certificações, mudança de rótulo. O consultor ajuda a trilhar todo esse caminho”, concluiu.

(*) Com informações da ApexBrasil

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KPMG: 76% das empresas permanecem em estágios iniciais ou intermediários de implementação de ESG

Da Redação (*)

Brasília – A pesquisa “Índice ESG de Maturidade de Asseguração de 2025” realizada pela KPMG revelou um dado inédito: 76% das empresas ainda permanecem em estágios iniciais ou intermediários na implementação de práticas ESG (da sigla em inglês, meio ambiente, social e governança). O levantamento entrevistou 1.320 executivos e membros de conselhos em diversos setores e regiões globais, representando, em conjunto, uma receita média de US$ 16,8 bilhões.

Segundo o estudo, as organizações que se destacam em práticas de sustentabilidade e governança apresentam três diferenciais claros: forte engajamento do conselho, uso avançado de tecnologias digitais e integração estratégica dos fatores ESG às operações.

Em contrapartida, empresas em estágio inicial ou intermediários ainda enfrentam desafios significativos, como estruturas de governança limitadas e sistemas de dados pouco desenvolvidos.

“Qualidade da informação para apoiar a tomada da decisão é e seguirá a ser o tema da década. Para isso, é preciso ter sistemas de gestão e governança de qualidade. A Asseguração é um ingrediente que complementa esse esforço. O fato de 76% das empresas estarem em estágios iniciais ou intermediários é preocupante e deve servir de alerta também para as empresas brasileiras”, destaca a sócia líder de ESG na KPMG nas Américas, Nelmara Arbex.

KPMG aponta cinco ações-chave para acelerar ações ESG:

O estudo ainda destaca cinco ações estratégicas para as empresas acelerarem a maturidade em ESG.

1-Fortalecer a governança: incorporar a supervisão das questões ESG no nível do conselho, garantindo a responsabilização pela identificação do risco, pelo monitoramento do desempenho e pela preparação e divulgação de informações.

2- Desenvolver as habilidades e competências necessárias: investir em conhecimento interno para interpretar padrões, gerenciar dados e interagir efetivamente com provedores de asseguração.

3- Aprimorar os sistemas de gerenciamento de dados: desenvolver sistemas robustos para coletar, validar e relatar métricas ESG que atendam aos requisitos de grau de asseguração.

4- Adotar tecnologias digitais: aproveitar plataformas, painéis e ferramentas de inteligência artificial aplicada ao ESG para simplificar os relatórios e melhorar a qualidade dos dados.

5- Envolver a cadeia de valor: estender as práticas ESG a fornecedores e parceiros para garantir consistência e credibilidade em todas as divulgações.

“O estudo da KPMG mostra que acelerar a maturidade em ESG não é apenas uma questão interna, mas de transformação estrutural. Fortalecer a governança, investir em competências internas, aprimorar a gestão de dados, adotar tecnologias digitais e engajar toda a estrutura desde o os conselheiros até os funcionários são passos que permitem às empresas não apenas reportar, mas gerenciar riscos e oportunidades de forma integrada e confiável”, aponta o sócio líder de asseguração da KPMG no Brasil e na América do Sul, Sebastian Soares.

(*) Com informações da KPMG

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